Changed Lovers ✿ PJM/JJK

Capítulo 1

O amor é um sentimento difícil?

Dizem que amar é a melhor coisa que um ser humano poderia sentir.

Essas pessoas com certeza nunca amaram de verdade, esse é o sentimento que mais me preocupa e enlouquece... Eu nunca teria amado se soubesse que seria assim.

Moro sozinha desde o falecimento de meus pais, como eu não tinha mais ninguém para cuidar de mim, meus tios me “adotaram” e vivi com eles quase minha vida inteira, sou sempre grata pelo o que me fizeram, mas decidi morar sozinha e isso me deu mais algumas responsabilidades, de um jeito ou de outro, eu iria ter que me virar.

— S/n! Acorde, estamos atrasados!— disse alguém cutucando minha bochecha sem parar.

— Argh... Omma, só mais cinco minutinhos.—resmunguei me virando para o lado.

— Ok, foi você quem pediu.

A pessoa saiu, mas logo voltou, senti ele encostar algo perto da minha orelha e depois ouço um som estridente, abro os olhos rapidamente e vejo Jungkook gargalhando com um apito na mão.

— Jungkook! O que faz aqui?

— Eu vim acordar novamente uma garota que sempre se atrasa para as aulas.—pulei da cama ao ouvir as duas palavras “aula” e “atrasa” na mesma frase.

— Aigoo! Por que não me acordou antes? Que horas são?

—Desculpe por não ter cumprido meu papel de despertador antes...—ironizou, revirei os olhos cansada— E... Você tem 20 minutos.

Expulsei Jungkook do quarto e comecei a me arrumar, fui no banheiro e lavei meu rosto, depois escovei os dentes, voltei ao quarto e abri o guarda-roupa. Vesti uma calça moletom e a blusa da faculdade junto de uma jaqueta jeans e calcei meu converse vermelho, prendi o cabelo num rabo de cavalo não estava com vontade de arruma-lo.

Peguei minha mochila e fui direto para a sala, onde Kook estava mexendo no celular, paro um pouco e começo a observá-lo.

Eu e ele nunca nos separamos, desde o dia em que fui morar com meus tios ele tem sido o meu melhor amigo, começo a sorrir quando me lembro da maneira que o conheci.

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Eu estava muito infeliz pela morte de meus pais, então minha tia resolveu me levar junto de meus primos para tomar sorvete.

Lá minha tia encontrou uma amiga de infância que não via há muito tempo, elas se cumprimentaram e logo a mulher apresentou um garoto baixinho que olhava seus pés tímido.

—Esse é meu filho, Jeon Jungkook. Diga oi, querido.

—O-olá... —disse com a voz baixa, sem tirar os olhos do chão.

—Olá, Jungkook! Meu nome é S/n.

Ele me olhou e sorriu, sorri para ele de volta.

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Depois disso nós nunca mais nos desgrudamos, somos inseparáveis. Isso me faz muito feliz, continuo o olhando e sorrio feito boba, ele cresceu bastante e ficou... Bonito.

Aigoo! O que estou pensando?

Somos só amigos!

— Vai ficar aí até quando?— perguntou sem tirar os olhos do celular.

— Ah... O quê?— me faço de desentendida. Ele ri e vem em minha direção.

— Não finja, é feio.— ele se aproximou mais do meu rosto e eu corei instantaneamente.

— Bem... V-vamos?— droga! Por que gaguejei?

— Sim, claro!— se afastou e logo saímos.

(...)

— Kook, você vem?— pergunto ao mesmo que arrumava sua mochila.

— Me desculpe S/n, hoje não vou poder te acompanhar.

— Tudo bem, mas... Aconteceu algo?— pergunto enquanto entro na sala para ficar ao seu lado.

— N-não. —ele menti muito mal.

— Você pode me contar se quiser.

— Não é nada pra se preocupar.— sorriu meio forçado — Pode ir, te encontro no trabalho.

Eu concordo com a cabeça e saio da sala. Chego em casa atrasada como sempre, tomo um banho rápido e coloco meu uniforme, o lugar onde trabalho é o mesmo onde conheci Jungkook.

Fecho a porta do apartamento e pego o elevador. Quando chego nas ruas coloco meu fone de ouvido no máximo, isso já virou um costume.

Canto a música baixinho com os olhos entre abertos, sem me preocupar se estão me olhando ou não. Mesmo com a altura alta escuto um grito de longe, abri os olhos vendo um garoto desgovernado na bicicleta a centímetros de mim, não deu tempo de me esquivar e assim os dois caíram no chão.

— Aish, seu maluco! Por que não olha para onde anda?

— Eu? Você quem estava distraída e não me ouviu gritar pra sair da frente!—disse irritado se levantando e pegando a bicicleta.

— Não vai me ajudar?—pergunto olhando seu sorrisinho sarcástico, me deixando mais nervosa.

— Além de cega é grossa...— resmungou esticando uma mão para me ajudar.

Saí dali sem dizer obrigado, seu comentário me deixou muito brava. Chego no trabalho e já vejo meu chefe lançando um olhar mortal pra mim, eu sabia que depois levaria uma bronca.

— Por que se atrasou?— Kook se aproximou e me entregou o avental.

— Longa história, depois te conto.