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Os cinco voltavam pra casa cambaleando pela rua. Pedro já estaria no chão se não estivesse sendo carregado por Henrique. Depois de alguns minutos andando eles chegaram na casa do Henrique, entraram e foram para o seu quarto. Henrique pôs alguns colchões no chão para os outros se deitarem e partiu para o banheiro e pôs um short leve para dormir, se deitou e dormiu

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Dias depois

O dia de ir para a escola chegou e Henrique já havia arrumado uma mala com algumas roupas para levar, sua mãe fez questão de o ajudar a arruma-las.

Henrique achou estranho o fato de a escola mandar um carro para busca-lo, deduziu que a escola deve ser super rica e então não questionou mais. O motorista saiu e colocou sua mala no porta-malas do carro e abriu a porta para Henrique entrar. Sua mãe foi até ele e deu um abraço nele e se despediu. O carro deu partida e ele seguiu para a escola.

Ao chegar lá e descer do carro, se deparou com uma instituição enorme com aspectos parecidos com uma prisão.

- isso parece mais uma prisão - falou para si próprio

Henrique pegou a sua mala e ele começou a caminhar em direção ao portão e o viu se abrindo na medida em que se aproximava. Avistou cerca de 15 pessoas no que ele poderia dizer ser o pátio.

- olha só gente, o cabelo de fogo - ouviu uma voz conhecida e se virou vendo Jade e os outros

- vocês também vieram pra cá que bom - Henrique pronunciou e se aproximou deles

- espero que nós compartilhemos o mesmo quarto - Pedro passou por ele carregando a sua mala e indo na direção das outras pessoas

Henrique e os outros o seguiu. Mais pessoas chegaram e os portões se fecharam. Havia uma espécie de palco e um homem subiu lá e começou a saudação

- sejam todos bem vindos à E.M ou se preferir Escola Militar - a voz grave do homem ecoou por todo o pátio - esqueçam tudo o que viveram fora daqui, pois suas novas vidas começarão a partir de hoje

- não sei o que vai mudar nessa vida de merda - uma voz soou entre os alunos e logo alguns se afastaram revelando um garoto alto e de cabelos loiros

- irão saber a verdade por trás dos muros - o homem respondeu sem tirar os olhos do garoto

- eu não tô afim - o garoto se virou indo em direção ao portão pelo qual entrou

- ninguém sai daqui a hora que quiser - um sorriso diabólico se formou na boca do homem

- quer saber, vão todos se fuder eu não estou nem aí para esse tal muro

- esse cara está arranjando um problemão pra ele - Pedro falou próximo ao ouvido do Henrique lhe causando arrepios

- é...Eu também acho - falou olhando o garoto tentando abrir o portão

- apaguem ele - o homem falou com a expressão séria

O garoto sentiu algo espetar o seu pescoço e automaticamente pôs a mão para ver o que era. Tirou uma espécie de agulha de seu pescoço e sua visão escureceu e ele apagou.

O Último Anjo (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now