Prólogo

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*Inglaterra - Província Nocturno

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*Inglaterra - Província Nocturno

Entro na sala de reunião, saltos batendo contra o chão frio, o som reverberando pelas paredes, a coroa pesando mostrando seu valor. Temos uma guerra a planejar.
— Todos nós sabemos que a Província Aurora irá nos atacar no período da manhã, eles sabem que nosso exército combate melhor a noite. Não serão tolos o suficiente para enfrentar-nos a tardia. — mexo-me desconfortavelmente na cadeira tentando me acomodar. Essas reuniões não os levarão a nada. Meu pai e o comandante do exercito se encontram a três noites planejando a batalha.
—E o que deveríamos fazer? Armar nossas tropas e esperar eles baterem em nossas portas? — pergunta meu pai revoltado. Rei Alexander tem pensado muito ultimamente.
Levanto-me para o espanto dos presentes, já estou cansada de ficar ouvindo baboseiras quando a resposta está bem na frente deles.
— Quanto tempo temos até que eles cheguem a nós? — pergunto demonstrando firmeza.
— Menos de um mês princesa. — Tailos responde.
—Temos tempo suficiente para treinarmos nossos exércitos, transforme-os em bons soldados diurnos. Isso já deveria ter sido feito há muito tempo. O que seremos de nós sem um exercito bem treinado? De nada irá adiantar os planos bem formulados se eles não conseguirem executa-los!
— Sua filha está completamente certa Vossa Majestade. Passamos tempo demais acomodados achando que nenhuma batalha seria travada após os últimos acontecimentos. — Diz Tailos.
O que acontece é que as províncias de Aurora e Hiems estão enlouquecendo com a ideia de bárbaros invadirem nossas terras, e sem mais explicações estão supondo que o povo de Nocturno são os culpados. Agradeço aos céus pelo o Rei de Aestas ainda usar o cérebro e perceber a trama política que estão desenvolvendo bem na nossa frente. De qualquer forma devemos estar preparados para qualquer guerra que seja, com certeza se minha mãe estivesse aqui ela saberia como lidar perfeitamente com as situações que estão se apresentando diante do nosso povo.
— É melhor ir se deitar querida. — olho para meu pai que me lança um olhar acolhedor.
— Claro meu pai, já estava de saída. O senhor também deve ir deitar-se e descansar um pouco.
— Farei isso. - diz sorrindo. Mais mentiras da realeza.
— Boa noite meu pai, Tailos. — aceno e saio da sala. Caminho lentamente até meu quarto.
Chegando lá dispenso as criadas, minha mão vai automaticamente para o meu cabelo. Os dedos se entrelaçam pelo aro da coroa, a retiro e desfaço as tranças, olhando-me no espelho, meus cabelos mais escuros do que a noite, batem em minha cintura. O que é estranho, já que o cortei semana passada deixando-o no meio das minhas costas. Isso vem acontecendo direto, eles crescem mais rápido do que o normal, e não importa a maneira de que eu o corte ele sempre volta ao mesmo formato.
Tiro esses pensamentos da minha mente, troco de roupa e vou deitar.
E como de costume, o sono dura pouco.

Ectory - A Nova RainhaOnde histórias criam vida. Descubra agora