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J A C K G

— O que aconteceu?

Eu, Lisa e Felicity falamos juntos. Ambos com a mesma sensação, de medo.

— Estamos em perigo, precisamos ir para esse endereço. — a garota respondeu, mostrando um lugar no celular.

— Que porra tá acontecendo? Sou novo demais pra estar em um filme de ação. — Aaron falou rindo, era uma risada nervosa.

— Vamos falar com o Theo. Agora! — Betty praticamente gritou, ninguém nunca havia a visto daquela forma.

Assenti.

— Tem quatro lugares no meu carro, acho bom vocês correrem.

Então os ignorei e corri até meu automóvel, sentindo pessoas vindo atrás de mim.

— Taca-le pau, Gilincéu. — Lisa disse se sentando no banco de passageiro.

— Que Deus nos proteja, amém.

Então após essa fala de Sammy, eu comecei a dirigir.

Conforme os minutos passavam, a estrada ficava cada vez mais escondida e estranha.

Andamos mais um pouco, até ver um estabelecimento escondido e uma pessoa na frente. Era Theo.

Estacionei o carro de qualquer jeito e fui até ele.

— Que porra você fez com a Amy e quem você acha que é? — perguntei me aproximando dele.

— Primeiramente, eu não fiz nada com ela. Segundo, agora não é um bom momento para brigas. Agora vamos entrar? — disse em uma tranquilidade questionável.

Eles não eram amiguinhos?

Percebi que todos os membros da Killah Gang e Clever Girls Gang estavam ali.

Então entramos no local, que era bem bonito e tecnológico.

Theo respirou fundo, olhou para nós e tornou a falar:

— Eu não me envolvi nisso porque gosto, minha família me obrigou. Essa vida é complicada, as pessoas não tem piedade. O meu maior "inimigo" se chama Brian Boron, ele toma conta de tudo, inclusive quer tomar conta das minhas coisas. Bem... e nisso, ele sequestrou a Amy. Acha que somos namorados, e assim, pensa que me importo com ela. De fato, me importo. Mas agora estão usando ela de amuleto para eu me render e eles pegarem meu lugar. Eu poderia chamar meus capangas para me ajudarem, falar para minha família, porém, eles não ligam. Deixariam Amy ser executada. Não sei o que fazer, mas eu coloquei ela nessa, então vou tirá-la de lá também.

Após ele parar de falar, olhei para os lados. As meninas estavam chorando. Os garotos estavam aflitos. E eu estava com raiva.

Raiva de todas aqueles idiotas que estavam fazendo ela sofrer. Fazendo a minha garota sofrer.

— Como você sabe que são eles? — perguntei, analisando todas as possibilidades.

— Me mandaram isso. — então o garoto me mostrou uma mensagem.

Ela dizia:

unknown: Quanto tempo, Theo.

unknown: Acho que está sentindo falta de algo, não está?

unknown: Sua garota é linda de todas as formas, até desmaiada ao lado de meus capangas.

unknown: Boa sorte para encontrá-la.

Revirei meus olhos, não sabia o que fazer.

— Tem como rastrear esse celular? — perguntei curioso.

— Já tentei, não consegui. — bufou. — A parte de hacker não fica comigo normalmente.

— Acho que consigo. — Aaron falou baixinho.

— O que?

— Consigo rastrear. — respondeu sorrindo.

— Eu te ajudo. — Betty completou.

Sorri de canto.

— Então façam isso logo, não temos muito tempo. — Theo pediu e eles assentiram.

Fomos até uma sala onde haviam vários computadores.

Letras e números apareciam na tela, aquilo me deixava mais nervoso ainda, pelo fato de não entender nada.

A respiração de Betty ficava cada vez mais pesada, como se ela estivesse ansiosa.

— CONSEGUI! — os dois falaram juntos.

— Morgan Avenue, 778. — Aaron explicou.

— Não. Blvd Street, 45. — ela retrucou.

Eu e Theo nos entreolhamos.

— Não temos tempo para fazer outros cálculos. Vou primeiro em uma, e se não der vou na outra. — o loiro chegou nessa conclusão e eu neguei com a cabeça.

— Eu vou em uma, você vai em outra. — falei, cruzando meus braços.

— Você não tem esse preparamento, Gilinsky. — Nash disse.

— Foda-se, eu vou achar a Amy. Vocês não estão percebendo que ela pode morrer? Caralho. — exclamei, levando as mãos até a cabeça.

Theo abriu uma porta que dava até um cofre, digitou um código e então revelou um estoque de armas e munições.

Pegou duas metralhadoras imensas e preparou as mesmas.

— Você pode morrer a qualquer momento, então se der merda, você mete bala.

Me entregou a mesma, engoli em seco.

— Prontos? — Jack J perguntou e assentimos. — Façam uma pose para registrar esse momento.

Levantou seu celular, sorrindo, enquanto nós mantínhamos nossas expressões de forma séria.

— Nossa gente, não pode nem brincar mais. — resmungou.

Dei de ombros.

— Fiquem aqui até voltarmos. E se não voltarmos, liguem para esse número, são seguranças. — afirmou.

Senti meus músculos tensos.

— É, que Deus nos ajude.

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lelele alguém vai se fude

adorei os comentários cheinhos de Havana no capítulo anterior, vocês são os melhores

• como vocês acham que a Amy esta?

• gostaram do capítulo?

• estão ansiosos para o volta às aulas?

• coelhos ou porcos?

• adele ou Amy winehouse? (bem aleatoria né, eu sei)

• grammy ou oscar?

• Australia ou Canadá?

gangs | jack g Onde histórias criam vida. Descubra agora