Wolf Boy • l.s

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(perdoem os erros de ortografia)

Louis.

Abraço Harry como se minha vida dependesse disso.

Bom, em partes, depende.
Minha felicidade.

Minha felicidade completa depende de Harry.

Sinto suas lágrimas molhando meu ombro e seus braços me apertando mais forte contra seu corpo.

- Pensei que fosse te perder...

Ouço seu sussurro e sinto mais vontade de chorar. Como é possível amar tanto alguém assim?

- Sinceramente, Hazz... você nunca vai me perder.

Sinto seu sorriso ainda contra meu ombro, logo em seguida beijinhos sendo depositados no mesmo local, subindo por meu pescoço, maxilar e bochecha.

Ele para e me olha nos olhos, sobe suas mãos até os dois lados do meu rosto e acaricia minhas bochechas. Observo seu sorriso que tanto amo, acompanhado de suas covinhas adoráveis.

Eu já mencionei o quanto Harry é lindo? Pois bem.

Sinto ele se aproximar e fico estático.

Ele para como se pedisse permissão, então eu simplesmente fico na ponta dos pés e junto meus lábios aos seus.

Eu esperei tanto por isso!

Minhas mãos em sua cintura o puxam para mais perto de mim, sinto sua boca macia se movendo contra a minha, sua língua logo pede passagem, e eu a cedo imediatamente.

Estou imerso nesse beijo calmo que transmite tantos sentimentos, estou imerso em Harry Styles.

E essa foi a melhor coisa que me aconteceu nesses três últimos anos.

°°¤°°

Depois da sessão de amassos merecida -para recompensar os três anos-, Harry e eu sentamos debaixo de uma árvore, dispostos a realmente conversar sobre a nossa situação.

Somos adultos afinal de contas.

Me sento de frente para o mesmo e seguro em sua mão, para demostrar que estou o ouvindo.

- Eu não podia te prender a mim.

Ele começa, olhando para a grama e mexendo nela com a mão que eu não estou segurando.

- Lou... eu sou um mostro, uma aberração, as pessoas tem medo de mim! Eu não podia... por favor, me entenda, eu não podia fazer isso com você.

Vejo seus olhos começarem a lacrimejar, e automaticamente sinto vontade de chorar também.

Por que dói tanto?

- Harry... você não é um monstro! E eu não tenho medo de você. Nunca tive, na verdade. Você me salvou, salvou minha vida. Você é incrível, não uma aberração.

Ele balança a cabeça negativamente, ainda atordoado.

- Não Lou... eu, eu já matei pessoas, antes, eu era descontrolado, eu realmente não conseguia controlar minha ira e meus extintos.