Capítulo 4

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Se estiver com medo, me abrace.
Se estiver triste, me fale.
Se não tiver coragem, enfrente.
Não pense que não estarei aqui para te consolar.
Sempre que estiver só, pense em mim.
Sua família quem lhe dá forças, sem ela nada sobrevive.
Penses que nada, nada vai a ganhar.
Pois tu, eres minha pequena joaninha.
Tu, eres minha pequena gatinha.
Tu, eres minha pequena esperança.

- Emma._Chat Noir fala ao meu lado.

- Oi, estava distraída._Falo.

- No que estava pensando?_Ele fala me olhando curioso.

- Em uma música que minha mãe cantava pra mim quando era pequena._Falo olhando para o céu.

- E ela te deixou sair a essa hora da noite?_Ele fala apoiando a cabeça em sua mão.

- Meus pais morram um tempo atrás._Falo cabisbaixa.

- Ah, sinto muito. Não deveria ter tocado no assunto._Ele fala virando o rosto.

- Não, tudo bem. Eu tenho outra chance aqui._Falo olhando para o céu estrelado.

- Que bom que pensa assim._Ele fala sorrindo.

...

Chat Noir tinha ido embora a três horas, já estava amanhecendo.
Vejo uma garota com traje de joaninha pairando sobre os prédios.
Então ela para em cima de um, o sol nascendo refletia na mesma.
Chego mais perto e a observo.

- O que faz aqui?_Ela fala olhando para frente.

Atrás dela aparece o gato Preto. Chat Noir aparece cabisbaixo atrás da mesma.

- Podemos conversar?_Ele fala olhando para baixo, então Ladybug se vira nervosa para o mesmo.

- Por onde esteve nesses três anos? Por onde esteve Chat Noir?_Ela grita o fazendo dar um passo para trás.

- E-eu...

- Não pode falar._Ela fala e então joga seu yoyo para um prédio longe e some.

- Me desculpe._O mesmo fala, então pula entre dois prédios e desaparece.

...

Estava na hora em que todos os adolescentes normais iam pra escola. Marinette estava indo para a mansão Agreste, como eu a vira fazer todos os dias. Meu pai.... Bom, não vi ele desde ontem a noite, ou de madrugada quando conversara com Ladybug.

Fui até a casa dos Agreste. Entrei pela porta da frente, e então fui até o escritório de Gabriel. Me sentei em sua cadeira e o esperei.

- Natalie, agende minha reunião para daqui meia hora..._Ele fala e então me vê sentada.

- Q-quer dizer, cancele ela._Ele fala sorrindo nervoso.

- Olá vovô._Falo sentada na mesa.

- O que faz aqui?_Ele fala.

- Preciso da sua ajuda mais uma vez._ Falo mexendo em sua caneta.

- O que quer Emma?_Ele fala sério.

- Preciso de um lugar pra ficar, para vigiar meus pais._Falo elevando meu olhar até ele e colocando a caneta na mesa.

- Posso dar um jeito. Você pode ficar aqui na mansão comigo. Marinette esta..._O corto.

- Já sei do paradeiro deles. E obrigado._Falo sorrindo e andando para fora do escritório.

- Emma espere._Ele fala hesitante.

Me viro o encarando.

- N-no seu tempo, Marinette e Adrian... Eles... estão bem?_Ele fala e então desfaço meu sorriso, deixando uma expressão triste.

- Vovô... E-eu..._Lágrimas já tinham escorrido dos meus olhos.

Gabriel vem andando até mim e me abraça triste.

- Me desculpe vovô, eu tentei. Juro que tentei..._Falo Me deixando chorar tudo que guardara nos últimos dias.

- Shh, está tudo bem criança. Tudo vai mudar, você vai ve-los de novo. Eu prometo._Ele fala me abraçando.

- Vá para o quarto de visitas, Natalie vai te acomodar lá. Ninguém saberá o porque de estar aqui._Ele fala e assinto sorrindo.

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