Capítulo 46

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Alice

Entramos no restaurante e optamos primeiro beber apenas um suco e depois pedir a comida, clara como sempre pediu de morango já eu de maracujá ambos nossos favoritos. Sentamos numa mesa um pouco afastada de todos para assim termos privacidade de nossas conversas e assim poder matar a saudade uma da outra.

- Então. - Ela diz tomando um gole do suco. - Quais as novidades de Nova Iorque? - Olho pra ela e sorriu lembrando dos bons momentos.

- Mágico desde que fomos pra lá Thomas e eu temos nos divertido lá é maravilhoso. - Apoio os braços na mesa enquanto ela me olha atenta a tudo que digo.

- Que bom amiga, fico feliz por você e pelo Thomas... Quem diria que no final vocês estariam noivos. - Ambas rimos com o comentário dela.

- Né... Mas que bom que ficamos eu o amo muito, ele entrou na minha vida de uma hora pra outra e já se tornou importante nela e agradeço a Deus por isso, por ele ter colocado ele na minha vida. - Ela segura minha mão na mesa e sorrimos uma pra outra.

- Mas e o pedido de casamento como foi? - Ela pergunta sendo a curiosa que sempre foi.

- Foi melhor do que um dia eu imaginei que seria... Acredita que ele me levou a três lugares diferentes e chiques só para a gente aproveitar a tarde e depois de tudo isso a surpresa do pedido estava num hotel. - Ela abre a boca num "O" e sorri. - E foi tão lindo que o quarto e a cama estavam com pétalas de rosa e um escrito " Casa comigo? " foi tão mágico que eu choro toda vez que lembro. - Falo e sinto uma lágrima de alegria e emoção cair sobre meu rosto.

- Isso se chama amor amiga e fico feliz de ouvir que ele é um perfeito cavalheiro com você, afinal você merece tudo de bom na vida. - Sorriu pra ela e seguro sua mão.

- Obrigada amiga você merece tudo em dobro também, assim como eu espero que o Juliano esteja te tratando como você merece. - Digo e ela abaixa a cabeça rindo.

- Acredite amiga, quando nos conhecemos eu cheguei a odiar ele deis do dia que eu bebi tanto na sua casa e que depois acordei com ele deitado na cama comigo, aquele dia minha vontade era de matar ele mas me controlei e mandei ele embora. - Ela dá uma gargalhada e eu riu. - Depois disso ele começou a me perseguir e me bajular e claro como duas pessoas ambas do sexo oposto não podem ser amigos sem existir uma atração física e deu no que deu e foi assim que começamos a nos pegar.

- Eu sabia bem lá no fundo que talvez vocês teriam um caso, mas não achei que seria sério a ponto de você ficar grávida. - Digo sorrindo e ela bufou baixinho.

- Pois é... Ainda tem o pior ele acha que só porque eu estou grávida eu não posso fazer mais nada da vida, ele não me deixa levantar para ir no quintal de casa ou para ir na padaria que ele já vem atrás. - Diz e vejo que ela está irritada. - Esses dias mandei ele ir pra puta que pariu e ficamos dois dias sem nos falar direito. - Arregalo os olhos e começo a rir.

- Achei que eu era pior MAIS VOCÊ GANHA DE MIM. - Digo as últimas frases um pouco alto de mais e ela me fuzila com o olhar.

- Alice cala a boca. - Diz me fazendo rir.

Conversamos mais um pouco e resolvemos pedir nossa comida eu pedi arroz, feijão e uma bela lasanha já Clara pediu um risoto com um pedaço de lasanha e comemos tudo por que a comida estava muito boa. Depois que rachamos a conta mesmo ela não querendo fazer isso e eu a ter obrigada, saímos do restaurante e decidimos ir a uma praça que íamos sempre quando éramos mais jovem. Ela para o carro na frente da praça e vamos pra dentro do parque e nos sentamos numa espécie de arquibancada que tem ali e ficamos falando sobre o futuro.

- ... Mas você acha que talvez a gente consiga educar nossos filhos juntos. - Ela me olha e ri.

- Não sei amiga, pra isso a gente teria que morar juntas e acho que duas amigas completamentes loucas e dois homens loucos pela nossa segurança por conta da gravidez de baixo do mesmo teto... Acho que não daria certo.

De Repente Amor (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora