TRAUMAS

Capítulo 38

JUAN CHAVEZZ...

O carro para, não sei onde estamos, logo o homem que tentou violentar a Anne abre a porta puxando ela com força a fazendo quase cair, e gritar de surpresa. Droga! tenho que tirar Anne daqui, ela não pode ficar aqui correndo risco de vida, saio logo atrás dela, para ampara-la mas me impedem... 

- Opa! vc vai pro outro lado (risos) vai assistir o que vamos fazer com a p*tinha aqui. (eles riem novamente. eles me amarram em uma cadeira com uns tês metros de distância dela, tenho que pensar em alguma coisa rápido, não posso deixar que toquem nela. Leila aparece um pouco depois com outros dois caras, um é o suposto médico dela, o outro eu nunca o vi antes.

- E então, confortáveis? 

- v*adia solte a Anne, ela não tem nada haver com isso. (esbravejo)

- ah meu caro Juan, é claro que ela tem haver com isso, ela é sua namoradinha, eu lhe avisei que eu jamais deixaria vc ser feliz, começando por relacionamentos, depois de tanto tempo achava que vc não ficaria com alguém pelo resto da vida, até aparecer essa coisinha aqui. ( ela fala encostando em Anne, meu sangue ferve)

- não encoste nela, sua desgraçada. 

- uii ele ladra (risos), sabe Juan vc já ouviu aquele ditado que diz:" cão que ladra, não morde!" ele cabe perfeitamente á vc. 

- pague pra ver! (ameaço-a, ela ri)

- se fosse pra fazer alguma coisa vc teria feito quando soube que eu matei o pirralho e a babá fofoqueira... ( olho para Anne que empalidece, merda!)

- VOCÊ É UM MONSTRO! (Anne grita para Leila, que lhe acerta uma bofetada na face, Anne não faz nada, não esboça nenhuma reação, nem grito, nem choro, nada.)

- NÃO! (grito) fui um idiota em  não ter te denunciado antes.

- vc sempre foi idiota Juan. Nem pra perceber que eu não gostava e vc, seus pais e sua irmã fizeram de tudo e vc me escolheu (risos) vc é tão ingênuo.

- meu terrível erro. 

- bom vamos acabar com a conversa fiada e vamos aos negócios. (ela fala pegando uma maleta preta, e colocando em uma pequena mesa que um de seus comparsas acabara de trazer)

- que negócios sua maluca?

- Bom querido, eu quero que vc passe para meu nome tudo, exatamente tudo para meu nome. 

- você está louca se acha que eu vou fazer uma merda dessas.

- é então acho que vai ser por mal. ( ela engatilha a pistola e aponta para Anne, que empalidece.)

- Não Juan, não faz isso! (ela fala em tom de súplica)

- eu não posso deixar que ela te machuque meu amor, e meus bens eu posso construir tudo de novo, contando que vc esteja comigo.

- oh que romântico, parem de melação o tempo está passando Juan...

- eu faço o que você quiser, mas solte a Anne primeiro. 

- claro! solte-a. (ela ordena, meu coração se alivia, mas no mesmo instante se aperna novamente, foi fácil de mais.) Anne já está solta, ela está com lágrimas nos olhos mas não as permite cair. Minha doce Anne, está sendo forte. ( Leila gargalha)

- você acha que sou idiota Juan, nenhum de vocês dois vão sair daqui antes de tudo que é seu passar a ser meu, e se eu fosse você faria isso logo, antes que eu perca a paciência e estoure os miolos da v*diazinha aqui. vamos por*a assina logo esses papéis. 

- ca... calma Leila, eu assino , mas não a machuque. ( ela empurra a mesinha para minha frente, um dos homens desamarra minhas mãos para que eu possa assinar.)

ANNE BACKER.... 

Estou me segurando para não chorar, toda essa adrenalina está me matando, Leila está a todo momento ameaçando a mim e ao Juan, estou com muito medo que ela nos machuque, ela exige  que Juan passe todos os seus bens para seu nome, eu tentei faze-lo não assinar, mas ela ameaçou me matar se ele não o fizesse, essa mulher é um monstro, meus olhos ardem pelas lágrimas mas não permito que nenhuma caia, não vou chorar, não vou ser fraca, tenho que pensar em algo antes que Juan assine aqueles papéis ou que ela me mate ou a Juan... já sei, tenho que ganhar tempo... 

- E... eu não estou me sentin.... (finjo um desmaio, caindo pro lado de Leila, que me sustenta com os braços.

- Anne! (Juan gita)

-era só o que faltava, pegue-a aqui seu imbecil. (sinto mãos grandes em mim, entreabro os olhos para olhar Juan que esta com um semblante preocupado, parado olhando em minha direção. Desculpe amor por te preocupar.)

- Leila, por favor deixe-me ver como ela esta. (ouço Juan pedir)

- Não! assine a por*a dos papeis. 

- não vou assinar droga, não até ter certeza que ela esta bem. 

- que seja, vc tem exatos 5 minutos para voltar aqui, se apresse.  (em questão de segundos Juan está ao meu lado.)

- amor por favor esteja bem. (ele acaricia meu rosto, inclino levemente o rosto e abro os olhos, vejo o homem parado na porta nos observando, olho para Juan que sorri pra mim,  "estou bem não se preocupe" falo sem emitir som, mecho meu braço para que ele olhe para minha mão, ele arregala os olhos, e a pega acariciando minha cabeça ele me beija, e em seguida volta para onde Leila se encontra, o homem me guia pra o mesmo local logo em seguida.