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26 viu um homem se aproximar da sua fêmea. A agarrou e rosnou para ele.

- Ela é minha, humano.

David se assustou um pouco. Emilly pigarreou.

- se acalme, homem grande, ele é meu amigo... trabalha comigo... - 26 se aproximou dele e o cheirou, fazendo uma careta

- ele tem cheiro de sexo... e tem cheiro de uma fêmea prenha.

David sorriu surpreso.

- minha mulher esta grávida... e bem, ela está muito ... hãm...

- quer tranzar de vez em sempre -Emilly completou para o amigo. -você esta bem?

- sim. Já me atenderam. Tem paramédicos aqui. Vou chama-los... -ele apontou para as três mulheres sentadas no chão, um pouco atrás de Emilly e 26. Elas olhavam maravilhadas para o céu. Emilly sorriu. - elas precisam logo de cuidados. Vocês também.

Um paramédico, Carlos, apareceu os oferecendo máscaras de oxigênio.

- o que tenho que fazer com essa coisa, minha fêmea? - Ele puxou ela para se sentar ao seu lado.

- eu não sou sua fêmea, homem grande. Sou sua amiga - ele fez uma careta, que ela achou fofa. O paramédico achou assustadora.

- só precisa colocar isso no nariz... Vai limpar seu pulmão... -Emilly olhou para o paramédico, que os olhava com curiosidade - então, o senhor tem remédio pra dor de cabeça? tô morrendo de dor aqui...

26 largou a máscara de oxigênios e a abraçou com carinho. A encaixou em seus braços e acariciou seu ombro.

- morrendo? você não pode morrer... não pode me deixar - a olhou com os seus olhos exóticos, tristes - eu vou cuidar de você... juro.

- hãn... Senhor? Ela não esta morrendo de verdade... - Carlos pegou a máscara que 26 tinha deixado cair e o entregou novamente- foi só uma expressão de dizer que esta com uma dor de cabeça forte... - Carlos a olhou - não tenho remédios aqui...

26 a agarrou forte, não querendo solta-la. Emilly pôde ouvir as batidas altas do seu coração. Ela o abraçou de volta para conforta-lo.

- tudo bem, tudo bem... -ela acariciou as costas músculosas e firmes dele. - agora, use a máscara... você vai melhorar.

Eles foram encaminhados para uma ambulância ali perto. Emilly sentou ao lado de 26. Ele a abraçou assim que ela ficou ao seu lado. Emilly fechou os olhos quando a dor de cabeça veio. Era mais intensa que das outras vezes.

- seu nome é 26, certo? - ela perguntou cansada.

- sim. Eu não sei o seu... - ele murmurou.

- Emilly. É bom conhecer você, apesar das circunstâncias... - eles sorriram. 26 encostou sua cabeça na dela, o que fez ele se contorcer um pouco, já que ela era mais baixa que ele.

Emilly viu muitas ambulâncias e viaturas ali. As luzes vermelhas a incomodavam demais, aumentando sua dor de cabeça.
Outro paramédico chegou sorrindo.

- Eles gostaram das luzes vermelhas - comentou para Carlos. Ele cumprimentou Emilly e 26 rapidamente  - vou ligar as luzes dessas... É bom vê-los sorrindo.

Carlos checou a pressão de 26 depois checou a dela. Ela estava cansada demais para levantar um braço. Sentia-se gelada, mas sua cabeça parecia queimar.

- Sua pressão esta muito baixa... esta se sentindo tonta? - ela assentiu sendo abraçada mais forte por 26 - tente permanecer acordada, ok?

Emilly sentia sua cabeça bater como as batidas do coração. Antes de desmaiar, viu os olhos de 26.

Sad [ Atualizado]Where stories live. Discover now