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Qualquer erro durante o capítulo me avisem, pode ter passado despercebido durante a revisão.

Fiquei sem internet durante o carnaval e não pude postar, me desculpem.

Esse capítulo é de extrema importância para a história. O drama tá tenso, mas prometo que nos próximos capítulos tudo vai ficar bem.

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“I could sit and lie to you
But what's the point? What's the use?
You can see I'm blind for you
You break the rules and I'm the fool Who wants you badly
No matter what you do
I still love you madly"
- So bad (Brandon Skeie)

(Eu poderia sentar-se e mentir para você
Mas qual é o ponto? Qual é o uso? Você pode ver que eu sou cego por você
Você quebra as regras e eu sou o tolo
Quem quer tanto você,
Não importa o que você faça
Eu ainda te amo loucamente)

Albus

Eu era fraco, eu sabia disse no momento em que eu disse não ao Scorpius e segui em direção a Jill.
A morena sorria com um copo de bebida na mão e me esperava encostada no bar.
Enxugo os olhos que estavam molhados pelas lágrimas com a camisa e vou até ela.

- Jill - falo a cumprimentando.

- Eu falei para você vir sozinho - ela fica séria.

- Eu vim - a encarei - Não sabia que o Scorpius iria me seguir.

- Ele não é bobo, garoto - ela negou com a cabeça - Não sei como ele não descobriu antes. Por isso que dizem que o amor cega as pessoas.

- A gente pode para de falar sobre isso? - pedi impaciente.

- Okay - ela levanta as mãos em rendição - Só não quero escutar merda do loirinho, me escutou? Se ele vir me procurar de novo, você vai ter que encontrar outro fornecedor. - ela falou ao me dar o que eu havia pedido.

- Certo - afirmei com a cabeça e passei o dinheiro pra ela em cima do balcão.

- Seria péssimo para os meus negócios perder um cliente como você - ela sorri - Mas isso não te faz especial. Tem um como você a cada esquina.

Ignorei o que ela falou e pedi uma dose de whisky ao barman. O garoto era um conhecido meu, ele me olhou em dúvida, mas eu apenas deixei a nota sobre o balcão esperando que ele fizesse o serviço para o qual estava sendo pago.

Ele me serviu o copo a contra gosto, eu peguei e sai do balcão, não queria que ele ficasse me encarando ou resolvesse ligar pra meu pai ou para o Scorpius.

Bebida.

Pó.

Maconha.

Bala.

Eu me sentia entorpecido. Não havia nada, por mais que eu tentasse sentir algo, nada parecia real.

Um garoto tentou me beijar, assim como uma garota também.

Eu os beijei e nada.

Aquilo não fazia a porra de sentido nenhum.

Eu deveria estar em casa com Scorpius, abraçado com ele. Os beijos dele me faziam sentir vivo, mas a necessidade da droga na minha corrente sanguínea era maior.

Eu queria ter deixado essa merda pra trás, mas eu era fraco.

Enquanto todos seguiam em frente, eu era aquele que ainda vivia preso ao passado.

A morte da minha mãe me deixou um buraco, eu tinha problemas com meu pai que aumentaram ainda mais, eu precisava cuidar da Lils, ela era apenas uma garotinha que não entendia o que estava acontecendo, o James era o cara perfeito, centrado, lidou com tudo de uma forma inimaginável.

ROOMMATES (Scorbus)Where stories live. Discover now