Anatomia

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Esse veneno que corre no meu corpo,

me consome aos poucos.

O limite que persiste

Em não existir uma porta,

não existir volta.


Eu escrevo, pois deixo para trás,

deixo meu corpo em mente,

meu sangue que de pouco valeu.

Esse veneno, era o prazer!!!

A liberdade.


Escrevo, pois deixo minhas lutas,

deixo partes de um Eu,

Crenças de um recomeço.

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