"O som da morte"

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Acabo me convencendo de que aquilo não significava absolutamente nada, poderia ser alguma pegadinha, e eu simplesmente odeio pegadinhas, o porquê? Porque eu caio rapidamente nelas

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Acabo me convencendo de que aquilo não significava absolutamente nada, poderia ser alguma pegadinha, e eu simplesmente odeio pegadinhas, o porquê? Porque eu caio rapidamente nelas.
     Estava drogada de sono e como o frio daquela época do ano em Orlando estava gostoso para se tirar um cochilo, vou diretamente para o meu quarto e tiro minhas roupas com uma preguiça que faz com que essa situação se pareça uma  stripptiss, acabo ficando desconfortável de uma hora para outra me sentindo ser observada olho ao redor e não noto ninguém, a não ser eu, sinceramente preciso parar de tomar tanto café.
         Entro no banheiro e vou diretamente para o box, fecho o mesmo, e ligo o chuveiro sentindo a água limpar todas as minhas preocupações desse dia estressante, primeiro tive que terminar e ir entregar uma cópia impressa em papel que vai ser o meu currículo para análise e desenvolvimento de sistemas de informação e comunicação visual  para o meu futuro trabalho, depois tive que ir procurar um mercado aberto para comprar o que preciso para sobreviver essa semana, ou seja, café, depois tive que ligar para meus pais para saber como eles estão, me preocupo demais com eles, pelo simples fato de eles estarem com problemas de saúde, sei que eu irei perder eles em breve, e por essa situação ser entremamente delicada não irei mas ser fraca e ficar me iludindo, sendo otimista nessa situação, a única coisa que posso fazer é me preparar para esse dia, eu sei que vai ser dolorido, mas vai ser mas dolorido se eu continuar me iludindo dessa forma.
        
       Acabo percebendo que estava chorando, odeio chorar, isso me faz fraca, me faz parecer fraca, mas nessa situação é impossível segurar as lágrimas, e rapidamente deixo elas me possuírem, em algumas situações é bom poder chorar isso me limpa por dentro e me consola.
      Escuto um barulho estridente no meu quarto, fazendo com que rapidamente eu limpe minhas lágrimas e preste atenção no barulho no meu quarto,  dou um pulo no banheiro ao ouvir um som maior, nenhum rato seria capaz de fazer esse barulho.
      
        Esse barulho estridente se torna uma melodia, uma melodia suave, que faz com que a minha alma fique em paz, uma paz tranquilizante, me enrolo na toalha e abro o box do banheiro, saio do box e me direnssio a porta de entrada/saída do banheiro, abro devagar a porta do banheiro e observo ao redor, notando que não há nada de anormal no meu quarto, a não ser a minha bagunça, mas com isso eu já me acostumei, a  melodia doce volta e invade os meus ouvidos, mas isso não é ruim é tranquilizador, coloco minha roupa de dormir, que na minha opinião não usaria perto de ninguém, de tão vulgar que essa roupa é, calço minhas pantufas e abro a porta do quarto procurando alguma coisa estranha nos outros lugares do meu apartamento, mas não há nada, mas ainda escuto a doce melodia, não há nada estranho aqui em casa, o que será então? Esta doce melodia está começando a me irritar!
    
Acabo desistindo e volto para o meu quarto, escovo meus dentes e vou me deitar, esse dia foi longo e não quero ficar me destraindo com coisas paralelas nesse momento, eu sinceramente só quero me deitar e dormir até amanhecer, e assim faço e rapidamente fecho os meus olhos e desligo o meu corpo na minha cama.
            
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Acordo sentindo peso em minha cama, rapidamente me viro quase em um pulo, e observo o homem com as feições joviais, ele me encara com uma expressão irreconhecível, fico assustada e pego o meu travesseiro e jogo-o no rosto dele, corro para o banheiro e me tranco no mesmo, fico um tempo encarando a porta e depois dou um passo para trás, sinto uma montanha atrás de mim e me viro na defensiva e não acredito no que vejo, é ele?! Como? Quando?!

-Acha mesmo que pode fugir da morte?- Ele fala sem nenhuma expressão, irônia ou sentimento, não consigo reconhecer nada, até que ele se aproxima de mim e coloca a sua mão direita no meu rosto um pouco perto e ao mesmo tempo longe, e a fecha devagar, isso faz com que eu feche os meus olhos em sincronia com a sua mão, até que quando eu sinto minhas pálpebras se fecharem ele para, e me observa de olhos arregalados

"Surpresa"

(A sua primeira expressão)

Ele me observa, até que ele abre os seus lábios e fala as seguintes palavras

-Sabia que iria reencarna Elizabeth- E de uma forma peculiar eu sinto meus olhos pesados e os fecho com uma pergunta em minha mente

"Quem é Elizabeth?"

E a escuridão inunda meu corpo e simplesmente durmo.

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