Em um mini desastre acabo conhecendo um novato.

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Nem ao tirar fotos para o Jornal eu fico em paz! Na fonte, o fantasma apareceu de novo. Aquilo só podia ser loucura! Será que eu usei LSD noite passada e os efeitos ainda não passaram? Ai meu Deus!

Corri para a escola, tirar a penúltima foto para o Jornal. Essa seria a contra capa: A placa comemorativa na sala de história.

A sala estava vazia e escura. Por sorte a câmera tinha flash. Me posicionei na frente da placa e tirei a foto. E imediatamente o fantasma estava na minha frente, com um sorriso maldosp porém forçado.  Ele sussurrava algo:

- Emma... Ajude-me... - As luzes voltaram e o fantasma sumiu. Eu estava gélida e boquiaberta com aquela cena. Aquilo era impossível ter sido somente na minha mente. Aquilo foi real. Eu podia sentir o cheiro de cinzas velhas vindo do fantasma.

Preciso contar isso pra Charlotte. Ela é a única que vai acreditar nessa historia.

[...]

Estava na frente do armário de troféus. Essa seria a última foto, e a capa do jornal. Ao pegar a câmera, meus pés praticamente grudaram no chão. Minhas pernas estavam pesadas, e eu sentia como se estivesse alguém em cima de mim. O fantasma estava na minha frente, quase me tocando. Até que ele ficou tão próximo, que parecia estar dentro de mim. Estava ficando tonta, desabando aos poucos. Ao cair, senti alguém me segurar antes de atingir o chão.

Era como um anjo. Meio tosca essa definição, mas sim, ele era lindo. Pele levemente bronzeada, olhos azul cobalto e cabelos castanho escuro.

- Peguei você! - Sua voz era grossa, mas agradável. Após examinar meu rosto por alguns segundos, disse - Oi.

- Oi... Eu... Hum... Eu quase derrubei minha câmera. - Eu já estava de pé novamente. Ele era bem alto, e um pouco musculoso. Típico daqueles modelos de NY.

- Estava tirando foto de quê?

- Acho que se eu contasse, você não iria acreditar. - Dei uma risadinha desconcertada. Que droga, Emma.

- Manda. Vou ver se acredito ou não. - ele deu um sorriso sacana. Nossa, e que sorriso.

- O.k., eu acho que vi um fantasma. - Ele ficou me encarando. Ótimo, ele está me encarando como se eu fosse uma maluca.  - Esquece. É bobeira.

- Tenho certeza de que não é bobeira. - Disse com confiança - Eu sou Henry. E sou novato na escola. - Deu um sorriso caloroso.

- Eu sei. Sou Emma, prazer. - retribui um sorriso.

- Hum... Eu acho que os novatos chamam atenção aqui, não é? - Ele não parava de olhar para mim. Era como se ele estivesse gravando cada expressão minha. - E você é, tipo, hipnotizante. - Senti minhas bochechas corarem.

- Ah, obrigada, eu acho... Ninguém nunca disse isso pra mim. - Disse com um sorriso sem graça.

- Bem, mas você é.  Quem é sua professora de ciências?

- Espero que não seja a mesma que a sua. Você está me dando muita bola!  - Ele deu risada. Uma risada gostosa, daquelas que contagia. 

- Tem razão, isso pode ser perigoso. - o sinal tocou - Até mais, Emma. - ele se despediu com um aperto de mãos.

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