Capítulo - 40

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Narrado por Vitória

Você não é derrotado quando perde. Você é derrotado quando desiste.

As lágrimas tinham cessado, caminhamos até a casa, as minhas mãos estavam algemadas para trás e eu só temia pela vida de meu bebé, ele era tudo para mim mesmo antes de vir ao mundo, eu sabia que tinha piorado tudo por tentar fugir mas eu tinha que tentar...

Entramos na casa e os seguranças me levaram para o escritório de Mariano, chegado lá abriram uma porta secreta que dava ao sub-solo e me levaram pra dentro da sala.

Era uma sala escura, imunda, com um cheiro nojento, meu corpo ficou todo arrepiado...

-- Saiam todos! - Alessandro gritou aparecendo ao meu campo de visão

Todos homens presentes na sala, saíram me deixando sozinha com ele ali, me encarando cheio de ódio. O rosto dele estava coberto por ligaduras...

O encarei e todo seu corpo exalava ódio... Num movimento rápido Alessandro acertou um tapa em meu rosto fazendo com que eu o virasse para o lado...

-- Você vai pagar por isso que fez ao meu rosto, tudo tem um preço e o que você pagará será muito alto - disse me dando costas e dando alguns passos -- Eu mesmo, eu vou matar esse bastardo e você vai assistir tudo! - disse ele me encarando sério

-- Eu vou matar você antes disso! - falei séria o desafiando

Apesar do medo que estava sentindo, das lágrimas que teimavam em cair, eu seria forte, mesmo que ele me batesse, eu vou suportar toda dor...

-- É o que veremos futura esposa, espero sinceramente que seja forte porque eu vou fazer você implorar pra morrer, mas vou te deixar bem viva! A sua vida será um inferno a partir de agora - disse ele bem na minha frente e infiou algo em meu pescoço...

-- Desgraçado! - falei com a voz falhando

Sem poder colocar a mão, visto que estava algemada, caí no chão gelado e imundo daquele lugar e pouco a pouco minha visão ficou turva até que nada mais vi.

~~~♡♪~~~

Abri os olhos e logo aquele mau cheiro invadiu minhas narinas, tentei colocar a mão para abafar o cheiro mas percebi que minhas mãos estavam presas, estavam uma de cada lado, amarradas a alguma coisa...

Meu corpo inteiro estava dolorido e eu precisava de um bom descanso...

-- Tem alguém aí? Eu preciso de água, por favor - gritei mas minha voz estava fraca...

A porta secreta que dava ao lugar foi aberta e um homem robusto surgiu com uma garrafa de água em mãos...

O homem se aproximou e colocou a garrafa na minha frente e caminhou saindo....

-- Como eu vou segurar a garrafa assim? - falei mexendo as mãos -- Por favor! Eu preciso de água - falei

-- Não é problema meu! - disse o homem subindo as escadas e logo desapareceu do meu campo de visão...

Sobrevivendo a um amor MafiosoWhere stories live. Discover now