UM

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Amanda

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Amanda

Acordo completamente exausta e esgotada fisicamente e emocionalmente. Com zero porcento de vontade de levantar da cama.
Olho na direção do relogío que já marca dez horas da manhã.Todos os dias travo uma batalha interna para conseguir levantar. Pena não poder me dar ao luxo de dormir mais um pouquinho, apesar da Dona Paula, ter saído bem cedinho para o trabalho tenho minhas obrigação, tenho que tentar por ela.

Neste horario exatamente, se eu fosse uma garota comum, estaria na escola estudando, mas enfim de comum eu não tenho nada, mas também não sou especial.
Talvez seja uma inútil com uma mente perturbada não sei exatamente como me denominar. Hoje não fui a aula, mais uma falta para coleção, passar o dia em casa pelo o simples fato de não suportar mais aquela maldita escola, odeio aquele lugar com todas às minhas forças. Se frequentar aquelo tem a função de construir um futuro melhor, prefiro continuar no passado pior. Seria trágico se não me sentisse uma pateta.

- Droga de vida!

Levanto da cama com muita dificuldade, particularmente minha vida é este dramalhão mexicano diariamente,
E não eu não gosto que seja assim.
Mas nem tudo em nossas vidas sai como nos desejamos.
Meu nome é Amanda tenho dezessete anos, estou cursando o ultimo ano do ensino médio, moro com a minha mãe. Meu pai, ou melhor o irresponsável que me fabricou, deu no pé quando soube que minha mãe engravidou, minha vida é uma porcaria; enfim se eu não fosse tão covarde já teria me matado, porém sou imprestável ate para isso, é nem para morrer tenho competência.

Tentei por diversas vezes acabar com a minha vida, uma vez tomei todos os remédios que encontrei aqui em casa, no entanto minha mãe me encontrou desmaiada, e rapidamente me socorreu levando-me para o hospital. Quando reflito neste dia percebo que no fundo do meu íntimo não queria realmente morrer. Foi apenas uma maneira desesperada de alguém que não sabia pedir ajuda, vivo a base de calmantes e antidepressivos.

Basicamente não tenho amigos, os poucos amigos que tinha se afastaram de mim com o passar do tempo e o desenvolvimento da doença. Não os culpo talvez eu fizesse o mesmo. É muito difícil conviver com uma pessoa diagnosticada com depressão.
A única "Amiga" Bem entre aspas que eu tenho, é a minha prima Rebeca, ela sempre ficou do meu lado, mesmo eu a dispensando a todo momento. Ela não é a única que ainda fala comigo, porém às vezes seria mais proveitoso que ela me enguinorase, me esquece se, pois ela sabe ser bem inconveniente e persistente quando quer. Rebecca é evangélica, e pior ela é do tipo insistente. Ela está a toda hora aqui em casa, sempre com um convite irritante diferente, de alguns eventos idiotas que ela organiza, se ela soubesse o meu grau de interesse nem abriria a boca.

Emanuel (Concluído)Where stories live. Discover now