em novembro você me mandou mensagens contando sobre um livro novo, eu senti como se nossas mentes fossem ligadas, pois eu estava desesperadamente precisando de ti.
eu interrompi sua conversa sobre livros e desabafei, lembro de chorar a ponto de perder o ar dos meus pulmões enquanto digitava, eu disse que estava tudo difícil, que eu tinha medo de ficar sozinha.
minutos depois você chegou com uma sacola nas mãos e um sorriso, eu queria ter pulado em você e te abraçado forte, eu estava me sentindo sufocada pelo mundo ao meu redor. caralho, você sempre foi o remédio para cada dor minha. nós comemos o sorvete de iogurte, você me fez rir e eu esqueci que havia algo de errado por aquele tempo.
naquela tarde, você me ajudou a montar a árvore de natal, e me enrolou com as luzinhas para tirar fotos. tenho elas guardadas.
apesar dessa ser a minha lembrança predileta, dói saber que você esqueceu tudo isso. naquela noite nós fizemos a promessa de passarmos o natal juntos, e prometemos ficar sempre juntos.
mas cadê você agora que eu mais preciso? e onde eu estive quando você mais precisou?
nós somos horríveis, você sabe. por não termos mantido nossas promessas, que até hoje parecem ter sido tão importantes.
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why didn't you say hello (ever again)?
Short StoryBlone sentia uma saudade inexplicável dele, e na maioria das vezes em que o lembrava seu peito parecia querer explodir. Ela não sabia o que era quando o tinha do seu lado, e talvez isso seja seu maior arrependimento.