Eu não sei bem como começar isso, admito que já escrevi, reescrevi, rabisquei, rasguei e joguei fora outras versões desta carta sem destino.
Meu corpo doí, o peso da minha mente me corrói. Sinto que estou partindo ao meio, fragmentado pelo passado.
E que passado.
Nunca pensei que chegaria as circunstâncias atuais. E cá estou eu novamente, pensando em você. Ainda me pergunto se me culpa por tudo de ruim em sua vida, se ainda sou o principal motivo para sua ruína, sua morte.
A verdade é que estou desesperado.
Igor, acreditei que havia o esquecido, mas nem mesmo o melhor truque de mágica é capaz de apagar todas as lembranças. Nossas lembranças. Amargas como este conto, pois é assim que me sinto desde que partiu, um garoto bobo com um sorriso amargo.
Descanse em paz amigo!
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Sorriso de Paracetamol
Short Story"O amor e o ódio sempre foram sinônimos, eram como irmãos, eram como nós naquele perdido perímetro tempestuoso. Ou você ama alguém por ter salvo a sua vida, ou você o odeia por ter lhe salvo da dor e da morte." O que você faria pela pessoa que ama? ...
