Cap. 35

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O Gui terminou de se arrumar, pegamos nossas coisas e saímos.

Hugo: Vamos no posto sete, um parceiro me ligou e ta tendo baile lá.

Guilherme: Demorou. - entramos no carro, eu e Gui na frente e a Laura atrás com o Maurício.

Maurício: Vamos passa no posto pra pegar bebida irmão. - passamos no posto pegamos bebidas, fiz um copo já pra mim e fui bebendo.

Karina: Que calorrrrr, socorro. - dei um golão na vodca. Não demoramos muito e chegamos no lugar lá. Desci do carro, o mor abriu o porta mala do carro e o som já estrondou, todo mundo olhou, mais de 30 mil de som não é pra quem quer! Nos juntamos, e começou a encostar um pessoalzinho, até porque já era quase meia noite estava lotado e o fluxo de verdade.

Abasteci meu copo de 700ml com ciroc e suco de morango. As vezes eu dou uns tragos no baseado e já estava na abstinência, fumei um fino com a Babi e fiquei tranquila. Joguei uma bala no meu copo sem o Gui ver. Eu já estava me animando, até porque já tinha bebido mais cedo. Comecei a solta uns passinhos com as meninas.

Babi: Vamos dá um volta por aí miga.

Karina: Vou ali mor.

Guilherme: Ali onde porra? Vai em lugar nenhum!!

Karina: Se liga! - dei um tapa nele e sai bebendo com a Babi.

Babi: To no brilho com essa balinha já, quero ver dormir. Louca por um lança.

Karina: Ah amiga, deixa lança de lado, vamos ficar na balinha só.

Babi: Só umas baforadas. - encontramos um pessoal da escola, cumprimentei eles e ficamos ali conversando.

Kayo: Nunca se trombamos em role na capital e aqui na baixada a gente se tromba.

Karina: Loucura isso em... - ri e ele me deu um beijo no rosto. Peguei o baseado dele e comecei a fumar de boa com ele, Barbara é tão noia que estava baforando. Vi o Guilherme me encarando, virei as costas pra ele e continuei ali conversando com o pessoal. Depois sai andando com a Babi e por fim voltamos lá pro pessoal. O Gui me encarou, sorri e mandei beijo pra ele, o mesmo mostrou dedo, ri e dei um selinho nele.

Guilherme: Fumou de novo né maldita? Te mato Karina, te mato! - ele me puxou pra frente dele, coloquei mais vodca, dei um gole e fiquei dançando na frente dele.
Comecei a dançar com as meninas, rebolando beeem gostoso rs dancei umas três músicas até que vi a Thamires dando um beijo no rosto do Gui, meu sangue subiu. Ja fui pra perto deles irritad.

Karina: E ai caralho, qual foi? - puxei ela pelo braço.

Thamires: garota, ta louca?

Karina: Louca é? Sai de perto do MEU namorado. - ela fez cara de deboche.

Guilherme: Para Karina.

Thamires: Louca essa sua namorada Gui.

Karina: NENHUMA PIRANHA CHAMA MEEEEEU NAMORADO DE "GUI" - fiz aspas com a mão.

Thamires: Chamo sim né Gui!?- ela falou me provocando e saiu. Puxei ela pelos cabelos e meti um belo tapa na cara dela.

Karina: Chama ele de novo de Gui. - ela levantou a mão pra mim, e eu segurei.

Guilherme: Ta louca Thamires? Some daqui porra! - ele me abraçou. - Parou ne Karina!!! Você mesmo me disse pra mim não estragar nossa primeira viagem. - ele me deu um selinho e voltamos. Fiz um copo bem forte, a garrafa de ciroc tinha acabado

Karina: vocês bebem muito.

Hugo: Vai deixar esquentar?

Mauricio: Tem uisque ainda ai Kazinha. - sorri e dei um corte no uísque puro, desceu quente, comecei a dançar. Eu estava bem elétrica por conta do energético e da bala. Estava dançando demais, o baile lotava cada vez mais. Eu comecei a dançar com o Gui, sem muita maldade, mas ele se aproveitava.

A Laura tava pegando o Maurício, Maurício faz bem o tipo dela. A Babi estava com o Péricles. A Manuella com o Hugo. O Gui sarrava bem em mim, seu amigo estava criando vidas ja e aquilo me deixava louca. Bebi tanto que ja estava muito louca, rindo atoa, falando com geral, derrubei até bebida na tia Laura, ela ficou brava mas me desculpou. Eu bebi tanto que esqueci até meu nome, onde eu morava e os caralho, eu estava mal, muito mal. Quando deu umas 5h30 fomos embora. O Gui me ajudou a tomar banho, me joguei na cama e capotei, de verdade.

Gabriella narrando.

Domingo o7h30 da manhã. Estava um frio imenso por aqui.

Arthur: Amor? - ele me sacudiu

Gabriella: To acordada, que foi?

Arthur: Você precisa sair daqui! Vai ter invasão. - sentei na cama.

Gabriella: Não! Não vou deixar você aqui.

Arthur: Para de ser cabeça dura Gabriella, sai meu!

Gabriella: Ninguém invade aqui não, segurança máxima.

Arthur: Nós não sabe truta, não tenta a sorte. - bufei. - Ja invadiram essa porra uma vez!

Gabriella: Daqui não saio!

Arthur: Ta bom caralho!!! - ele saiu. Fiz minha oração pra proteção dele e dos demais. Fui pro banheiro, fiz minha higiene e voltei pro quarto. Dei uma olhada e ja tinha bastante soldado pela favela. Desci

Gabriella: Você vai pro confronto? - ele tava na sala.

Arthur: Claro! - dei os ombros e fui pra cozinha. Tomei meu café e ele foi atrás de mim.

Gabriella: Você ta preparado mesmo? Estava de cadeira de rodas ai.

Arthur: To sim! - ele me deu um selinho e sentou na mesa comigo.

Gabriella: Deus te proteja. - tomamos café, ele estava caladao, aquilo me deixava agoniada. Quando deu mais ou menos umas 9h00 ele saiu.

Arthur: Te amo loira. - demos um beijo e um abraço apertado. - Eu volto, não chora! - ele limpou meu rosto.

Gabriella: Deus te proteja, te amo!!!

Arthur: Não sai por nada, se tranca no quarto! - concordei e ele foi. Tranquei Tranquei casa, e subi. Me tranquei no quarto. Meu quarto era blindado, assim como o da Karina. Tinha um sistema, que quando acionado, só abre com uma senha e digital. Acionei o mesmo e fiquei ali vendo TV. Lembrei de ligar pra Karina

| início de ligação |

Gabriella: Filha?

Karina: Oi mãe, aconteceu alguma coisa? - a voz dela era de sono

Gabriella: Ta tudo bem, so liguei pra avisar que tá tendo confronto na favela.

Karina: Que merda!! A senhora ta onde?

Gabriella: Em casa.

Karina: Mãe ta louca é?

Gabriella: To segura meu amor.

Karina: Deus te projeta.

Gabriella: Quando acabar te aviso, fica por ai ta?

Karina: Ta te amo!

Gabriella: também meu amor! - mandei beijo

| final de ligação |

Daqui pra frente vai ser tudo diferente {M}Where stories live. Discover now