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Passei a tarde dormindo, quando acordei já estava escurecendo. Fui para a cozinha, lá acabei encontrando meus pais, minha mãe tava com um olhar triste, meu pai acho que estava aliviado, mas resolvi não pergunta. O jantar estava pronto, então acabei me servindo e tentando termina o mais rápido possível para me sair dali. Estava tudo em silêncio até minha mãe quebra-lo.

- Filho, o Sr. Jeon ligou para nós. - Começou com a voz trêmula.

- O que ele queria? - Eu sabia muito bem o que ele queria, mas queria me fazer de desentendido, para não cair mais um peso sobre mim.

- Ele perguntou se nós deixamos você ir trabalhar lá, eu concordei, mas sua mãe. Bem, está aos prantos. - Minha mãe me ama apesar de tudo e, qualquer mãe, ficaria mal por ver um filho ir embora.

Com certeza ele iria concorda, ele quer mais que todo mundo que eu saia dessa casa.

- Ele disse que já falou com você, é verdade?

- É, ele me perguntou antes.

- E você concordou? - Ela perguntou com medo da resposta, pois ela sabia que eu iria concorda com qualquer coisa que me tirasse daquele lugar.

- Concordei e eu, já que meu pai concordou também, vou arrumar minhas coisas para ir embora pra lá hoje mesmo.

Minha mãe soltou as lágrimas que estavam presas e meu pai o sorriso de alívio.

Terminei de comer e fui arrumar minha coisas para ir embora. Entrei no quarto, peguei a mala e comecei a guarda tudo o que era meu.

Depois de um tempo desci com as malas nas mãos e as deixei perto da porta.

- Chamei um táxi.

- Já vai tarde.

"Sempre tão direto e hipócrita, né pai?"
Queria transforma aquele pensamento em realidade e algum dia irei fazer isso.

Escutei um buzina e sai, vi o táxi me esperando em frente de casa, peguei as malas, coloquei dentro do carro e entrei no mesmo. Entreguei o endereço ao motorista que logo deu a partida.

Chegamos lá em menos de dez minutos, sai, peguei minhas coisas e fui falar com o diretor do sanatório.

- Com licença, Sr. Jeon? - Chamei sua atenção, que estava focada em um livro que havia em suas mãos.

- Jimin, então seu pai estava falando a verdade, que bom que veio hoje.

- Quando meu pai soube, praticamente, me expulsou para mim vir logo.

- Sinto muito por você ter um pai assim. - Falou como se tivesse sentindo pena de mim.

- Não precisa sentir pena, já me acostumei com os tratamentos que meu pai me oferecia.

- Mesmo assim, sinto muito.

- Bom, vamos mudar de assunto? Qual vai ser meu paciente?

- Vai ser aquele garoto que você conseguiu acalmar, explicando melhor, meu filho.

- Seu filho? Mas porquê?

- Sim, meu filho, Jeon Jungkook. Eu meio que sou culpado por ele estar nessas condições, por isso construir esse lugar.

- Ok, eu fico com ele então.

- Ótimo, aqui está o prontuário dele.

Ele me entregou uma pasta onde havia vários documentos, abri e li o primeiro.

" Jeon Jungkook, é um paciente com distúrbios causados por uma infância traumática, o motivo do trauma não identificado, somente ele e seu pai sabem o motivo, mas nenhum quer explicar qual."

- Quem fez essa pasta?

- O primeiro médico do Jungkook!

- O que houve com ele?

- Antes ele tratava nossos pacientes, hoje, por causa do Jungkook, ele virou um!

- Ah, então, onde fica os quartos? Preciso descansar antes de acorda as cinco para cuidar do meu paciente.

- Você está certíssimo. - Ele foi para perto do telefone e ligou para alguem. - Seokjin?... Pode vim aqui?... Ótimo.

Não deu nem dois minutos e esse tal de Seokjin estava na sala junto a nós. Ele era alto, ombros largos e muito, muito bonito. Acho que ele era um dos médicos.

- Seokjin, esse é Jimin, o novo médico do Jungkook.

- Prazer.

- O prazer é todo meu.

- Jin pode mostrar onde fica os quartos para o Jimin?

- Claro, por aqui.

Ele saiu na minha frente e eu apenas o segui. Pegamos o elevador e descemos, até o primeiro andar, o que significava, o subiterranio.

- Os quartos ficam debaixo do sanatório, para caso um dos pacientes fugir e não atacar nenhum médico.

- Ok.

- Bom, o seu fica aqui.

- Obrigado.

Entrei no quarto, guardei minhas e fui dormi afinal iria acorda daqui à 8 horas.

Acordei com o disbertador tocando feito doido, levantei, fui no banheiro, fiz minhas higienes e fui comer algo, antes de levar o café da manhã do meu paciente.

Peguei meu café era 5:30, terminei 6:00. Fui pegar o café e os remédios do Jungkook 6:30 e 7:00 fui para o quarto dele no último andar.

Abri a porta do quarto e entrei, me assustei com olhos escuros me encarando, com seus pulsos presos a correntes.

- Bom dia.

- Então, você é o meu novo médico?

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Eu espero que tenham gostado do capítulo.

E até o próximo bjs💋

O suicida e o psicopata {+18} Where stories live. Discover now