Capítulo 27

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Não consigo entender como o Gabriel pode falar tanto em tão pouco tempo e metro quadrado. Olha que nem somos amigos, digamos assim. Ele só sabe falar em homens, sexo... eu deveria ter ido com o meu pequeno comprar essa pizza, assim eu não teria que ouvir as pérolas do Gabriel. Falando em Arthur, ele já deveria ter voltado, pois é só pedir e mandar entregar. Agora estou preocupado!

-Ei, Gabriel! Você não acha que o Arthur já deveria ter voltado? -ele para de falar, faz cara pensativa, franze o cenho e concorda com a cabeça.

-Verdade! Ele disse que era no outro lado da rua, certo? -concordei com a cabeça. -Então ele realmente já deveria ter voltado.

-Estou começando a ficar preocupado. -passo as mãos em meu cabelo e solto um longo suspiro.

-Relaxa, bonitão! Ele pode está enfrentando uma enorme fila para fazer o pedido.

-É! Pode ser isso mesmo. -Não falei com tanta confiança.

-Sim, com certeza é isso!

-Mas será que essa pizzaria não tem telefone não, cara? Ele poderia ter feito o pedido aqui mesmo pelo celular. Se ele visse que tinha uma fila enorme para fazer o pedido, ele poderia ter voltado pra casa e o faria pelo telefone. -Agora eu realmente estou mais que preocupado.

-Realmente! Então o que você está esperando pra levantar essa raba dai e ir atrás dele, hem?

-Eu vou agora mesmo! Volto já!

-Cuida!

Eu já estava prestes a levantar para ir atrás de Arthur, quando vejo a sua pessoa com uma cara bem plena entrar pela porta.

-Vai sair, Chris? -Faz cara de dúvida.

-Oh, meu bem. Eu estava indo atrás de você. Você demorou pra quem disse que a pizzaria era na outra rua. Eu fiquei preocupado. - dou-lhe um abraço.

-Oh, querido! Não precisava ficar preocupado. Nada poderia ter me acontecido até lá. -vejo um sorriso falso em seu rosto.

-É! Eu fiquei preocupado à toa mesmo. -falo sem graça.

-E tu, viado? Sentiu minha falta não? -Arthur coloca a mão na cintura.

-Hunrrum! Cadê a pizza? -Gabriel faz cara de tédio.

-Deve tá vindo ai, esfomeada!

-EU?-coloca a mão no peito. -Quem comeu a torta praticamente inteira, hem, viado? Quero minha pizza A-G-O-R-A.

-Não interessa, viado! Não vai ganhar pizza.

-Ah, eu te dou um sacalavão no meio da cara, ai eu quero ver você não me dar a pizza.

-Nossa, que blefe. -eu olho para os dois com cara de tédio.

Arthur deita no sofá ao meu lado e coloca sua cabeça em meu colo. Ele pega a minha mão e coloca em sua cabeça, pedindo para me fazer cafuné. Eu particularmente não sei fazer cafuné, mas posso tentar fazê-lo em meu pequeno.

-Como assim você não sabe fazer cafuné, grandão? É a coisa mais simples do mundo. -Fala me olhando com incredulidade.

-É simples, mas eu não sei. -falei quase perdendo a paciência. Tenho que fazer alguma terapia para controlar o meu humor, porque Puta que pariu hem.

-Só podia ser você mesmo pra não saber fazer algo tão simples, mongolóide. -o intrometido do Gabriel se pronunciou onde não foi chamado.

-Fica na tua, filhote de perú misturado com foca.

O BILIONÁRIO DA MINHA VIDA (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now