Essa musa na impetuosa flor da idade,
não é deste século
Não fico sozinha pois ela nunca me abandona
Puxo uma cadeira
E divido com ela minhas flores
A noite a musa soluçante traz em mãos sua flauta rústica
E finalmente pronunciaste
Como quem escapa da prisão
E vê através do arco íris do pranto involuntário.
Sabemos algo uma da outra.
Vejo seu dorso, e o reflito rigorosamente.
Sou interessante para ela. Ela oscila.
A cada manhã o seu rosto e escuridão nos separam.
YOU ARE READING
Devaneios
PoetryTodos os meus poemas são pássaros, são janelas, são poemas, na maioria das vezes pinturas inacabadas. Sobretudo, melancolia e efêmero.