Um.

34.2K 1.7K 2.4K
                                    

ooi, eu resolvi repostar essa história que estava perdida um tempão aqui. Que saudade de escrever.

Castiel estava de costas para Dean, desabotoando a blusa e sorrindo, ciente de onde tudo aquilo iria parar.

- Dança para mim, Cas. - Dean disse e levantou da cadeira indo na direção do menor e beijando sua nuca.

- Você é tão ridículo. Se queria meu corpo nu era só se declarar. - Ele disse rindo e virando para empurrar Dean para o sofá perto da cama, pressionando seu abdômen com o pé e mordendo o lábio inferior,  provocando. - Esse é o seu desejo, Dean?

- Você perdeu, Cas. Você começou isso porque quis. E tem mais, se quiser parar, eu não vou te obrigar a seguir com isso. - E então Castiel continuou a tirar a roupa, ficando apenas com uma cueca preta, dançando do modo mais provocante que ele podia. E ele podia.

- Eu comecei isso, Winchester. Eu vou terminar. - Ele ligou a música no próprio celular e engatingou até o sofá.

- Então começam aqui os meus desejos. A idéia foi sua, as consequências são suas.

- Você disse que isso não era um desejo. Esse eu vou fazer por cortesia.

Mais cedo. 

- Vamos fazer uma aposta, Dean! - Castiel disse pulando no sofá do apartamento que eles dividiam com Samuel e Gabriel.

- Você bebeu? - Dean perguntou e jogou uma almofada no menor. - E pare de pular no sofá, você não tem cinco anos.

- Não, eu não bebi, Dean. Vamos fazer uma aposta, nós sempre nos divertimos nessas apostas. - Ele disse e sentou perto do menor. 

Dean e Castiel eram amigos desde sempre. Havia aquela tensão sexual forte entre eles. E uma ou duas vezes, quando entrava a bebida e sumia a sanidade, eles já tinham tido ótimos momentos.

Mas aparentemente eram apenas momentos.

Momentos que eles não se importariam em relembrar. 

Dean tinha um longo histórico, mas Castiel seria sempre a sua melhor transa.

Castiel, Gabriel, Samuel e Dean. Melhores amigos desde que o mundo é mundo. Desde que o céu e o mar são azuis. Azuis como a cor favorita de Dean. Azuis como os olhos do pequeno Cas. 

Eles dividiam um apartamento a dois anos, os quatro moravam perto dos pais de Castiel. Chuck dúzia que seu bebê não podia ir tão longe.

Se ele soubesse o quanto seu bebê já havia feito o Winchester gritar.

- Ok, vamos esperar Gabriel e Samuel chegarem do mercado e vamos fazer a primeira aposta do ano! - Dean disse se rendendo ao menor. 

- Nananinanão, uma aposta só nossa, já é dia três de janeiro e nós só tivemos dor de cabeça. Vamos apostar algo bom. - Ele disse levantando no sofá novamente.

- O que você quer apostar, Castiel? - Ele puxou o menor para o seu colo. - E pare de pular no sofá, você não tem cinco anos!

- Uma aposta, sete desejos.

- O que vamos fazer dessa vez? Aposta sobre o jogo?

- Tiro ao alvo. - Castiel sorriu, ele sabia que perderia. E era o que ele queria.

Ele sabia que os desejos de Dean seriam quentes. E ele estava em chamas.

- Tem certeza, Cas?

- Pegue as facas, eu vou pendurar o alvo. - Ele disse sorrindo.

Quarenta minutos depois Dean não tinha errado nenhuma jogada e Castiel só tinha acertado duas. 

- Quais são os seus desejos, Dean? - Ele disse puxando os braços de Dean para que ele se sentasse no sofá.

- Eu tenho tempo, Castiel. E sete desejos não são algo que nós fazemos sem pensar... Eu vou aproveitar bem.

Você nem imagina o quão bem você irá aproveitar.

A porta se abriu e por ela passaram os dois que faltavam na casa, com as compras do mês.  Eles deixaram as sacolas na mesa e deitaram no chão da sala, logo estavam os quatro no chão da sala, olhando para um ventilador de teto que parecia lento demais.

- Então foi assim, e porra, eu pensei que fosse morar ali. - Samuel contava tão indignado sobre a grande fila no mercado.

- é um exagero, a fila não estava tão grande assim, mas e vocês, o que fizeram até agora? - Gabriel perguntou chutando a perna de Dean.

- Tiro ao alvo. 

- Apostaram dinheiro? - Samuel era louco por apostas.

- Algo assim. - Castiel disse e se levantou indo em direção ao quarto de Dean, que o seguiu.

- Sabe o que eu estava pensando? - Dean perguntou do batente da porta.

- O que?

- Porque você não dança para mim, Cas? 

- Esse é o seu desejo? 

- Não, ainda não, só queria que você dançasse para mim mesmo..  - Ele disse e o pressionou na parede.

- Eu posso resolver isso...

" Castiel estava de costas para Dean, desabotoando a blusa e sorrindo, ciente de onde tudo aquilo iria parar..."

Agora.

A música tocava sensual e lenta, algo como ser bom para você e dançar pata você.

A música não era muito importante. Castiel era.

Os quadris balançando e os olhos azuis focados no verde. E quando chegou ao sofá  sentou no colo do maior, rebolando devagar e adorando lembrar o poder que tinha sobre Dean.

Era sempre assim.

Quando Castiel tinha o controle da situação, Dean apenas arfava e o apertava.

Eles eram sempre atraídos um para o outro e quando estavam juntos era uma explosão.

Era sempre bom demais, forte demais, certo pra caralho.
Eles eram bons no que faziam.

- Me beija.

- Eu tenho os desejos aqui, Castiel. 

- Amanhã você vai pensar nos desejos. E eu espero que sejam bons.  Mas agora me beija.

Dean levantou do sofá com Castiel no colo e o mesmo circulou seus quadris com as pernas.

Ele o prensou na parede e beijou, fazia um mês desde a última vez e todas as exigências estavam ali.

- Eu quero você.

- Eu quero você.

E as roupas foram tiradas em uma velocidade absurda, a cama não precisou ser usada.

Em pé e em um bom ângulo. Fazendo Castiel gemer como uma vadia, aquele não foi o primeiro desejo. Aquilo foi para lembrar o que era bom.

E quando gozou três vezes naquele noite, possivelmente sendo ouvido por seu irmão, deitou ao lado de Castiel e sorriu.

Eles eram do caralho.

Era difícil parar.

- Eu sei qual é o meu primeiro desejo.

Sete desejos. Where stories live. Discover now