Só sua

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Segurou-lhe a cintura em um aperto firme. A escuridão que brevemente tomava o local não o impediu de ver o que o olhar dela silenciosamente gritava: completa necessidade, desejo e raiva. Raiva porque não conseguia mais resistir ao seu toque quente, a sua presença dominante, a volúpia que a fazia esquecer o resto do mundo. Com a mão livre, ele puxou os longos fios de seus cabelos, em seguida aproximando seus rostos, ele podia sentir a respiração dela em sua face enquanto a escutava gemer baixinho. Seus olhares estavam fixos agora. Azul no azul.

Caitriona desviou dos olhos dele e fitou sua boca, a qual ela tão desesperadamente desejava. No próximo segundo, Sam esmagou seus lábios nos dela, que prontamente respondeu. O encaixe era perfeito. Ela segurou o rosto dele com as duas mãos, seu cheiro e gosto invadiram cada fibra de seu corpo, suas pernas ficaram trêmulas, a respiração acelerada. Ele parou o beijo por um segundo, apenas para capturar seu lábio inferior entre os dentes, numa leve mordida.

— Quis fazer isso da primeira vez — a voz gutural ecoou pelo quarto.

Retomaram o beijo, suas línguas sensualmente exploravam a boca um do outro, a tensão aumentava, até que ele tirou o paletó e rapidamente Caitriona levou as mãos ao seu peito, desabotoando aquele terno de três peças. Imediatamente, Sam puxou a blusa de seda que estava por dentro da saia, e em seguida alcançou o zíper da saia, que caiu num montinho aos pés da mulher que a cada segundo o deixava louco.

Agora, Caitriona estava apenas de lingerie e saltos altos, e Sam, que ainda trajava a calça do terno, deu um passo atrás para observá-la. A pele branca e aveludada realçava ainda mais na roupa íntima de cor vinho. As pernas eram longas e levemente torneadas, a barriga plana, estreitada pela cintura curvilínea. Seus lábios estavam avermelhados, tamanha fora a intensidade com a qual se beijaram, seu rosto estava ruborizado, os cabelos bagunçados pela invasão de seus dedos, o olhar carregado de luxúria. Ela lhe retribuiu a mesma avaliação. O abdome era perfeitamente dividido em blocos definidos de músculos, os peitorais eram grandes e volumosos onde se instalavam alguns pêlos claros, os ombros largos e firmes, bíceps fortes e esculpidos que abrigavam veias saltadas, e a pele bronzeada... o conjunto só adicionava para sua postura masculina.

Aproximando-se lentamente, a contornou, parando atrás dela apenas para sussurrar em seu ouvido:

— Tem noção do quanto é linda? — voltou a ficar de frente para ela — Tem noção do que está fazendo comigo? — falou enquanto levava a mão de Caitriona até seu membro rígido.

Ela sustentou o olhar dele, em seguida dizendo:

— Eu te quero, Sam. — sentiu o coração bater forte no peito ao dizer aquelas palavras.

E então, voltaram a se beijar, dessa vez de uma forma mais lenta, provocante, sensual. Sem quebrar o beijo, Sam os conduziu até a cama, onde ela caiu deitada. Ele pegou um de seus pés e desabotoou a sandália, repetindo o processo com o outro, traçando beijos em toda a extensão de sua perna, parando na parte interna de sua coxa. Deitando-se sobre ela, estendeu a mão para suas costas para tirar o sutiã, jogando-o para o lado. A visão daqueles seios tão perto de seu rosto aumentou seu desejo, e imediatamente ele depositou um beijo em cada um. Com a ponta da língua, seguiu o trajeto arredondado do mamilo algumas vezes, para então colocá-lo na boca e chupá-lo delicadamente. Percebeu como estava enrijecido, denunciando a excitação de Caitriona, que agora gemia com abandono. Lambeu e deu uma pequena mordida, partindo para o próximo. Tomou seu tempo alternando entre um seio e outro.

Distribuiu beijos por sua barriga, indo em direção onde Caitriona mais o queria. Chegando lá, depositou um beijo por sobre a calcinha rendada e então direcionou seu olhar ao dela, mordeu a barra da peça fina e foi retirando o pedaço de pano que os separava. Apoiou os pés dela na borda da cama, os joelhos dobrados, e posicionou o rosto entre suas pernas, ajoelhado no chão. A imagem fez com que seu membro ficasse tão duro que achou que fosse explodir. Sua intimidade não era coberta por nenhum pêlo. Ele soltou um suspiro quente ali, fazendo Caitriona arfar. Segurando a base de suas coxas, lambeu rapidamente desde sua entrada até seu clitóris.

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