Ciúme

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Ainda fico atordoada pela sensação de telo tão perto de mim.
Olho novamente na direção em que ele foi na esperança de velo novamente, mais tudo que vejo é escuridão.

Me levanto e recordo que ainda estou só com a camisola.

Meu rosto pega a cor do meus cabelos.

Ando com as mãos tapando meus seios, cada passo é um pensamento dele.

Como ele consegue me fazer sentir coisas que nunca em minha vida sonhei sentir.
Será que é recíproco?
Chego ao quarto com essa dúvida martelando minha cabeça.

De quem era aqueles gritos estridentes?
Parecia de dor, traição e acima de tudo ódio.

O que mais me incomoda é o fato dele ter ido ao encontro do som, sem ao menos se importar com o nosso quase beijo.

Me deito e fico fitando o teto transparente, sentimento de insegurança me afligem.
Sinto um aperto no peito que chego à fechar meus olhos.

Lua:__O que será isso?

Digo apertando meu peito, e sem que eu perceba lágrimas rolam em meu rosto.

Me viro na tentativa de amenizar a dor, fecho meus olhos com mais força e me deixo ser levada pela dor e o cansaço.

Acordo com a sensação de está sendo observada, me viro devagar e me assusto com duas imagens à minha frente.

Me sentei num pulo e só me acalmo porque uma é o meu protetor, a outra é uma mulher com as mesmas características dele.

Ela me olha de cima à baixo como se me estudasse.
Fico incomodada pelo fato de está com essa camisola fina.

Me mexo desconfortável e vejo que ela não gosta muito do que está vendo.

Tento não gaguejar e falo:

Lua:__OI! Eu me chamo Lua!

Ela assim como ele fica em silêncio, isso me deixa mais desconfortável.

Me levanto enrolada no lençol e caminho em suas direções.
Ele da um passo ao meu encontro, enquanto ela me encara de um jeito que me da arrepios.

Assim que ele chega perto me pega em seus braços e me da um beijo.

Ele me deu um beijo?

Ainda não consigo acredita que ele me beijou.
Olho pro seu rosto com o meu pegando fogo.

Ficamos nessa posição até ouvirmos o grito estridente novamente.

Me agarro mais ao seu pescoço, e sinto seu coração acelerado.

Escuto rosnados e me ponho a olhar o que era.

Assim que viro meu rosto, vejo a mesma mulher rosnando pra mim, enquanto meu protetor  rosna pra ela.

Presto atenção e parece que estão se comunicando em outra lingua agora.
Quando penso que já ouvi tudo ela da o grito estridente que ouvi a gora pouco.

Então era ela!

Ele me aperta mais em seus braços a medida que ela se aproxima com sua raiva.

Raiva, é isso que ela aparenta.

Lua:__Eu não vou te fazer nada moça.

Digo no intuito de faze_la parar.

Mais o que acontece é bem pior.

Sinto meu corpo sendo puxado com certa força que não tenho tempo de protestar.

Ouço mais rosnados e gritos em meio a uma briga por um troféu,e vejo que esse troféu sou eu.

Lua:__Me solta por favor!

Grito em meio ao desespero.

Mais ela me puxa com mais força o que acarreta em um arranhão profundo em meu braço.

Lua:__Hai!(Exclamo).

Escuto um Grito mais forte e a mulher me solta e eu caio de bunda no chão.

Ainda com medo e dor levanto minha cabeça e vejo a mesma mulher beijar meu protetor.

A dor no meu braço já não DOI como a dor no meu coração.

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Meu protetorWhere stories live. Discover now