seis.

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Câmera.
Chicote.
Algemas.

Era tudo que Castiel viu na cama de Dean quando entrou no quarto. Ele sorriu, lembrando da promessa que Dean havia feito.

Ele sabia que Dean não pegaria leve essa noite e ele mal podia esperar para que o outro chegasse logo dá oficina.

Castiel trancou a porta novamente e correu para sala. Com aquele sorriso de um criança que meche nas coisas dos pais e sabe que, eventualmente, será pego.

- eu conheço você... - Gabriel disse sentando ao lado do menor, com um prato de brigadeiro. - que cara é essa?

- se eu te contar, você não acredita. - ele começou a comer com o irmão.

- tente.

- acho que essa noite eu vou apanhar. - Castiel disse sorrindo como um gato.

- você se meteu em uma briga?

- não, não desse jeito. - ele sorriu.

- Castiel, sua vadia! Apenas me dissesse que eu não gostaria de saber. Você e Dean estão cada vez mais estranhos. Isso é quase fixo. Acho que é quase um relacionamento. - ele sorriu e mudou de canal. - vou avisar Samuel que é melhor não dormimos aqui essa noite.

- isso seria bom.

O dia estava quente, Castiel tomou um bom banho, e se deitou na cama. Contou todas as voltas que o ventilador no teto deu, e agradeceu por não depender exclusivamente disso.

Ele caiu no sono e só acordou quando haviam beijos sendo distribuídos por sua nuca. Ele adorava quando Dean o acordava assim.

- eu estava com saudades... - Dean falou o abraçando.

- você está estranho, carinhoso demais. - Castiel o abraçou. - você parece estar constantemente se despedindo.

Dean sentiu o coração apertar. Céus, não.

- como foi seu dia no serviço? - ele apertou o ombro do maior.

- eu passei o dia todo pensando em você... Foi um dia longo.

- para mim também.  Vamos brincar? Eu acho que sei como tirar seu estresse de um dia longo.

- eu vou tomar um banho. Você vai me esperar, sem roupas e de joelhos perto da cama. Tudo bem?  É o meu desejo.

- sim.

- sim, o que?

- sim senhor.

Quando Dean saiu do banho, apenas com uma toalha na cintura e algumas gotas d'água escorrendo por seu corpo. Sorrindo ao ver Castiel do modo como ele havia mandado.

- você fica lindo assim. Obediente.

Castiel não respondeu. Ele ainda não podia falar. Dean não havia permitido.

Ele caminhou até a cama e ligou a câmera. Pegando o chicote na cama e passando pelas costas do outro. Arrepiando.

- debruça na cama, amor. - ele pediu firme.

Castiel obedeceu prontamente.

E Dean bateu uma vez, apenas para ver Castiel gemendo.

- coloca as mãos para trás. - ele  algemou Castiel.

Ele arranhou as costas do mesmo e o bateu novamente com o chicote.

Uma. Duas. Três. Quatro. Tantas vezes que depois disso Castiel perdeu a conta.

As mãos presas nas costas e totalmente exposto ao outro. Já estava vermelho e tão excitado. Aquilo mexia com​ sua sanidade.

- porque você não vira e me chupa? - ele puxou os cabelos do outro e o forçou a ficar de joelhos.

Fodendo a sua boca. Rápido. Fundo. Tocando a garganta.

- eu amo sua boca. Amo o quão bom você é para mim, Cas. - ele o puxou novamente para cama e viu o outro sorrir quando soltou suas algemas.- eu vou foder você agora.

- por favor... - Castiel gemeu rebolando para o outro. - eu quero agora, por favor.

Ele beijou o menor e sorriu entre o beijo. O penetrando.

- Castiel. Você é o meu único desejo. - forte, fundo, duro.

Castiel era tão bom para Dean.

- eu não consigo parar, eu nunca consigo parar...- Castiel gemeu arranhando as costas do maior. 

Vai e vem. Vai e vem. Forte.

Dean apenas ia fundo e mais fundo.

E quando chegaram ao ápice, juntos, não havia dúvidas de que aquilo era certo demais.

- eu te odeio demais. - Castiel disse o abraçando. - eu não vou sentar por uma semana.

- você vai sentar para mim. Porque sou eu quem tem o poder aqui.

Sete desejos. Où les histoires vivent. Découvrez maintenant