Capítulo quinze (BETADO).

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Notas Do Autor:
Eu ia postar o capítulo hoje de tarde, só que o meu amigo me distraiu aí esqueci. CULPEM ELE!
Eu disse que iria por a aparência dos personagens no próximo capítulo, porém... (͡° ͜ʖ ͡°) a minha indisposição e o meu cansaço não colaboram.
...

Guilherme está realmente entediado, igualmente a Thomas, só que este, mais do que entediado, está cansado de sorrir simpático para o tanto de empresários que vinham lhe comprimentar.

Por um instante, o menor pensou em dizer ao maior que queria ir embora, alegando estar com sono.

No entanto, a chegada de Fábio, acompanhado de Dylan e Edward, fizeram-lhe sorrir largo e alegrar-se, encarando-os fixamente de maneira entusiasmada.

- Ora, ora, ora! Parece que alguém deixou de ser preguiçoso e decidiu comparecer a alguma festa. - Edward comentou brincalhão, aproximando-se da mesa do casal, juntamente dos seus outros dois companheiros.

- Socializar com esses empresários, mesmo alguns sendo novos, é chato, ainda mais quando sabe-se que, quase, todos estão sendo falsos com você. - Thomas abraçou os três recém-chegados, sorrindo verdadeiramente. - Como vão?

- Bem. - Dylan respondeu. - E vocês? As coisas estão saindo bem?

- Até agora, sim. Irá complicar quando Guilherme começar a estudar.

- Ué, por quê?

- Não está óbvio? Ele ainda não quer "soltar" - Fábio primeiro indagou retórico, depois respondeu, fazendo aspas com os dedos - Guilherme para um mundo de adolescente com hormônios a flor da pele.

Thomas corou com um comentário - igualmente a Guilherme - sorrindo sem graça. O que o melhor amigo do menor disse têm um pouco a ver com um dos motivos.

- Fábio! - Edward repreendeu-o.

- São apenas verdades.

- Enfim, são apenas preocupações minhas, como; "e se descobrirem?", "e se quiserem fazer algum mal a Guilherme?", etc. - o maior se justificou, desabafando, mas, também, tomando cuidado para que somente os quatros homens ouvissem.

- Ah, Thomas! Não seja tão preocupado em relação a isso. - Dylan sorriu tranquilo. - Tudo dará certo.

- Tomará.

Os três empresários continuaram a conversar entre eles sobre outros assuntos, enquanto, os dois mais novos cochichavam um com outro - com o Fábio fazendo perguntas embaraçosas para Guilherme, como sempre.

- Ok que só faz alguns dias que você está morando com Thomas, mas, não rolou nem uma mão boba por parte dele?

- Fábio! - o baixinho deu um tapa no braço do amigo - Thomas é um homem de respeito, e nunca iria fazer algo que eu não quisesse!

- Não precisa agredir! Só perguntei! - resmungou e massageou a região atingida. - Mas, é sério que você realmente não quer, Gui? Olha que é feio mentir!

- Eu não quis dizer isso... As coisas estão acontecendo no nosso tempo.

- Hmmm... - assentiu lentamente com a cabeça, compreendendo, porém, em seguida, sorrindo maliciosamente e questionando. - Mas, está doido para rolar, não é?

- Fábio! - e novamente deu um tapa no braço do amigo, mas, mais fortemente.

- Óóó, olha a agressão!

- Você está merecendo por ser tão curioso! - Guilherme empinou o nariz.

- Ahã! Tá! - Fábio rolou os olhos. - Quero ir ao banheiro, me acompanha?

- Ok.

Os dois mais novos informaram aos mais velhos onde iriam, e foram em direção ao toalete. No entanto, uma mulher, aparentando ser bem jovem, pôs-se a frente deles, a mesma possui olhos azuis, longos cabelos loiros e lisos, magra, e ainda, sim, com algumas curvas, estas destacadas com o vestido justo vermelho que está usando.

- Oi, Gui! Oi, Fa! - ela comprimentou.

- Te conheço? - Fábio ergueu a sobrancelha.

- Não me reconhece, Fa? - fingiu uma expressão magoada. - Sou eu, Laila Brown.

- Ah! Laila barra recalcada!

Laila, era uma das mulheres que eram obrigadas a se prostituir por dinheiro na boate, tendo 20 anos. Foi comprada por um dos seus clientes, um senhor sério e rabugento, porém, rico e bem sucedido.

- Fábio, por favor... - Guilherme murmurou.

- E você, Gui? Sentiu saudades? - com seu sorriso cínico, a Brown indagou.

Guilherme evitou rolar os olhos, apenas virando o rosto, e ignorando-a.

A verdade é que a garota já lhe fez muito mal, fofocando para Charlie às vezes em que tentava fugir - sim, já tentou fugir, junto com o amigo.

- Sinceramente - Laila começou, analisando de cima e a baixo os dois garotos a sua frente, com uma expressão de desdém estampada no rosto. - o motivo ainda é incompreensível para mim... Como três empresários foram se interessar justo por vocês, que não possuem nada de interessante?

- Olha, linda, nesse ponto é questão de gosto e opinião. Para você, não temos nada de interessante, agora para eles, sim. E sejamos francos, a sua opinião não faz a mínima diferença para mim, e, com certeza, para Guilherme também não. - Fábio abriu um sorrisinho debochado. - Agora, praga, sai da minha frente, que não somos obrigados a olhar para sua cara, e suportar este seu nível avançado de inveja.

- Eu tenho tudo que quero! - A Brown se gabou, jogando o cabelo.

- Até mesmo um orgasmo toda vez que transa com aquele homem rabugento? - Fábio alfinetou, sarcástico.

Laila fechou a cara. - Não te interessa!

Fábio gargalhou, e sorriu maldoso. - Tem tudo mesmo, né? Sei.

- Ah, cala a boca, cadela! - exaltou-se, chamando a atenção de alguns convidados próximos dele.

- Não me compare a você, piranha!

- Verás a piranha quando eu der na sua cara! - a Brown esbravejou, e apontou o dedo indicador para Fábio.

Guilherme procurou Thomas com os olhos e o encontrou vindo em sua direção, juntamente de Dylan e Edward.

- O que está havendo? - Edward franziu a testa e encarou Laila e Fábio seriamente.

- Essas cadelas que não sabem onde é o lugar delas!

- Olha a boca para falar deles! - Thomas se exaltou rapidamente. E Guilherme, percebendo isso, logo se encolheu, ficando surpreso pela postura irritada que o outro assumiu e tão facilmente.

- Falas tanto dos outros e esquece da própria reputação, que já não é uma das melhores! - Fábio provocou.

- Digo o mesmo! - a Brown rebateu.

- Eu não quero nem saber o que está acontecendo aqui, mas, quero que imediatamente a senhorita se retire! - Téo, que chegou a pouco segundos após um dos seguranças do lugar comunicá-lo sobre uma discussão que estava ocorrendo perto do toalete masculino, falou, apontando para a saída do local.

- Por que só eu que tenho que ir?! Essa cadela também está envolvida! - Laila, gritou indignada, e apontou para Fábio.

- Porque eu quero! Saia agora!

- Ela é minha acompanhante! - o senhor que comprou a Brown apareceu, puxando-a pela cintura.

- Então, por favor, que o senhor também se retire!

Mesmo de contragosto, o senhor se retirou e levou Laila consigo. Os convidados, que antes tinham toda a atenção na discussão que acontecia ali, aos poucos foram dando de ombros ao assunto.

Notas Finais:
Pode ser que no próximo capítulo aja um momento fofo entre Guilherme e Thomas. Já no depois desse, as coisas ficarão mais tensas.

Enfim, comentários sempre serão bem-vindos! Bjs~

Um Dono Diferente - YaoiOnde histórias criam vida. Descubra agora