22. Presente (Season Finale)

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"O presente muitas vezes é mais torturante que o próprio passado"

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Eram 22:34 da noite. A igreja em Nashville estava lotada. Pete estava no altar, esperando a noiva que já estava a postos para entrar na igreja.

Lauren estava nervosa. Ela era acompanhada pelo pai.

- Você está linda, filha. - Diz ele. - Igual a sua mãe quando nos casamos.

- Obrigada, papai. Hoje é o dia mais feliz da minha vida. - responde Lauren.

Pete estava diante daquela noite novamente. Ele não entendia o porque de estar se vendo, vendo os convidados e revendo a noite de seu casamento. Podia ser apenas um sonho, talvez.

A marcha nupcial ecoa por todo o hall central da igreja, e invade seu interior, fazendo todos se levantarem, diante da espera pela noiva.

Ela vem acompanhada por seu pai em meio aos convidados. Sorridente, ela e Pete trocam olhares apaixonados.

Ao ser conduzida até o meio da igreja, tudo congela.

Pete, que estava observando tudo calado, achando que aquilo era um sonho, decide andar pelo local.

Ele percebe que todos estão congelados. As expressões, movimentos, até as respirações, tudo vira um infinito vazio.

Pareciam bonecos de cera. Estava tudo calmo, até que tudo ao redor dele começa a derreter, como se realmente todas as pessoas tivessem virado bonecos de cera. A "cera" se mistura com o sangue das pessoas, e os gritos desesperados delas.

Sem se mexer, derretiam, tendo seus órgãos e afins postos para fora.

Pete não consegue falar nada, apenas sair dali o mais rápido possível. Ele se dirige até a porta da igreja. Quando a abre, ele é surpreendido por um forte clarão.

O pesadelo de Chernobyl não havia terminado?

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O caminhoneiro ainda dormia profundamente.

Mas ao redor de sua casa, havia uma ambulância.

Os enfermeiros entram no quarto para levá-lo ao hospital.

Abby se abraça a mãe. Ela não entendia o que estava acontecendo.

- Está tudo bem, querida... Tudo sob controle! - Garantia Lauren. Mas nem ela sabia se estava mesmo.

Seu marido não estava morto, isso era fato. Ele tinha pulsação, respirava e seu corpo estava quente. Mas ainda assim, havia algo de errado com ele.

Na maca, Pete é levado para dentro da ambulância.

Lauren arruma suas coisas em uma bolsa, e arruma algumas coisinhas para Abby também.

- Mamãe... Eu não quero ir. - Diz Abby.

- Querida... Me ouça, o papai precisa da gente. Tá bom? Então... Vamos estar lá pra ele. - Ela responde.

- Mas... E se eles estiverem lá? - Questiona a menina.

- Abby... Esqueça aquilo, tá bom? Imagine que foi tudo um sonho. Precisamos estar com seu pai agora. - Lauren estava nervosa.

A esposa de Pete tinha posto o livro em uma estante, entre os livros que decoravam a sala.

Ela olha para o objeto, mas decide esquecê-lo por um tempo. Sua prioridade agora era seu marido.

CHERNOBYL 3: ØRIGINSWhere stories live. Discover now