CAPITULO 8 - O JANTAR

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Bom Diiaaa...
Boa Terça Feira
Bjos e Boa Leitura
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Chegamos à casa dos Trevelyans, casa não, mansão, sim mansão, eu sabia que os pais de Elliot eram financeiramente bem sucedidos, mas não sabia que eles eram milionários.

Fomos recebidos por uma jovem loira aparenta ter seus vinte e poucos anos, ela sorri abertamente para Elliot, que fica visivelmente desconfortável.

Adentramos a casa e seguimos para uma enorme sala, assim que Elliot surge na sala, uma mulher que apresenta ter por volta de cinquenta anos, morena com cabelos presos em um coque bagunçado, vestida com uma saia bege e uma blusa branca de alça e saltos finos, se aproxima.

- Filho!

- Dona Grace

- Mãe, por favor, me chame de mãe! – Grace enfatiza a palavra MÃE.

- Mãe, essas são Katherine e Anastácia.

- Encantada em conhece-lás, venham sente-se, o jantar já será servido.

- O Senhor simpatia, como sempre atrasado.

- Elliot, não fale assim do seu irmão.

Ao chegarmos na sala, encontro com a minha chefe, Elena Lincoln.

- Anastácia, que surpresa em vê-lá.

- Como vai Elena, tudo bem?

- Tudo ótimo querida. Abraçamos-nos

- Vocês se conhecem? – Grace pergunta com um sorriso.

- Sim, Anastácia é publicitária na GEH, trabalhamos no mesmo setor.

- Que maravilha então estamos todos entre amigos.

Grace fez vários elogios sobre o projeto da festa, ela estava ansiosa para me conhecer, ela fez elogios ao trabalho que Kate no Seattle Times, ela acompanha a coluna jornalística dela e está fascinada pelo seu trabalho, estamos todos envolvidos em uma conversa calorosa quando sinto minha pele queimar, assim como na boate em que o homem de olhos cinza me beijou.

Então como se fosse um imã viro meu rosto para a entrada da sala e lá está, o par de olhos cinzas que vem me tirando o sono. E como se o mundo parasse e só existisse nos dois, ouço sua respiração acelerada e seu coração bater freneticamente, ele está tão surpreso quanto eu.

- Christian! – Leila segue ate ele e o beija, um beijo.

- Oi – diz em um sussurro com um sorriso simples nos lábios.

- Achei que não vinha mais, estamos mortos de fome – Elliot da um murro no braço dele e o puxa para a sala de jantar.

Estamos todos sentados em torno da enorme mesa, estou sentada de frente para Christian, ele está vestido em um terno cinza e seu rosto não demonstrava emoções. Todos comiam em um silêncio sufocante, até que Carrick questionou os filhos sobre o jantar.

- Então ao que se deve esse jantar oferecido pelos meus filhos?

Elliot e Christian se entre olharam e então Elliot iniciou o seu pequeno discurso.

- Então, há oito meses conheci uma mulher maravilhosa, linda, loira, de olhos azuis, com um sorriso encantador. – Elliot segura minha mão e beija - Essa mulher é Anastácia, ela é a responsável pela minha atual felicidade, ela me apresentou o amor da minha vida, sua melhor amiga Kate. A mulher com quem eu quero dividir, todos os meus dias, minhas alegrias, minhas frustrações, ela e a mulher que eu quero para ser a mãe dos meus filhos. – Elliot retira uma caixinha de veludo do bolso e se ajoelha – Katherine Kavanagh você aceita ser minha para todo sempre?

- Eu ... Elliot, sim, eu aceito – Kate se ajoelha em frente a Elliot e se beijam apaixonadamente.

Todos aplaudem e cumprimentam os dois, achei que Elliot só iria oficializar o namoro, mas não ele pediu Kate em casamento, e já posso ver fumacinha saindo da cabeça de Kate, com mil e uma ideias para o casamento.

- E qual o motivo do seu jantar Sr. Simpatia ... ops... Christian?

- Eu reuni todos aqui para comunicar meu namoro com Leila, nós estamos juntos. Somos namorados – Christian leva as mãos de Leila ate os lábios e a beija.

- Onde está às alianças Christian?

- Vamos escolher juntos!

Seguimos o jantar em uma conversa animada sobre namoro, família, casamentos, até Christian tocar no assunto empresa.

- Anastácia nós conte mais sobre você? Como decidiu virar publicitária? – Mia me olha esperando a resposta.

- Sou filha única, e desde que pequena sempre gostei da área, não sei explicar como e nem por que.

- Está no sangue?

- Não! Meu pai é formado em administração, minha mãe fazia artes plásticas e por incrível que pareça eles abominavam a ideia de que um dia a filha deles virasse publicitária.

- Então Anastácia, se sempre foi seu sonho seguir essa carreira, porque você não foi à festa que você organizou?

- Peço desculpas por não ter ido, mas todos os anos eu passo as festas de fim de ano com a minha família na minha cidade natal, eles até tentaram vir pra cá esse ano, mas não foi possível, então eu tive que ir.

- Quero você esse ano na festa da empresa, sem desculpas, traga seus pais, se precisar use o jatinho da empresa para busca-los.

- Não será necessário, caso meu pai e meus avós venham, eles podem vir em um voo comercial.

- E sua mãe ela não vira?

- Infelizmente não!

- Eles são separados?

- Antes fossem minha mãe faleceu quando eu tinha sete anos.

- Desculpe, não sabia.

- Tudo bem Christian. – sinto meus olhos arderem e não consigo evitar as lagrimas e em segundos sinto meus braços queimarem e sei que é ele, afundo meu rosto no sue peito e me deixo levar pelo choro.

- Me perdoa, eu não sabia, não queria te fazer chorar, me perdoa.

- Tudo bem, eu que não consigo aceitar a forma como ela morreu.

- Ana, cada um tem sua hora, e a hora dela chegou você não podia fazer nada.

- Não, não era a hora dela, Christian, minha mãe foi assassinada na minha frente, ela levou três tiros no peito, e não foi assalto, eles simplesmente passaram e atiraram contar ela.

- Prenderam quem fez isso?

- Não Carrick.

- Oh minha filha – Grace em abraça.

- Ana se tiver algo que possamos fazer para encontrar os culpados me avise.

- Obrigada Carrick, mas infelizmente não se pode fazer nada a moto tinha uma placa fria e os homens estavam encapuzados e já se passaram tantos anos, ninguém irá desenterrar o caso.

- Eu desenterro, vou colocar minha equipe a par do caso e vamos investigar eu prometo encontrar o culpado Ana.

- Obrigada Christian!

Encerramos o assunto é terminamos o jantar. Elliot me deixou em casa e esticou a noite com Kate em algum hotel.

Pego a pasta com todos os dados do processo sobre a morte da minha mãe e envio por e-mail para Christian. Me agarro a boneca de pano que minha mãe me deu naquele Natal e durmo depois de muito chorar.


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