Capítulo único

1.6K 173 71
                                    

Naruto corria para conseguir pegar o último trem expresso. Passou seu cartão e correu em direção a plataforma do trem do Centro – Konoha.
Para seu alívio conseguiu entrar e encontrar alguns lugares vazios.
Todos os dias era a mesma coisa. Naruto trabalhava como mecânico industrial em uma fábrica de refrigerantes perto do centro de Tóquio. Morava em um bairro longe, chamado Konoha. Muitos de seus amigos lhe perguntavam o porquê dele não se mudar. Mas, a verdade era que sua casa era própria em Konoha e não fazia sentido algum se mudar para um apartamento alugado, fora que aquele era o bairro onde moravam seus pais e seus amigos, e ele não queria ficar longe deles. Então, todo dia repetia o mesmo processo: trabalhava até às cinco horas, corria para a faculdade de engenharia no centro de Tóquio e, depois, se apressava para pegar o último trem expresso do dia.
Achou um lugar perto da porta, revestida com uma lateral de vidro. Sentou-se rapidamente, já que ali poderia encostar a cabeça e dormir até a estação final.
Pegou seus fones, ligou na música e encostou a cabeça, fechando os olhos já pegando no sono. Quando acordou, tratou de olhar logo a estação e viu que estavam no bairro da Nuvem. Ia demorar ainda para chegar. Bufou irritado e, olhando à sua frente, a viu. 
O trem não estava muito cheio, então ele conseguia reparar em tudo nela. Parecia ser baixinha, tinha os cabelos longos, que estavam presos à um rabo de cavalo; os olhos pareciam claros, já que ele não tinha uma visão boa daquela região, já que estava concentrada em alguma coisa no celular.
Ele sabia que não era legal, mas não conteve a vontade de olhar para ela.
Parecia estar jogando ao celular, pois fazia algumas caretas engraçadas, fora que, às vezes, mexia o celular de um lado para outro, como se fosse controlar alguma coisa. Em outra, ela sorria e, nossa, aquilo aquecia o coração do loiro. Ele mesmo não sabia porque estava se sentindo daquele jeito, afinal nunca nem tinha visto a menina. Mas, aquela sensação lhe dava uma paz por dentro, e ele não podia, simplesmente, ignorar isso.
O lugar ao seu lado vagou e, na hora que ele ia sentar-se ao seu lado, ela levantou os olhos. Dessa vez, ele pode ver como eram claros e lindos, tal como duas pérolas. Ele corou e desviou o olhar, já a menina olhou pela janela do trem e levantou-se com rapidez, saindo do trem.
Naruto olhou a estação e viu que era Suna, uma antes da sua. Suspirou. Como ele podia se sentir daquela maneira vendo a mulher uma única vez? Resolveu não pensar muito nisso, afinal, nunca mais a veria.

— xx —

Mal sabia Naruto que a vida é  uma podia surpreender. E qual foi a sua surpresa quando a morena sentou ao seu lado no dia seguinte, após pegar o trem?
Infelizmente, ele não poderia ficar olhando como no dia anterior, mas senti-la perto fazia seu coração bater forte.
O trem começou a se movimentar e Naruto sabia que tinha que falar com ela. Mas, onde estava a coragem? O que dizer? “Nossa, fiquei te observando ontem e você é muito linda!” Não! Ia parecer que era um maníaco. Ele tentou não pensar nisso e jogou sua cabeça para o lado, em uma falha tentativa de adormecer.
- HINATA... – Naruto despertou olhando para a morena ao lado. Ela estava com o celular no ouvido, com certeza ouvindo a mensagem de alguém, entretanto, o celular deu aquela “traída” e o som de uma voz ecoou no vagão.
Ela estava corada, nervosa e Naruto achou aquilo adorável.
Hinata. Então, esse era o seu nome. Ele sorriu, pois, o nome combinava bem com a morena.
Depois dos minutos constrangedores, ela abriu um aplicativo no celular e logo ele reconheceu. Ele não estava acreditando! Ela jogava “Minions Rush”, somente o melhor jogo para se passar o tempo, segundo ele mesmo. Jogava muito antes de começar a faculdade, mas agora preferia dormir durante as viagens do que jogar.
Ela ria quando perdia, uma vez que o Minion bate em algum obstáculo e dá um grito por isso. Ficava nervosa quando estava quase conseguindo bater o record, mas se os planos davam errado e perdia, resmungava um palavrão.
Isso tudo só deu coragem para o loiro falar com a morena.
— Desse jeito você não vai conseguir.
Ela o olhou um pouco surpresa.
— Como?
— Você precisa deixar os especiais para as últimas fases. Se você gastar tudo agora, vai perder lá na frente.
— Ah sim! – disse ela, olhando ao redor, tentando achar outro lugar para sentar.
“Claro idiota, sendo invasivo assim ela vai achar que você é um tarado."
— Olha me desculpe! É que reconheci a música e não me contive. – ele passou a mão na nuca, já tremendo. — Precisava te ajudar.
Ela suspirou, ele não sabia dizer se era de alívio ou, simplesmente, porque ela precisava fazer aquilo.
Sorriu e aquilo o deixou alerta.
— Tudo bem! Obrigada pela dica. Você também joga?
“Vamos Naruto, não fale merda dessa vez.”
— Jogava, depois de um tempo comecei a deixar pra lá. O único tempo que eu tenho é no trem e só penso em dormir.
Ela revirou os olhos e dizendo.
— Nem me fale! Minhas amigas reclamam o tempo todo, mas não consigo, é mais forte do que eu. – ela riu ainda mais e bloqueou a tela do celular. Aquilo deixou Naruto em alerta. Ao seu ver, significava que ela estava dando uma brecha para a conversa se alongar.
— Eu não estou muito diferente. – ele riu de si próprio. — Sábado à noite tenho um relacionamento sério com a Netflix.
Ela riu. E Naruto começou a perceber que fazê-la rir era a melhor coisa do mundo.
— Eu nem tenho conseguido colocar minhas séries em dia. – ela suspirou cansada. — Estou no oitavo período da faculdade e sabe como é... reta final.
— Você cursa o que? – ele perguntou com certo receio, já que não sabia se ela estava lhe dando liberdade para fazer perguntas.
Mas, ela colocou suas mãos no pescoço e alongou um lado, depois o outro, e respondeu.
— Psicologia.
Naruto fez uma careta e riu em seguida.
— Agora entendi porque precisou se alongar.
Ela balançou a cabeça confirmando.
— E você? Faz faculdade?
Ele assentiu e antes que ela perguntasse
— Engenharia Química, mas estou no segundo período ainda.
Ela fez a mesma careta que ele fez, quando ela disse o curso.
— Não pode falar muita coisa de mim não.
Ele assentiu rindo.
— Naruto.
- O que?
— Meu nome é Naruto.
Ela sorriu, apontou para o celular e disse:
— Acredito que o meu você já saiba, já que minha irmã é escandalosa. Prazer Naruto!
— Prazer, Hinata!
Os dois conversaram durante toda a viagem. Naruto descobriu que Hinata trabalhava em um escritório, no centro de Tóquio, como auxiliar administrativa. Trabalhava para poder pagar a metade da faculdade, já que ela tinha 50% de bolsa e a família não tinha condições de pagar a mensalidade. Seu pai tinha um bar onde sua mãe trabalhava também.
Já Hinata descobriu que ele já trabalhava na fabrica há uns anos e que recentemente começou a faculdade, pois demorou para conseguir a bolsa. Fora que juntou dinheiro para comprar seu próprio apartamento.
Ele tinha um irmão mais novo e duas irmãs mais novas. Não queria mais depender dos pais, mas sua mãe levava quentinhas para ele todo final de semana, já que ela não queria que o filho comece besteiras.
A estação de Hinata chegou e os dois suspiraram. Não queriam se despedir, mas era necessário.
— Bom, até logo Naruto! - disse Hinata, levantando.
— Até, Hinata! – ele pegou em sua mão e depositou um papelzinho ali.
Quando Hinata desceu e abriu o papel, viu ali uma fila de números. Arregalou os olhos ao perceber que era o número do telefone do loiro.
De dentro do trem, Naruto esperava a menina o chamar para conversar. Claro que ele estava ansioso, mas não se pressionaria tanto, afinal ela poderia achar aquela atitude ruim, mas não pôde evitar. Não queria perder o contato com ela. Estava com medo de pedir o número dela e ela repudiar tal atitude. Então,  resolveu dar seu telefone a ela, assim caberia a garota a decisão de manter ou cortar esse laço.

— ×× —

Passaram três  semanas e nada de Hinata o chamar para conversar ou ligar. Nem a encontrava mais na estação. Por um tempo, pensou bastante na morena. Porém, com o passar dos dias, entendeu que não deveria se importar, já que mal se conheciam.
Quem ele queria enganar? Hinata não saía da sua cabeça e não sairia tão cedo. Dois dias foram suficientes para que a morena conquistasse seu coração.
Era Dia dos Namorados e, bem, Naruto não conseguia parar de pensar que, talvez, poderia estar combinando algo com a menina do trem. Sabe aquela coisa de adolescente apaixonado? Então, ele estava se sentindo dessa forma.  Para a situação ficar pior, o dia estava muito chuvoso e o loiro havia lido na internet sobre um problema com os trens horas mais cedo, o que fez com que saíssem atrasados. Logicamente, quando chegou na estação, estava lotada. Nunca tinha visto o local tão cheio naquele horário. Bufou, irritado, já que teria que ir em pé, e isso não era nada agradável.
Parou atrás de um razoável número de pessoas e esperou a chegada do trem. Começou a mexer no celular para trocar a música e, nesse momento, sentiu alguém passar por trás dele. Quando ele olhou naquela direção, seu coração disparou. Era Hinata. Ela estava com um casaco preto, que ia até o joelho, uma calça legging da mesma cor e botas rasteiras; os cabelos estavam soltos, e era a primeira vez que Naruto a via assim. Estava linda.
Ele não conseguiu se conter e foi até a morena, que parou onde ficava um dos últimos vagões.
— A dama de preto? – ele disse e ela se assustou por um momento, mas quando viu que era Naruto sorriu.
— A blusa que estou por baixo é branca. – disse, mas depois se arrependeu da fala, ele podia interpretar de maneira errada. Abaixou a cabeca e corou.
— Bom, eu não tenho nada contra o preto. Fica bem em você.
Ela levantou a cabeça surpresa. Naruto a encarava com um sorriso lindo que a fez corar mais ainda, podia apostar que desmaiaria a qualquer momento. Mas, logo ouviram o som do trem chegando, o que a fez despertar dos seus pensamentos.
— Então... preparada, Hinata! – disse ele, esfregando as mãos uma na outra, como se fosse começar uma competição.
Ela riu. Por incrível que pareça Naruto tinha a facilidade de fazê-la rir.
— Acho que vou de parador mesmo, não gosto de trens muito cheios. - ele a olhou como se quisesse lhe fazer uma pergunta e ela tratou de responder. — É que alguns homens se aproveitam da situação e, muitas vezes, a gente não tem para onde ir, encurralam a gente.
Para sua surpresa, Naruto pegou em sua mão e disse:
— Pode deixar, eu te protejo.
Hinata corou, mas continuava olhando para ele, mesmo que o olhar de Naruto tivesse direcionado ao trem que chegava. Ela, simplesmente, se deixou levar, não sabia porque, mas confiava naquele rapaz, principalmente quando ele sorria para ela. Quando deu por si, estava encostada perto da porta do trem, Naruto estava de frente para ela com a mochila entre eles. Os braços dele estavam nas suas laterais. Era como se fosse um muro e ninguém ia conseguir chegar perto, pelo menos, não dela.
— E aí? Como você está? – disse ele para quebrar o silêncio.
Ela o encarou por alguns minutos e, logo depois, sorriu e respondeu
— Cansada, apenas, e você?
Mais uma vez, naquele dia, os dois conversaram durante toda a viagem, como se não tivessem dado um espaço de três  semanas sem se falar. E, mesmo que a viagem fosse longa, parecia que tinham pouco tempo juntos.
Quando estavam na estação da Hinata, o trem já estava mais vazio e os dois estavam sentados. Foram poucos minutos de silêncio, até que, morrendo de vergonha, ela resolveu tomar coragem e falar.
— Eu... quis te ligar. – aquilo chamou a atenção dele, fazendo-o olhar para Hinata rapidamente. — Ou te enviar... uma mensagem. – ela respirou fundo. A garota estava tremendo, além de muito vermelha, e ele começou a se preocupar. Achava fofo o jeito que ela corava, mas do jeito que estava parecia que ela ia desmaiar.
Ele pegou em uma de suas mãos, estava gelada.
— Eu sou uma boba eu sei. – ela quis sorrir, mas não conseguiu. — Mas, eu sou... tímida demais. Eu não sei o que você faz comigo, que me deixa à vontade, mas eu nunca ia conseguir conversar com uma pessoa desconhecida como naquele dia. – ela engoliu em seco e continuou. — Acontece, que, quando você não estava mais na minha frente, eu perdi toda a coragem.
Ela respirou aliviada. Tinha colocado tudo para fora, não queria que Naruto achasse que ela não estava interessada. Porém, sua timidez, às vezes, tomava conta dela.
Naruto não sabia o que dizer depois das palavras de Hinata.
O trem parou.
— Minha estação... até mais, Naruto! – Hinata levantou, saindo do trem correndo e, antes que pudesse pensar em alguma coisa, Naruto foi atrás dela.
Hinata corria sem olhar para trás, apenas olhou para o trem que se locomovia para a próxima estação.
Naruto a alcançou e a puxou pelo braço.
— Naruto...
— Hinata! Eu também não sei o que você faz comigo. Na verdade, desde a primeira vez que te vi, eu achei que estava ficando louco, porque eu não parava de pensar em você.
Ela o olhava surpresa e ele sorriu, enquanto acariciava o seu rosto com as costas da mão.
— Eu não sei o que sinto, sei que é muito cedo para dizer que é algo mais sério, mas eu estou disposto a descobrir. – ele a abraçou e Hinata deixou ser aconchegada naqueles braços. — E você? Está disposta a descobrir também?
A garota o olhou e ele a encarava com uma intensidade que ela jamais viu antes e, ali, soube a resposta que deveria lhe dar.
— Sim! Eu quero descobrir também.
Ele sorriu, e Hinata teve a certeza que fez a escolha certa. Talvez, estivesse precipitado ou, talvez, estivesse louca, mas, como sempre sua irmã dizia: às vezes, temos que arriscar. E ela estava disposta a arriscar por ele.
Naruto colocou uma mecha dos cabelos azulados para trás e se aproximou, esperando que ela lhe desse permissão. Hinata se aproximou mais e aquilo era a resposta para sua pergunta. Naruto juntou os lábios. De início era um beijo tímido e suave, um simples tocar de lábios, mas depois o beijo foi se tornando intenso. Naruto pediu passagem com a língua e Hinata deu sem embarreirar, estava totalmente entregue.
O gosto de Hinata era doce, melhor que imaginou e, com certeza, aquele era o melhor beijo que já tinha dado.
Se beijaram por um tempo, até o ar lhe fazer falta e eles terem que parar. Naruto não se afastou por completo, deu alguns beijos em seus lábios. Se encaram por um momento, antes de Hinata se jogar nos braços dele sorrindo. Ele a abraçou e fez carinho em sua cabeça. Tê-la em seus braços era a melhor sensação do mundo.
Despertaram do seu mundinho particular com o barulho do trem chegando.
— Vai Naruto, senão vai chegar tarde.
— Eu só vou com a promessa de que você vai me enviar uma mensagem para que eu possa guardar o seu número.
Ela se afastou do abraço e olhou.
— Pode deixar! Antes de dormir, você verá uma mensagem minha.
Ele a beijou mais uma vez e correu para pegar o trem.

— xx —

Quando chegou em casa, a primeira coisa que fez, foi olhar o celular. O loiro sorriu ao ver o “Boa noite, Naruto! Sou eu, Hinata!” Ele tratou de responder e salvou o número da morena.
Deitou na cama e ficou encarando o teto sorrindo.
— Que ótimo Dia dos Namorados!

— xx —

Depois disso, Hinata e Naruto conversam todos dias e sempre marcavam de se encontrar na estação, fora as saídas nos finais de semana.Não  demorou mais que um mês para que os dois começassem a namorar.
Um mês se passou e os dois já estavam namorando, sendo apresentados aos seus respectivos pais. Com dois meses de namoro, Hinata começou a fugir de vez em quando para o apartamento de Naruto, e era nessas horas que ele adorava ter o próprio apartamento, já que tinha privacidade com a sua morena.

— xx—

Agora, um ano após o primeiro beijo, era novamente Dia dos Namorados. Entretanto, a data caira em uma terça-feira, então, eles não poderiam comemorar no mesmo dia.
Quer dizer, foi o que ele pensou. Mas, Hinata insistiu em dormir com ele e, com um sorriso no rosto, ele aceitou, já que sabia bem qual seria o seu presente.
Estavam no trem, sentados um do lado do outro. Hinata com a cabeça apoiada em seu ombro e de mãos dadas.
— Hime! – ele disse, apertando a mão da namorada.
Ela levantou a cabeça meio sonolenta.
— Tenho uma coisa para te dar. – disse ele, abrindo a mochila.
— Não combinamos de trocar os presentes no sábado?
— Sim, mas esses dois eu preciso dar aqui, no trem.
Ele tirou um embrulho médio e, quando Hinata abriu, era um minion de pelúcia.
— Onde conseguiu o Bob?
Ele sorriu.
— Tenho as minhas fontes. Você já tem o Stuart e o Kevin, e vive reclamando que não tem o Bob.
Ela sorriu e lhe deu um beijinho nos lábios.
— Obrigada, meu amor.
Hinata abraçou o Minion de pelúcia.
— Tem mais uma coisa. – ele retirou, de dentro do bolso da roupa do Bob, um colar prateado.
Hinata pegou o objeto e, quando viu o pingente, se emocionou ao ponto de seus olhos se encherem de l ágrimas.
— É... um trem.
— Eu queria que tivesse uma lembrança daquele dia. O Bob me deu coragem de falar com você e o trem foi o cenário do início do nosso amor. Sem eles, nós não estaríamos juntos.
Hinata sorriu igual uma boba. Seu namorado, às vezes, a surpreendia de uma tal maneira que ela sempre achava que nunca ia conseguir compensar.
— Saiba que eu guardo com muito amor e carinho na memória o dia que nos conhecemos.
Quando eles iam se beijar o trem parou na estação final. Os dois desembarcaram abraçados e Hinata voltou falar.
— Então, senhor Uzumaki. – disse, arrancando uma risada do namorado. — Pronto para receber seu presente?
Ele parou e a abraçou pela cintura, antes de beijá-la, como queria desde que a viu pela primeira vez aquele dia.
— Prontíssimo, senhorita Hyuga.
— Acho que as coisas que eu comprei hoje para a nossa noite não serão suficientes para te compensar.
Ele a viu morder o lábio inferior e aquilo o deixou quente.
— Eu duvido muito, agora vamos, antes que eu te agarre aqui mesmo.
Ela riu antes de ser beijada mais uma vez.
Após o beijo correram para a casa ansiosos para se amarem como tinham vontade, até esquecerem que amanhã teriam que acordar cedo e voltar às suas rotinas. Mas aquela noite seria a primeira noite de Dia dos Namorados do casal, então teriam que aproveitar.


“ Para o amor não  existe última  estação, existe um novo trilho para percorrer “
                                                                                                Di Porfirio


Fim.





Sobre os TrilhosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora