CAPÍTULO 6 - LONGE DEMAIS

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AVISO

Oi, gente! Como vocês viram no capítulo "APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA DE POSTAGEM", eu prometi postar dois capítulos por semana, às quartas e sábados. De acordo com esse planejamento, o capítulo 6 deveria ter ido ao ar no sábado passado e o capítulo 7 deveria ter ido ontem. Acontece que esse cronograma acabou ficando puxado pra mim. O livro ta todo pronto, sim, mas eu to revisando os capítulos antes de postar e fazendo algumas mudanças. Alguns capítulos pedem mudanças menores, outros precisam de mudanças maiores que levam mais tempo pra serem feitas.

Essas mudanças não afetam quase nada no enredo. Só são alguns aperfeiçoamentos no texto, nos diálogos e no comportamento de alguns personagens, baseadas em uma leitura crítica que recebi logo depois de postar o capítulo 1. Lembra que na apresentação eu falei que mandei o livro pra algumas instituições? Então, a Agência Página 7 foi uma delas, e embora não tenham aceitado trabalhar no meu livro, enviaram várias sugestões pra eu melhorar a história. Só que, como eu já tinha começado a postar aqui no Wattpad, decidi continuar enquanto coloco essas sugestões em prática.

Sendo assim, vou alterar o cronograma pra me dar mais tempo de editar cada capítulo. Ao invés de dois capítulos por semana, passaremos a ter um só, e sem data específica. Esse é o jeito que faço com os vídeos do Ficçomos, e funciona por lá. Lembrando que toda vez que posto um capítulo novo, eu divulgo no Instagram e no Twitter. É só procurar Wlange Keindé nessas redes que vocês vão me achar.

Espero que não fiquem chateados. Vou tirar o cronograma do capítulo de apresentação. Um beijo e agora fiquem com o capítulo 6!

<3

— Eu quero visitar o papai

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— Eu quero visitar o papai.

— Não tem visita, filho — disse a mãe enquanto revirava o armário da cozinha. — Ele foi preso no flagra. Se ele tivesse esperando julgamento, a gente podia ir. Mas preso no flagra não tem julgamento, e não tem visita. Tá preso e fim. Agora toma logo esse leite e vai botar o uniforme se você não quer se atrasar pra aula.

— Por que eu tenho que ir?

— Porque quem tá preso é teu pai, e não você.

O garoto fechou a cara e saiu do aposento.

— Eiden!

— Mãe! — disse Kristina, interrompendo sua tigela de iogurte com granola. Também vestia seu uniforme: calças jeans azuis, tênis pretos e uma camisa cinza com o logo da Universidade de Almar no peito, um escrito Contabilidade verticalmente na lateral e a bandeira de Kailan na manga esquerda.

Laisa encarou a filha com ameaçadores olhos mal dormidos. Mas, sem demora, afrouxou a careta, tirou do armário uma xícara e um pires de porcelana e se serviu de café com adoçante.

— Eu liguei pra DI — disse ela — e eles falaram que ainda não tem um tempo definido de pena, porque ainda tão apurando tudo.

— Alguém colocou um revólver na gaveta dele — reiterou Kristina. — Esses caras são uns merdas. Eles não investigam nada, não procuram a origem das supostas provas.

AO NOSSO HERÓI, UM TIRO NO PEITOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora