Somente Uma Babá

QUARENTA E TRÊS

Pow Manuela

Depois do pequeno incidente de Alícia na escola, chegamos em casa e ela se joga no sofá, olho para ela e a mesma me encara.

-Que foi? - Ela pergunta.

-Não pense que eu esqueci do problema que a senhorita arrumou! - Digo.

-Ah, Manu, já passou! - Ela diz.

-Eu vou te que falar com o seu pai! - Digo e vejo ela arregalar os olhos.

-Não, Manu, ele vai me deixar de castigo! - Ela choraminga.

-Desculpa, anjo! Mais é a minha obrigação falar com ele tudo que é relacionado a você! - Explico.

Ela levanta emburrada e sai correndo pro andar de cima...

-Alícia! - Grito.

-Oque houve com ela? - Márcia pergunta chegando na sala.

-Fez coisa errada e não quer que eu fale com o pai dela! - Digo.

-Hm, Alícia é assim mesmo! - Márcia explica.

-É, aonde está o nosso amado chefe? - Pergunto irônica.

-Está no escritório dele! - Márcia fala.

-Ok, eu vou lá falar com ele sobre Alícia! - Digo já saindo da sala em direção ao escritório de Diego.

Caminho até a grande porta branca e bato duas vezes até que ouso um "Entre", quando abro a porta me deparo com um Diego sentando numa cadeira com vários papéis nas mãos. Ele logo me nota.

-Oque deseja, senhorita Martins? - Ele pergunta.

-Eu vim falar sobre Alícia! - Digo entrando e fechando a porta.

Ele larga os papéis e volta a me olhar...

-Pode se sentar! - Ele diz fazendo o gesto pra mim se sentar na cadeira.

-Obrigada! - Digo já me sentando.

-Oque minha filha fez? - Ele pergunta cruzando os braços.

-Ela brigou com um coleguinha da escola! - Digo.

-COMO É QUE É? - Ele grita levantando da cadeira.

-Senhor De Lá Barreira deixe eu explicar oque aconteceu? - Eu pergunto.

-Ok, me explique! - Ele diz sentando novamente na cadeira.

-O menino chegou até Alícia e disse que ela não tinha mãe, ela negou mais o menino continuo a falar sobre a mãe de Alícia, até que ela lhe deu um tapa, e os dois começaram a brigar! - Termino de contar a história.

-E oque vocês resolveram? - Ele pergunta.

-Eu junto com a diretora e a mãe do menino, fizemos eles pedirem desculpa e no final se abraçaram! - Explico.

-Só isso?

-Sim!

-A partir de hoje Alícia está de castigo, ela vai ficar sem ir até a sala de brinquedos dela até minha segunda ordem! - Ele diz autoritário.

-Senhor eu acho que esse não é o caminho! - Digo.

-Não se meta na educação da minha filha, senhorita Martins! - Ele diz.

Que idiota! - Penso.

-Ok senhor, com licença! - Digo já me levantando.

-Aonde você vai? - Ele pergunta.