Limites

Briga amorosa

Era outro dia como todos. Ensolarado, sem nuvens, e os pássaros cantavam. E não havia aulas, tanto de balé, como da escola.

Era sábado, e ainda seria manhã. E nesse momento, estava tomando café da manhã. E alguém batia a porta. E minha mãe veria quem estava lá.

Me assustei ao minha mãe dizer: "Filha, é visita para você, é o Lucas!" Foi porque eu ainda estava de camisola, e na hora, eu corri para o meu quarto, e troquei de roupa.

Desci, o recebi, e convidei ele para sentar.

-Então Lucas, o que te traz a minha casa?

-Você.

-Eu quis dizer o motivo!

-Mas esse é o motivo, você. Porque você que me faz sorrir todos os dias.

Nesse momento eu fiquei vermelha de vergonha (Parecia um pimentão).

-Daisy? Eu falei algo de errado?

-Não... Eu só estou meio gripada.

-Ata.

De repente, alguém bate na porta. Levanto-me, e vou em direção a porta.

-Daisy!

-Thiago, a quanto tempo!

-Quem é esse? Falou Lucas meio desconfiado.

-Thiago, meu amigo de infância. Ele é desenhista.

-Ata...

-Prazer em conhece-lo Luco! Falou Thiago.

-É Lucas! Falou ele chateado.

-Bom, irei pegar uns lanches para gente. Vocês querem o que?

-Suco. Falou Lucas.

-Água sem gás. Falou Thiago.

-Tudo bem, divirtam-se! Saí para a cozinha, enquanto os dois se mantinham em silêncio.

-Então Brother, o que você curte Luke?

-É Lucas, e eu curto violino.

-Violino é tédio! Prefiro Rock!

-Violino não é chato! Ele só é mais suave!

-Por isso mesmo!

-Para você não é, mas para mim é!

-Então pronto!

Os dois começam a se encarar, e nessa hora, eu estava chegando.

-Olha senhor Lucas, Daisy está chegando. Continue nessa posição, que ela vai te achar maluco. Falou Thiago convencido, e rindo.

-Aqui meninos, desculpe pela demora.

-Não, você não demorou nada. Falou Thiago.

-Mas, como foi a conversa entre vocês dois?

-Foi muito boa! Nós vimos que temos muitas coisas em comum! Não é Lucas? Falou Thiago, esfregando a cabeça de Lucas.

-Foi...

-Lucas? Você está bem? Falei, chegando perto dele.

-Estou Daisy, não se preocupe comigo.

Mas Thiago não se sentia muito feliz com aquela situação.

-Daisy, você poderia me dar alguns minutinhos, com o Lucas? Falou Thiago meio preocupado.

-Tudo bem! Eu tinha que pegar umas coisas mesmo.

-Lucas, o que você pensou que estava fazendo? Se fazendo de coitadinho, na frente de Daisy?

-Ha ha.... ficou com ciuminho foi?

-O que você acha?

-Ficou! Ha ha!

-Eu amo Daisy. Desde o começo.

-Perdeu! Ela me ama!

-É o que?! Como você tem tanta certeza?

-Porque ela fica vermelha toda hora que eu falo que ela tá bonita,  e que ela me faz feliz!

-Eu já fui bonzinho demais com você! Agora já chega!

Ele agarrou Lucas, e o bateu no braço, e os dois começam a brigar.

-O que está acontecendo aqui?! Thiago?

-Daisy?! Falou Thiago espantado, e soltando Lucas.

-Lucas! Por que você fez isso Thiago?!

-Porque eu amo você.

Fiquei em silêncio por alguns segundos, baixei minha cabeça e...

-Ninguém precisa bater o outro, para amar. Eu me decepcionei muito com você. E também com você Lucas. Porque vocês sabem, que não é a hora disso, e ficam discutindo, só por causa de algo besta. Eu quero que vocês saiam daqui agora.

Abri a porta, e eles saíram. No outro dia, eu fiquei sem falar com eles na escola.

Depois da aula, eles foram atrás de mim.

-Desculpa Daisy, nós sentimos muito.

-Fomos muito bobos. Deveríamos ter agido normalmente.

-Mas acabamos agindo como criancinhas.

-Mas eu e o Thiago, percebemos que deveríamos ter sido amigos desde o começo.

-Nos perdoa?

-....Tudo bem. Mas se prometerem não fazer mais guerras de amor...

-Sem problemas!

-Mas é claro que não!

Assim aconteceu, Lucas e Thiago se entenderam, e eu fiquei em paz.