+18 | Dulce Maria é uma sereia extremamente atrapalhada, inocente e medrosa. Em seus dezoito anos de vida jamais pisou na superfície civilizada e tem verdadeiro pavor disso, entretanto um incidente faz a bela Dulce parar lá.
Ao se ver no meio de ta...
Lurdes: Tem sim. – assentiu sorrindo, vai buscar o chocolate e entrega para ela. – Agora eu vou fazer uma comidinha bem gostosa e você não se esquece de tomar seus anti-inflamatórios, certo? – Dulce assentiu e voltou a ver o desenho.
Enquanto isso, no quarto de Clara. Christopher, lhe segurava com todo o cuidado no colo, afinal se ela acordasse não daria sequer de Dulce comer. Sorriu abertamente, aquele serzinho tinha mudado suas vidas de cabeça para baixo, era a coisa mais linda da face da terra e não era puxando saco por ser sua filha não! Clara era realmente um bebê perfeito, puxara para a mãe.
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Colocou-lhe com cuidado no bercinho, ela se mexeu um pouco e ele gelou.
Christopher: Shii. – batendo de leve na costinha dela. – Dorme princesinha. – sussurrava, até que ela se acalmou e voltou a dormir tranquila.
Christopher sorriu aliviado, colocou uma fraldinha em cima do peito dela, deu um beijinho em sua testa, ligou a babá eletrônica e saiu. Estava atrasado para uma reunião.
Mais tarde, na casa dos Saviñón. Fernando entra no quarto e encontra Blanca quieta, lendo uma revista, entretanto, olhava mais para o nada do que para a revista em suas pernas.
Fernando: Blanca? – chamou, mas ela não o escutou. – Blanca! – insistiu, mais alto.
Blanca: O que houve Fernando? – o olhou visivelmente assustada.
Fernando: Como o que houve? – cruzou os braços. – Você está muito estranha desde o nascimento da nossa neta! – ergueu a sobrancelha. – Eu posso saber o que houve?
Blanca: Não houve nada. – nervosa. – Vem cá, por que insiste com isso?
Fernando: Porque me preocupa! – disse obvio. – Eu sei que está me escondendo algo e eu não vou sossegar até descobrir o que é! – tirando a gravata, estressado.
Blanca: Eu já disse que estou preocupada com Maria Fernanda. – retrucou, coçando a nuca. – É apenas isso.
Fernando: Eu sei que não é apenas isso. – sentando ao lado dela. – Por que não confia em mim meu amor?
Blanca: Eu já disse que não tenho nada. – voltando a ler a revista, nervosa.
Fernando: Olhe nos meus olhos e diga que não tem nada para me falar. – pediu. – Essa será sua última chance de conversar civilizadamente Blanca. – olhando no fundo dos olhos dela.
A mulher suspirou pesadamente, sabia mentir muito bem para qualquer ser humano, exceto Fernando.
Blanca: Tudo bem, Fernando. – assentiu e se desesperou. Como iria falar toda a verdade a Fernando? Teria que pôr todas as cartas na mesa. – Eu não sei como dizer isso pra você. – fechou os olhos. – Eu não sei se vai me perdoar. – começando a chorar.
