1.

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Avidamente, ela desceu os lábios por seu pênis.
- Chupe-o, querida, sugue-o com força. - Tristan segurou sua cabeça
com uma mão, com a outra mantinha a porta fechada, mesmo que fosse o juiz a
tentar entrar.
Danielle estava ansiosa para agradá-lo. Ela carinhosamente aumentou a
pressão, usando a ponta de sua língua para provocar a fenda minúscula na ponta , imitando o movimento que este instrumento de prazer logo ia fazer
em sua boceta vazia, dolorida.

Lauren lambeu os lábios.
Homem, ó homem. Dar um boquete a um cara
parecia ser um tesão total. Ela se contorcia onde estava. Rapaz, o que ela não
daria por um pepino para praticar um pouco mais. Um dia, ela prometeu a si
mesma, iria precisar dessa habilidade.

- Venha até aqui, minha querida. - Tristan a puxou para cima. - É a
minha vez de te agradar. - Ele puxou o corpete para baixo rudemente, travando
sua boca quente e gananciosa em seu mamilo distendido e ansioso.
- Oh, sim, Tris! - Danielle empurrou contra seu rosto, saboreando a dor e
o prazer da raspagem de seus dentes na extremidade da ponta de seio inchado.

- Como você está se sentindo, Lauren?
- Ai meu Deus! - Assustada, Lauren jogou seu livro no ar. Ele caiu dando
uma pancadinha bem no topo da cabeça do médico. - Desculpe doutor. Você me
assustou! - Lauren segurou seu peito, agradecida que o seu coração não era a
doença do dia.
- Você estava lendo pornô novamente, rs? - Doc Mendez adorava
provocar Lauren Jauregui. Ela era tão bonita quanto doce.
- Não é pornografia, doutor. É romance erótico. Há uma diferença, sabia?! - Ela ficou imóvel enquanto o médico verificava os sinais vitais.

Ele estava escultando seu coração, mas isso não o impediu de continuar o
seu falatório.
- Oh meu Deus, isso devia ser bom, sua pressão arterial está um pouco elevada.

Lauren corou e escondeu a cabeça no travesseiro.
- Era bem quente.
- Explique-me a diferença entre pornografia e erotismo. Eu não acredito
que eu possa viver outro dia sem compreender as variações deste determinado
gênero. - Doc Mendez conseguiu manter um rosto completamente impassível.

Lauren sorriu, ela gostava quando o médico brincava. Devido à doença que
ela vinha lutando há tanto tempo, as oportunidades para interagir socialmente
com as pessoas eram poucas e distantes entre si. Normalmente, ela estava muito
doente ou cansada para desfrutar da companhia de alguém. Agora, seus olhos
verdes brilhavam e uma covinha apareceu no canto de seu lábio superior.
- Não é erótico, é romance erótico. Diferença enorme!

O medico riu. Lauren era um deleite. Nunca uma careta, nunca um dia
para baixo - não importa quão ruim fosse o diagnóstico.
- Desculpe-me, ó extraordinária hedonista.
- Do que você me chamou?
Acessos de riso escaparam quando o médico fez uma cara engraçada para
ela.
- Uma hedonista, minha querida, é uma pessoa cuja vida é dedicada à busca do prazer. - Ele fazia anotações em sua prancheta o tempo todo.
- Tudo bem, isso soa como algo em que eu deveria ficar muito interessada.

Estou dentro, acho que eu ia dar uma hedonista excepcional. Prazer é preferível a
dor em qualquer dia.
Mesmo que ela sorrisse,o doutor sabia que ela estava se lembrando de
toda a dor que tinha sofrido ao longo dos anos. Câncer pode ser uma doença
cruel.
- Eu não culpo você, minha querida. - Recusando-se a ser negativo, ele
recuperou sua conversa anterior. - Então, explique-me, qual é a diferença entre
pornografia e romance erótico?
- Isso é fácil. - Ela virou de lado, para que ele pudesse ouvir a sua
respiração nas costas. - A pornografia é explícita, descrições gráficas de sexo.
Romance erótico é explícito, descrições gráficas de sexo, mas a menina e o
menino se amam muito e há sempre um final feliz.

- Ah, um final feliz. Isso é sempre bom. - Em sua profissão, ele não vira o
suficiente deles.
- Sim. - acrescentou. O que ela não daria por um final feliz.
- Então, Madame Hedonista, você tem uma vasta experiência de sexo da
variedade gráfica, explícita? - Ele sabia que não, mas talvez pudesse convencê-la
a considerar. Não com ele, é claro. Ele era um vovô!
Lauren bufou, rindo.
- Não, claro que não. Acabei de ler sobre isso no livro como o que eu
acidentalmente acertei-lhe a cabeça. - Endireitando sua roupa de hospital, ela
ajeitou-se até que apresentava uma figura formal e respeitável. - Você, melhor do que ninguém sabe que eu não tive a oportunidade ou força para homens , mulheres ou
sexo. - Ela ficou séria.

Shawn tomou sua mão pequena e macia na sua.
- Vamos conversar pequena.
- Isso soa ameaçador. - Lauren endureceu, esperando o pior.
- Não, não. - apressou-se a tranquilizá-la. - Na verdade, eu tenho uma boa notícia.
Seus olhos ficaram grandes e redondos com esperança.
- Boas notícias?
- Lauren, você está em remissão.
Um brilho de felicidade pasmada corou seu pequeno rosto em formato de
coração.
- Remissão? Você tem certeza?

- Sim. - Mendez sorriu e afagou-lhe a mão. - Por agora, você está livre do câncer.
- Por agora? - Lauren esperou a conclusão.
- Sim. - Ele tirou os óculos e encontrou seu olhar confiante. - Lo, eu não preciso te ver novamente por pelo menos seis semanas. Vamos fazer mais
alguns testes então. Nós vamos ser capazes de dizer pelo seu nível de contagem
sanguínea se a remissão é verdadeira ou apenas uma elevação temporária devido
à última transfusão de sangue. Por agora, no entanto, eu quero que você saia
desta cama e viva a vida tão intensamente quanto puder. Eu quero que você viaje,
namore, tenha relações sexuais e seja tão hedonista quanto seu pequeno coração
deseja. Ordens do médico.

As possibilidades deslizando através de sua mente eram visíveis em seu
rosto.
- Eu tenho trabalhado na lanchonete e guardei um pouco de dinheiro. Doutor, eu poderia ir acampar e aprender a andar a cavalo; talvez, pudesse até
tentar começar minha linha de bolsas de grife... você sabe que se eu sobreviver,
vou ter que encontrar uma maneira de me sustentar. Eu não quero ser uma
cozinheira de refeições rápidas para o resto da minha vida. E... e... - Corou
docemente.
- Conhecer alguem e transformar algumas dessas fantasias eróticas,
românticas em realidade, talvez? - Lauren era como uma filha para ele. Ele a
tratava de leucemia há mais de oito anos.
- Eu não sei nada sobre isso. - ela respondeu timidamente. - Eu não sei
nem por onde começar.

- Claro que você sabe. - Ele pegou o livro usado e maltratado do chão. -

Você está estudando para essa prova há um longo tempo.


- Ler sobre algo e fazer são duas coisas completamente diferentes. - ela não tinha muita fé em si mesma. No entanto, este foi um alívio inesperado. -

Seria divertido tentar.


- Sim, você precisa se divertir Lauren - incentivou. - Eu


quero que você seja feliz.

De repente, Lauren ouviu claramente algo mais em sua voz, uma melancolia.


- Você não acha que a remissão é uma coisa permanente não é? - Ela disse as palavras lentamente, temendo ouvir a sua resposta.


Determinado a não mentir para ela, ele respirou profundamente.


- Com o seu tipo específico de câncer, raramente é. Há apenas cerca de


vinte por cento de chance de que você vai ficar em remissão mais do que dois anos. No entanto, quem sabe? Milagres acontecem. E nós vamos ter uma boa


indicação de como está quando você voltar a visitar-me em um mês e meio. -

Pegando sua mão e beijando-a, ele completou. - Vamos rezar por um milagre.

Lauren endireitou os ombros.


- Dois anos são vinte e quatro meses ou 730 dias. Não é para sempre. - Enxugando uma lágrima feliz de seus olhos, ela deu a Doc Mendez um sorriso de


parar o coração. - Mas, eu vou aceitar.

E então??? Como estamos de primeiro capítulo? Rs

O Calor De Uma Vaqueira Where stories live. Discover now