Samantha?!

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Notas:

Olá amorzinhos ♡
Espero que gostem do capítulo e boa leitura ☆
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Pov Lica.

- Vamos, Lica; eu não quero ir a esse jantar sozinha. - Clara puxa meu pé, cubro ainda mais meu rosto com o travesseiro.

- Eu não quero ir. - Digo. - É algo familiar. - Ela tira o travesseiro do meu rosto, olho pra ela.

- Meu pai te adora. - Diz.

- É, mas sua mãe não. - Digo e me sento; ela se senta também, de frente pra mim.

- Não é verdade. - Continua negando. - Você é minha melhor amiga, vamos, faz isso por mim. - Pede e faz beicinho.

- Ok. - Reviro os olhos, ela me puxa para um abraço.

- Obrigada. - Agradece sorrindo.

(...)

- Veja pelo lado bom, Lica. - Clara diz baixo, apenas pra mim ouvir no banco de trás.

- Qual? - Questiono no mesmo tom.

- "Tecnicamente você vai dormir na minha casa". - Usa aspas e sorri de forma maliciosa, a encaro confusa.

- Mas eu vou dormir na sua casa. - Digo.

- Poderia dormir em outro lugar... - Diz; odeio quando ela não é direta; como vou entender?

- Ou poderia dormir na Samantha. - Ela diz e ri, isso chama atenção do meu pai, que dirige.

- Quem é Samantha? - Meu pai pergunta, engulo em seco.
Será que ele ouviu tudo?

- Minha prima. - Clara é mais rápida que eu.

- Samantha Lambertini. - Ele enche a boca pra dizer o falso nome. - Seria uma honra conhece-lá. - Completa.

- Não deveria ter mentido. - Sussurro, meu pai já voltou sua atenção pra estrada.

- Não menti; o nome dela é realmente Samantha. - Ela sussurra também.

- Que coincidência. - Digo.

- Pensei a mesma coisa. - Ela dá de ombros.

(...)

- Boa noite, Luís. - Meu pai diz quando o pai de Clara abre a porta de seu apartamento.

- Boa noite, Edgar. - Eles apertam a mão um do outro. - Entrem. - Nos dá passagem; olho séria pro meu pai, era um lance familiar e só estou aqui por Clara, não quero que ele se intrometa nisso apenas pra conseguir mais um investidor.

- Eu tenho um compromisso. - Meu pai diz depois de olhar em seu relógio. - Fica pra próxima. - Sorri para o homem e depois me encara. - Te vejo na escola amanhã. - Diz. - Foi muito bom te ver, Luís. - Eles se cumprimentam de novo e meu pai se afasta.

Clara já havia entrado, na verdade, nem a vi entrar, então faço o mesmo com minha mochila nas costas.

Adentro a sala e só Clara está no sofá mexendo no celular.

- Ela não chegou? - Pergunto colocando a mochila no chão.

- Ainda não. - Luís surge. - Malu foi busca-lá. - Ele diz. - O jantar já está quase pronto. - Completa.

- Ótimo, estou morrendo de fome. - Clara diz, ela está tão entendiada quanto eu.

- Seja educada. - O pai da garota pede.

17 não é 18.Where stories live. Discover now