REVENGE - TWO

Caleb tenta aprontar com Zack

Caleb

Cheguei no quarto do meu pai, abri a porta com calma e entrei.

Me aproximei e fiquei olhando para ele.

Sobre a penteadeira estava a maquiagem da mamãe, queria rir pelas coisas que passaram pela minha cabeça.

Me aproximei da penteadeira, peguei o batom, e o pincel que a mamãe passa no rosto.

Peguei o batom na mão tirei a tampa, girei até aquela coisa gosmenta ficar para fora.

Fui até o papai e levei o batom ao seus lábios, ele agarrou minha mão, provocando em mim um grito, ele me jogou na cama e passou a fazer cócegas em mim.

- O que pensa que iria fazer, seu monstrinho?

- Para, pai... - eu não conseguia conter suas mãos e de parar de rir. - Eu só estava brincando.

Papai me encheu de beijos e me soltou, o batom da mamãe ficou destruído.

- Ops! - fiz careta ao ver que fizemos uma lambança.

- Tudo bem... A gente leva o edredom ao tintureiro e compramos um batom novo.

- A mamãe vai fica uma fera.

- A mamãe tá esperando você na cozinha. - Nos encaramos.

Papai olhou para o lado e bufou.

- Me diz que a maluca da sua mãe não está cozinhando?

Comecei a rir, papai voltou a me jogar na cama e brincar comigo.

*********

Zack

Tomei um banho rápido, Caleb ficou na minha cama assistindo desenho, ele ficou encantado com a tv que sai debaixo da cama e é de 50polegadas, disse que não vai mais sair do quarto.

- Vamos descer garotão. - disse abotoado a camisa.

Caleb desligou a tv e ela foi para debaixo da cama lentamente, deu risada, aquilo era um espetáculo para ele.

Cheguei na cozinha e Erin estava de costas para mim, apoiei as mãos em seus ombros.

- Fugiu da nossa cama?

Dei um beijo no topo da sua cabeça.

- Queria fazer aquele suflê que você e o Caleb amam. Sabia que ele também adora suflê de chocolate com queijo?

- Hummm... A anos não como isso... Mas não devia estar fora da cama.

- Você dormiu a noite toda! - Erin sorriu vitoriosa. - Você é lindo dormindo.

senti meu rosto pegar fogo, olhei para Tim e Hellen que tentaram disfarçar.

- Obrigado pelo lindo, mas isso não justifica sua teimosia em não descansar. - Falei em tom baixo e perto de seu ouvido. - Então!... eu quero comer meu suflê.

- Me ajuda a levantar? - Ela se apoiou em mim, e se pôs de pé. - Ficar nessa cadeira de rodas é exaustivo.

- Segurei Erin pela cintura e a beijei.

- Acha que consegue se comportar nessa cadeira dentro de uma semana? Eu adiei a festa por sua causa... Quero você linda, porque vamos apresentar Caleb a sociedade. - Pisquei para ela.

- Dr Esteban não disse que eu tinha que ficar restrita a ela. Posso ficar de pé, só não consigo andar ainda a perna dói muito. E não vejo a hora de me livrar disso também. - ela apontou a faixa em sua cabeça.