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Emmanuelle.

  Andei até a sala de refeições e me sentei com meus pais. As moças serviram o almoço e nós começamos a comer.

- E então, Emma, como foi o seu dia? - papai pergunta

- Bom - digo e o olho

- Como vão você e Cameron? - minha mãe pergunta

- Bem. Ele é até legal - admito e limpo a boca com o guardanapo

- Viu, só?! - ele fala - E você não tinha gostado no início. Vai aprender a gostar dele

- Eu também não gostava do seu pai, filha - mamãe fala - E olha só agora...Estamos casados e com uma filha de 17 anos

- Mas estão juntos por escolha própria, não é?! - questiono, pensando na possibilidade de TER que me casar com Cameron num futuro próximo - Não me digam que vocês se casaram por obrigação

- Nos casamos porque aprendemos a nos gostar e também por obrigação, querida - ele fala e segura minha mão

- Vocês vão me obrigar a casar com Cameron? Me digam que não

- Querida, existem sacrifícios que precisam ser feitos em nome da família

- E que sacrifício, hein! - interrompo e eles se olham - Vocês acham mesmo isso correto? Em qual época estamos mesmo? Lá na antiguidade? - passo a mão no rosto

- Emma, por favor, você verá que não é tão ruim - mamãe fala e eu rio - Você mesma disse que Cameron era legal

- Sim. Ele é legal. Mas isso não quer dizer que eu queira casar com ele. Estamos falando aqui de uma coisa séria. Eu vou ter que ser obrigada a passar o resto da vida casada com alguém que está mais para um amigo do que um marido? - eles se entreolham - Por que vocês só lembram de mim quando precisam que eu aceite algo, só são gentis quando a saída sou eu. E, sinceramente, eu já estou cansada disso

- Emmanuelle, sente-se já - meu pai diz como uma ordem e eu rio irônica

- Não. Eu não vou me sentar - digo e dou as costas, indo para o meu quarto.

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comentem, please.

eu estou pensando que vocês não gostam mais dessa fic e fico toda insegura, poxa

No Way | Hayes Grier Où les histoires vivent. Découvrez maintenant