Capítulo 64

3.9K 248 29
                                    

                 DAVI NARRANDO

De boa no baile, quando um dos guardas vem até mim contando o que aconteceu.

- Aquele filho da puta vai me pagar - falo de PP.
- Caraí Mano... Mas essa agora - falo irritado.

Fui para a casa de Bárbara ela estava bastante assustada, dei nela uma abraço apertado e prometi que aquilo nunca mais iria acontecer.

                         ******
                   DIAS DEPOIS

Hoje era o dia em que iríamos invadir o alemão, acordei cedo, tomei banho, dei um beijo em Bárbara que tava dormindo e desci para tomar café.

- Larica tá brava - falo com Rosa.

- Fumou a noite inteira né? - fala Renata descendo as escadas com Davizinho no colo.
Ela tá ficando aqui para ajudar.
Pego meu filho por um tempo no colo e o entrego a minha Mãe.
Tomo meu café e subo para despedir de Bárbara.
Ela já tá acordada e arrumando a cama, quando abro a porta.

- Já acordada? - pergunto e entro no banheiro para escovar os dentes.

- Tenho que ir para o salão - ela responde.
Enquanto escovava os dentes, ela entrou no banheiro e tirou seu baby dool vi pelo espelho, pois estava de costa para ela.
Me viro e ela entra no box.
Ela olha para mim com uma cara de sapequinha. Então tiro minha camisa e a jogo no chão, ia tirando meu short quando me chamam pelo rádio.

- Qual é? - pergunto pelo rádio a Nathan que havia me chamado.

- Armamento no jeito chefe - ele fala. E vejo pelo vidro a expressão no rosto de Bárbara mudar.

- Já é irmão, jaja tô aí - falo e coloco o rádio na pia.

- Havia me esquecido que era hoje - fala Bárbara.
Tiro minha roupa e entro no box, ela se afasta um pouco para trás, para que posso molhar. Ela pega o shampoo e passa no cabelo fazendo muita espuma.

- Vai dar tudo certo, te prometo - falo, levantando com a mão seu rosto.
- Confia em mim? - pergunto, e ela confirma com a cabeça.
Me afasto para ela entra no chuveiro e tira a espuma.
- Preciso muito disso antes de tudo - falo, colocando minha mão na sua parte íntima.
Ela se encosta na parede, com minha mão ainda na sua parte íntima, só que agora a masturbando. Ela pega meu membro duro e masturba rapidamente.
Depois de um tempo ela geme alto e goza. Meus dedos estavam melados, coloco-os em sua boca, ela os chupam e enfio na sua parte íntima, fazendo ela gemer.

- Gosta do seu gostinho? - pergunto.

Gosto de você com esses dedos em mim - ela fala e eu enfio eles ainda mais fundos.
Os tiro e viro ela de costa, levanto uma de suas pernas e a penetro. Ela geme baixinho enquanto segura seus seios com as mãos e soco com força.
Quando sinto que vou gozar, tiro meu membro de dentro dela e jogando o líquido em sua bunda.
Ela se vira e nos beijamos por um longo tempo.

Acabamos o banho e descemos, precisa ir para a boca.
  Bárbara fica feliz ao ver Davi Lucca e o pega.

- Chegou na hora - fala Renata dando a Bah a mamadeira.
Estou muito atrasado, mas sentei ao lado de Bárbara, adorava ver ela dando mamadeira para ele.

- Tô atrasado, amor... pega uma das moto para descer, não vai dar para te esperar - falo, dou um beijo nela e em Davi Lucca, pego minha AK 47 coloco no ombro e minha 38 na cintura e saio.
Bárbara me olha chateada.
Montava na moto, quando a vejo saindo da casa, a espero.
Ela vem até mim e me abraça.
Ficamos um tempo abraçados, ela me beija e se afasta um pouco da moto.

- Vou ficar bem - falo e ela fecha os olhos por alguns segundos e respira fundo.
A puxo para mais um abraço.
- Preciso ir tá? Eu te amo - falo e beijo seu ombro.

Chego na boca, geral já tava lá.
Isso não podia dar errado, então convoquei só os bons mira para ir.

- esperando ti chefe - fala Ph.

- Então bora lá  - falo.

Partimos até o alemão, várias motos e carros.

+ CARA SE EU VOLTAR VIVO HOJE, PEÇO AQUELA MINA EM CASAMENTO - grito para Marcos que tá na moto ao lado da minha

Passando em frente ao salão, vejo Bárbara com uma vassoura na mão, conversando com um senhorzinho.
Nós encaramos, ela tava bem abalada, se via de longe.

Chegamos no alemão invadido, vários tiros. Vários caídos no chão, dos nossos eram poucos caídos.
Vou meter bala até achar PP, e acabar com ele na porrada.
Subo até a boca, PP se assustou ao me ver abrindo a porta.

- Assustou? Achou que eu não ia chegar aqui né? - pergunto e ele pega sua arma da mesa.
- Larga isso - falo apontando a 38 pra ele.
Ele devagar coloca a arma na mesa, Doidinho vai até ele e o revista.

- Limpo - fala Doidinho.

- É... Achei que não ia conseguir chegar aqui em cima - ele debocha.

- Ou você sabia e não tinha para onde correr -  retruco.

Vou até ele e dou nele um soco no seu rosto, que caí da cadeira sentado. Ele se levanta assustado e corre encostando na parede.
 
-;Pode me matar cara, já matei teu Pai e ainda mato tua mina, mesmo morto - quando ele fala isso meu dedo foi automático puxando o gatilho e dando um tiro na sua cabeça.

- Meter o pé chefe - fala Doidinho.
Corremos até a entrada do morro ainda não havia polícias, os vermes também nem eram doidos de entrometer no meio de traficantes.
 
Quando volto para o morro vou direto para o salão.

- Cadê Bárbara? - pergunto pois não vi ela.

- Foi para casa não conseguia trabalhar - responde Paty.
Agradeço e subo para sua casa, toco a campainha e ela não atende.
Pego meu celular e ligo, não atende também.
Corro até minha casa para ver meu filho, quando entro na sala, vejo Bárbara com ele no colo.
Quando me ver ela abre um sorriso encantador, devagar ela o coloca no carrinho.
Ela corre.
Ela me abraça forte e começa a chorar.

- Ei... não fica assim, tô bem - falo.

- Tava com muito medo, amor - ela fala se afastando e me observando.
- Está machucado ? - ela pergunta e puxo ela para mais um abraço.

- É moleque não tem jeito com você, devia ter te dado um cacete quando era mais novo - fala Renata ao entrar na sala.
No susto Bárbara me larga.
- Que exemplo você quer pra esse menino? - ela pergunta, fico calado.
- Fosse você metia o pé Bárbara, uma mulher linda e inteligente enfiada aqui no morro por causa de traficante... Homem não vale nada, só no começo é esse amor... Depois tá aí barriguda, com filho colado no peito, aí eles metem o pé - ela fala, puxo Bárbara pelo braço e a guiando subindo as escadas e indo para o quarto.

- Não dá idéia para Renata não, ela acha que todo homem era igual Valter - falo.

                    ********
               DIAS DEPOIS

Como prometido essa noite no baile peço Bárbara em casamento.
Já era para ter pedido, mas ela foi para BH e passou uns dias com a família dela.
Ela desceu o morro, precisa ir no shopping diz que tava sem roupa para o baile.

Estava tudo no jeito, escolhi junto com Kelly uma música para tocar quando chamasse ela no palco. Baile seria por minha conta, bebida e churrasco a vontade.

AO MORRO ( Atualizado - 2024)Where stories live. Discover now