Where Does The Time Go

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Dinah on

-D-Mac.- Camila chamou-me, apertando sua pequena bolsa em seu ombro, seus olhos se dirigiam para o chão de vez em quando. Ela se encolheu quando ela envolveu seus braços em torno de si, sua respiração engatinhando em sua garganta como ela tentou desesperadamente manter o equilíbrio.

Camila não havia estado aqui desde o quinto ano. Ela não se empurrou para dentro dessa árvore, já que tinha dez anos. Camila não havia conseguido subir o velho carvalho em sete anos. A última vez que Camila tinha resistido os perigos da árvore frágil, ela tinha cinco polegadas mais curta, tinha um dente dianteiro quebrado e realmente acreditava que seus pais se amavam.

-Dinah.- Camila tentou  mais uma vez, pressionando a palma da mão contra o frio da janela olhando atentamente enquanto Dinah se agita na cama.

-Psst.- Ela continuou a bater na janela desesperada para ganhar a atenção de Dinah, a brisa fria da meia-noite enviando arrepios por todo o corpo. -Dinah

Um pequeno sorriso apareceu no rosto de Camila enquanto assistia a amiga dela se afastou da cama, esfregando momentaneamente o cabelo antes de se concentrar na janela.

Dinah não hesitou, correndo instantaneamente para a janela, soltando-a tão rápido quanto conseguiu

-O que está acontecendo?- Sua voz estava arranhada, o cabelo de pé em todos os lados. Era quase 3 da manhã, os efeitos da festa apenas desgastando Dinah. -O que está errado?

Camila não falou, a morena simplesmente deixando cair sua pequena mochila no final da cama de Dinah antes de rastejar debaixo dos cobertores.

-Eu vou pegar o refrigerante e as bananas.- Ela se moveu silenciosamente em seu quarto, curvando-se para alcançar seu mini frigorífico. Elas tinham um entendimento não escrito. As cinco delas fizeram. Elas eram esses tipos de amigas. O tipo de amigas que podiam pendurar as casas uns dos outros e nunca falar uma palavra. Eles eram o tipo de amigos que podiam ter conversas completas com apenas uma aparência simples ou duas. Ao longo da sua amizade, eles aprenderam. Aprendeu a consolar uns aos outros. Aprendeu a ler as expressões dos outros. Inclinou-se para se fazer sorrir. Como se fortalecer. Mais confiante. Ao longo dos anos, elas aprenderam não apenas como ser uma amiga uma da outra. Mas como ser uma família um para o outro. -Laranja ou Coca-Cola?

Dinah perguntou segurando as duas latas de refrigerante em suas mãos quando ela voltou para sua cama, sentando-se suavemente ao lado de Camila. A morena ainda não falara, seu corpo coberto inteiramente sob o edredom. -Por que eu ainda me incomodo em perguntar?

Dinah perguntou a si mesma, balançando a cabeça quando ela se aproximou de Camila, descansando contra a cabeceira da cama quando ela abriu rapidamente o refrigerante de laranja. Ela olhou para a gota de cobertores que era sua melhor amiga, seus lábios se formando ao redor da lata de refrigerante enquanto tomava um pequeno gole.

-Vamos falar sobre isso?

-Não ... não agora ...- Sua voz estava fraca e quebrada. Dinah tinha ouvido isso antes. Já havia ouvido esse desespero antes. Ela ouviu quando o pai de Ally perdeu seu emprego. Ela ouviu quando Normani começou a lutar em matemática, a professora ameaçando falhá-la. Ela ouviu isso no gemido de Lauren quando as duas se separaram. Ela ouviu isso em Camila. Ouvi-lo sempre que Camila falou de seus pais. Dinah já sabia do que se tratava. Dinah já sabia o que estava perturbando seu melhor amigo. Foram seus pais. Sempre foi.

-Tudo bem.- Dinah encolheu os ombros colocando a lata gelada de coca na mesa de cabeceira ao lado da banana, sabendo muito bem que Camila ficaria com fome em questão de momentos. -Então não falaremos, vamos sentar em silêncio.

I Hate U, I Love U (Laurinah)Onde histórias criam vida. Descubra agora