Isabela: não! Você não pode contar ninguém isso Thomas.
Thomas: por que não?
Isabela: por isso é para continuar a ser um segredo, faço qualquer coisa para você não contar a ninguém.
Thomas: eu não conto para ninguém. Só se você você me deixar provar...
Mergulhando meus dedos em seus cabelos sedosos, me lembro da noite passada. Não aconteceu nada sexual se é o que vocês estão pensando. Mas foi algo inesquecível. Algo íntimo.
Pela primeira vez, desde de que a gente se conhece, eu realmente vi o que tem por baixo da sua armadura de BadBoy. Confesso que já esperava algo do tipo, faz parte quando você lê muitos livros, mas eu nunca realmente entendi o que eles queriam dizer, mas agora eu entendo.
Eu entendo como é ser a âncora de uma pessoa. Aquela pessoa que consegue ser o seu Porto Seguro.
Olhando para ele, que agora dorme colado a minha cintura com um menininho com medo dos raios, percebo o quanto me identifico com ele. O medo de ser totalmente esquecido, a tristeza de não ter ser os pais ausentes, mas, apesar disso tudo, o alívio que sentimos quando percebemos o que estava bem na nossa frente, que não estamos sozinhos.
Olho para o meu relógio, e vejo que o meu despertador já vai tocar, eu o desligo e coloco a minha atenção para Thomas.
Eu o cutuco, mas a única coisa que ele faz é gemer de sono.
Bela: Thomas..._ outro gemido de sono. O cutuco de novo._ Thom... acorda. Temos aula hoje.
Thomas: eu não quero ir.
Bela: quer não é poder, vem._ o chamo._ se você não vai, pelo menos me solta._ falo tentando me levantar, mas ele aperta ainda mais seus braços em minha cintura.
Thomas: fica... por favor._ fala olhando para mim com aquela carinha amassada e cabelo totalmente desarrumado que o deixa estremamente sexy._ Falta e fica aqui comigo, só hoje._ faz bico.
Bela: tudo bem._ me dou por vencida, pego o meu celular mandando há uma mensagem para a Roxy, avisando que não vou hoje por causa de um entrevisto. Claro que ela surtou, mas depois falou que se eu não ia, ela também não.
Thomas: desde de que horas você está acordada?_ fala me puxando, e eu acabo me encaixando em seus braços.
Bela: umas cinco e pouco.
Thomas: então acho melhor você dormir._ fala e fecha os olhos, me sentindo tão pequena em seus braços, eu fecho os olhos. Ele faz com que a minha cabeça fique encostada em seus peito, e eu fico escutando o som do seu coração. Eu estava quase dormindo quando ele começou a falar._ acho que eu vou te sequestrar...
Bela: tá maluco?_ pergunto o olhando com a sobrancelha erguida. Ele abre os olhos e sorri para mim.
"Já disse o quão lindo é o sorriso dele?"
Thomas: não.
Bela: então por que você vai me sequestrar?
Thomas: para dormir sempre coladinho com você, isso é bom._ fala voltando a posição que ele estava antes, minhas bochechas que estão cotadas violentamente agora, tenho esconder meu rosto em seu peito, mas acho que não funcionou, já que o mesmo riu quando eu fiz isso.
Sinto algo duro cutucando a minha barrida, franzo o cenho e eu pego o que está me cutucando e Thomas geme. Arregalo os olhos, eu ia me afastar mais ele não me deixou.
Thomas: não me culpe, ele sempre acorda desse jeito._ fala e eu acerto um tapa em seu ombro, que não faz bem ao menos cócegas nele.
Bela: estupido!
Thomas: shiiiiii._ manda eu calar a boca e me pressiona mais em sem corpo, isso inclui aquilo.
[...]
Alison: Troubela. Não, Vadisa. Não, como eu posso te chamar, insetinho nojento?_ fala e eu me encolho mais. É, estamos na pior hora do dia, a hora que Alison percebe que eu existo e vem me perturbar._ sabe, seria tão mais fácil você cometer suicidio. Sabe? Cortar os pulso, se enforcar... caia com uma faca!
Abaixo a cabeça me sentindo muito humilhada, eu já devia estar acostumada, ela sempre faz isso comigo. Com um lado do meu cabelo no roto e a outra parte atrás da orelha, me sinto uma inútil.
Fecho os olhos na esperança que isso acabe logo.
Alison: o que vai fazer? Já decidiu, praguinha?
Roxy: deixa ela em paz sua vadia de quinta!_ tenta me proteger, mas vejo que alguém a segurou.
Alison: não se mete Cadela! O papo não é contigo._ ela se vira para mim novamente._ Bom, já que a sua amiguinha me provocou, acho que eu posso muito bem devolver o favor._ ela me puxa pelo braço cravando a sua cumprida unha em minha carne.
Antes, eu ficaria tremendo de medo. Mas agora, eu só espero pelo fim.
Esperando por sua mão agredir a minha face, fecho até os olhos, fico assim por alguns segundos, mas nada acontece, abro os olhos e vejo que Ben foi quem a impediu de me machucar.
Ela o olha com nojo, nojo por ter me defendido.
Ben: não encoste nela de novo!_ fala e solta o seu braço a empurrando para longe. Ela cambaleia mas não cai, ao me soltar, eu coloco a minha mão aonde ela tinha cravado suas unhas em mim.
Não tenho coragem de encara-lo, não queria que ele me visse assim.
Me agacho e pego a minha mochila e a coloco nas costas, eu ia sair, mas ele não deixou, me obrigou a olhar para ele.
Ben: está tudo bem?
Nem tive a chance de responder quando a voz irritante aparece.
Alison: meu amor! Olha o que ele bruto fez comigo!_ olho para ela que mostra a seu pulso para Thomas, que nos encara vendo o meu estado ele retira seu olhar de mim.
Bela: estou sim Ben, obrigada._ falo querendo sair, mas ele me segura delicadamente me puxando para trás dele.
Coordenador: mais que raios está acontecendo aqui!_ fala irritado, e aos poucos os alunos saem, deixando eu, Ben, Roxy, Tony, Alison, Thomas._ ahm? Me falem!
Eu me escondo atrás do Ben assustada, por isso só acontece comigo?
Alison: esse brutamontes me empurrou com tudo!_ fala se fazendo de coitadinha e apontando para Ben.
Roxy: VADIA MENTIROSA!_ fala querendo avançar nela, mas Tony a segura.
Coordenador: olha a Boca Roxyanne!_ ela para._ vamos! Alguém me diga o que realmente aconteceu antes que eu ponha todas na detenção!
Olho para Ben de rasteira, e depois para Roxy e Tony. E por fim, Thomas.
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