Prólogo

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Deixe o voto antes que esqueça é grátis

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Em um passado distante...

Quem passasse pela ponte repleta de crateras, chegaria a uma floresta destruída e por fim a um castelo que fora transformado numa fortaleza, este também tinha algumas torres ou paredes destruídas.

A fortaleza possuía três linhas de defesa. A primeira, formada por rochas pontiagudas e afiadas. Em sua segunda proteção, havia um fosso contornando toda a fortaleza, repleto de água escura, onde habitavam criaturas ferozes das profundezas do oceano. Por fim, uma enorme muralha completava a defesa sólida.

Essa configuração tão perfeita pré guerra, estavam com baixas, no lugar de rochas haviam crateras, no fosso algumas criaturas estavam sem vida e pequenos trechos da muralha estavam esburacados.

Cicatrizes pós-guerra.

...

- Eu não acredito que ganhamos e só quatro de nós não sobreviveu.

Uma leoa, a alfa das feras comentou observando os que estavam a sua volta e sorria expondo os dentes afiados combinados com olhar selvagem. Seu corpo robusto era coberto por pelos dourados, mas que continham algumas falhas, causada por cicatrizes, e sua cauda estava armada com uma ponta perigosa.

- Quem diria que você ficaria do nosso lado. Você e a floresta aqui.

Tal comentário foi feito por um homem com vestes negras e longas, detalhadas com fios de ouro. Ele portava um cajado de madeira entre as mãos, e no topo dele estava uma grande e oval pedra amarela. Marcas de um mago.

O mago olhava para a personificação da floresta. Seu corpo era similar ao de uma mulher, exceto pela cor esverdeada e ser encoberto por troncos retorcido. Os braços seguiam até o quadril e se tornavam "papa-moscas". Nas costas algumas folhas recaiam soltas criando um manto suave. Os cabelos pareciam uma mistura de galhos finos e folhas e, acima deles, formando uma coroa haviam várias flores de cores e espécies diferenciadas.

A floresta liberou pólen das flores de sua cabeça e os esporos se aglomeraram formando palavras no ar, mas ninguém precisava olhar para a nuvem acima da mesa, pois era como se ouvissem as folhas das árvores revoltas ao vento sussurrando as palavras.

"- Eu não lutei essa guerra só para deixar tudo para vocês."

- Mas poderia...

O rei do mar falou com um tom sereno e exibia um sorriso repleto de dentes pontiagudos. Sua coroa de corais vermelhos estava sobre os cabelos formados por algas que desciam pelo rosto de cor azulada. O braço direito tinha a forma de um tentáculo e o esquerdo era como de humano, porém a mão tinha membranas. E no fim das costas havia uma calda de tubarão. Todo o corpo estava coberto por escamas brilhantes e no peito uma grande cicatriz em diagonal.

- Pessoal, vamos voltar ao assunto principal agora. Como quatro de nós se foram, nos seis teremos que resolver o que fazer com as chamas.

- E com a minha outra proposta também. Não se esqueça dela, uma guarda para cuidar de todos os reinos, em sinal de paz.

Todos da sala olharam da mulher, que havia se levantado ao chamar a atenção, para o rapaz de olhos prateados e cabelos loiros, que sorria para a mulher.

A representante dos humanos tinha a pele bronzeada, olhos verdes quase pretos e cabelos ruivos, presos em uma trança embutida. Usava uma armadura da cor verde, que recobria todo seu corpo. Ela mantinha a mão esquerda repousada na bainha da sua espada e, apesar do antebraço direito estar enfaixado, segurava seu elmo sob ele. Sua postura era impecável e seu olhar quase fuzilava o rapaz.

- E você acredita mesmo que isso vai funcionar?

O deboche estava claro no olhar e tom de voz do rei do mar.

- Creio que sim. Você mesmo viu como é difícil reunir um exército e que todos precisam de supervisão.

"- Eu concordo com ele."

Novamente letras se formaram na nuvem de pólens e o rei dos magos respondeu claramente ofendido com a acusação.

- Saber que vocês não confiam em mim é um insulto!

- Pare de besteira, velhote. Você sabe muito bem que todos entraram por motivos pessoais e mesmo que sejam amigos agora, vocês ainda têm motivos pessoais.

O rapaz falou novamente com um pequeno sorriso no rosto. E logo a alfa levantou a voz para ser ouvida sobre os murmúrios.

- Ele tem razão. Afinal, foi uma traição que nos rendeu a vitória e eu concordo com a criação da ordem.

O rei dos mares concordou com a cabeça enquanto o rei dos magos retrucava.

- Que seja então. Se não der certo, eu avisei.

Ele sempre fazia a tão necessária, voz da contrariedade, obrigando os demais a pensar.

- Todos nós já sabemos que você vai reclamar, mago. Resolveremos os detalhes da ordem depois que decidimos o que vamos fazer com as chamas.

A comandante dos humanos falou enquanto apoiava o elmo na mesa e colocava as mãos apoiadas de cada lado dele, inclinada na direção do mago e seu tom de voz era mais sério que anteriormente.

- Então nós vamos colocar ela em outra dimensão mesmo?

- Sim, nem um reino está apto para ter tamanho poder e deixar ela em nossa dimensão é um grande perigo, mas ainda precisamos da magia.

A humana respondeu a leoa com autoridade, então o mago recomendou.

- Essa história e nosso conhecimento da chama devem ser escritos, mas antes que ela deixe nossa posse, devemos usar. Transformar em lenda e deixar o povo apenas entoar canções sobre esse poder, até que alguns esqueçam e ninguém busque o poder que não deve ter dono...

Todos concordaram sem nem uma hesitação, pois conheciam a destruição e a tristeza, que a magia em seu estado mais puro podia causar.

Todos concordaram sem nem uma hesitação, pois conheciam a destruição e a tristeza, que a magia em seu estado mais puro podia causar

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Contos de Feitiço: Chamas do PoderМесто, где живут истории. Откройте их для себя