A à Z (Série Coda - 2)

XXI - Eu Sei...

Zach...

ANGELO me ligou mais cedo do que eu esperava e me disse que poderia voltar para casa.

Eu poderia dizer pela sua voz que o telefonema deve ter ido bem. Quando cheguei lá, ele estava deitado no sofá, com Geisha em seu peito. Ela fugiu, é claro, na hora que me aproximei. Ele moveu as pernas o suficiente para eu sentar, e depois estendeu novamente em meu colo.

- Você quer falar sobre isso? - Eu perguntei.

Ele pensou por um segundo, então disse:

- Talvez amanhã.

- Ok.

Ele começou a assistir o que estava na TV. Eu não estava prestando atenção. Estava olhando para os pés descalços e o pequeno tornozelo que eu podia ver, antes da bainha da calça jeans bloquear minha visão. Isso ainda me espantou, por vezes, como cada centímetro dele me excitou.

- Já reparou como nos filmes e programas de TV, todo mundo sempre bebe em xícaras de café vazia? - Ele perguntou de repente, sua voz cheia de diversão.

- Não.

Eu deixo meus dedos pincelar sobre as partes superiores de seus pés, então até os tornozelos.

- Isso me deixa maluco. É tão estúpido. Como a gente não pudesse dizer, somente assistindo, que o copo está vazio. Os atores se agitam em toda parte em vez de manter cuidado, como se faz na vida real.

- Hum-rum.

Meus dedos se mudaram mais para cima de seu tornozelo, então ao redor para a pele suave e macia de sua panturrilha.

- Você não está nem ai para mim. - Disse ele, mas estava sorrindo para mim.

Eu podia ver em seus olhos que estava começando a responder ao meu toque.

- Eu estou ouvindo.

Meus dedos estavam atrás de seu joelho agora, e seus olhos flutuavam fechados. Graças a Deus seu jeans eram tão largo.

- Estou apenas distraído.

- Você está me distraindo também. - Disse ele, e eu ri.

- Isso é bom.

Me movi para cima então, peguei sua mão e beijei sua palma, então seu pulso e, em seguida a pele macia por dentro de seu cotovelo. Ele sempre pensou que eram engraçados, os lugares que eu beijei, mas eu nunca poderia ter o suficiente de sua pele lisa e escura contra meus lábios. Tomei meu tempo, lento, deixando meus dedos e meus lábios explorarem. Então me mudei para o outro braço.

Ele voltou à cabeça juntamente, os olhos fechados. Ficou quieto, é claro, apenas a sua respiração acelerada para dar de presente a sua excitação. Mas eu o conhecia tão bem até agora. Eu sabia do que ele gostava. Eu empurrei sua camisa, apenas escovando meus lábios contra seu estômago.

- Como você faz, Zach? - Ele perguntou ofegante.

- Faço o quê? - Eu perguntei quando comecei a desabotoar as calças.

- Me deixa assim, sem nem mesmo me tocar?

Eu sorri e beijei sua barriga.

- Como o quê?

- Tão excitado, eu me perco no momento em que me toca de verdade.

- Não sei. - Eu disse quando mudei meus lábios mais para baixo. - Mas eu gosto.

Ele riu um pouco, mas então puxei sua calça para baixo, e seu riso morreu e se transformou em algo que era quase um gemido. Puxei sua boxers para baixo, também, para sua ereção estar livre, mas eu ainda não o toquei. Eu o provocava tanto quanto pudesse, beijava-o em qualquer lugar, às vezes mal roçando sua virilha com a minha mão, até que sussurrou para mim.