mine | nate maloley [2]

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— Nós ainda não pensamos em nada e eles
provavelmente já estão saindo de casa! — Disse Amy, frustrada.

— Pelo amor de Deus! Temos 6 cabeças pra nada? Vamos pensar! — Digo, me jogando na cama.

— Que tal a gente ir até Washington, invadir a casa branca e roubar uma cueca do presidente? — Perguntou Becca, animada, como se fosse a melhor ideia que alguém poderia ter.

A olhamos com tédio.

— 5 cabeças, eu quis dizer. — Me corrigi. Rebecca bufou.

— Podemos andar peladas e bêbadas pela rua mais movimentada de Miami. — Sugeriu Mary.

— Alguma coisa possível, que não sejamos presas e nem acabe com a nossa integridade, por favor. — Pontuou Emma.

— Como assim, Leo? É sério? Os meninos da sua república querem realmente fazer isso? — Escutamos uma voz feminina do nosso corredor, nos fazendo focar a atenção na mesma e nos entreolhando. — Isso vai entrar pra história! Eles são loucos?

Corremos até a porta, saindo do meu dormitório e o de Becca. A menina desligou o telefone, percebendo nossa presença.

— Por algum acaso, docinho, você está falando de qual república? — Perguntou Emily.

— Daquele prédio na rua de trás dos dormitórios femininos. Vocês não estão sabendo que os meninos do sexto andar fecharam todo o edifício e estão dizendo até que subornaram policiais para festa que vão dar?

Eu e as meninas arregalamos os olhos.

— Merda! Esses mil dólares já são deles! — Resmungou Amy.

— Não são nada! — Exclamou Emma. — Eu vou te dar 100 dólares, 50 pra você, 50 pro teu amigo. Ele mora nesse prédio, certo? — A menina confirmou. — Então, você vai fazer ele garantir que chegue no ouvido dos meninos que nós alugamos uma boate, contratamos gogo boys e strippers, conseguimos drogas com a gangue mais perigosa de Mimai, que inclusive irá também.

— Tudo bem. — Ela deu de ombros, recebendo o dinheiro e saindo.

— Nós vamos mentir? — Perguntou Mary.

— Por enquanto, sim. Precisamos que eles acreditem que temos todo arquitetado até realmente acharmos algo foda pra fazer. — Explicou.

— O Matthew não podia arrumar uma paixonite melhor. — Zombou Becca. Emma bufou.

— Nós vamos conseguir esses mil dólares, custe o que custar! — Diz Emily, determinada.

m a l o l e y

— Sua amiga fez o serviço? — Perguntei ao Leo.

— Fez, as meninas já estão cientes da festa falsa de vocês e... — Seu celular apitou, o fazendo pegar e guardar no bolso depois de alguns segundos, nos olhando apreensivo. — De acordo com minhas fontes, elas vão fazer uma coisa realmente porra louca!

— O que? — Nash levantou do sofá com rapidez.

— Alugaram uma boate, contrataram strippers e gogo boys, compraram drogas da gangue mais perigosa e os chamaram para festa também.

— PUTA MERDA! — Berrou Gilinsky. — Eu não acredito que elas vão ganhar da gente!

— Que porra de gogo boy é essa? — Murmurei irritado.