II

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Meu oceano de lágrimas

Lágrimas que escorriam amargas
Pingavam em meu velho papel
Eram tantos anos que minhas lágrimas já haviam marcado todo aquele caderno.
Marcas de maldades, calúnias, ofensas, máscaras.
Que sempre existirão ao nosso redor
Tais lágrimas amargas escorrem
Por entre os versos de meu caderno
pingando em minha mão e meus dedos
Num gotejar amargo e sem fim
Embora dentro de mim
Sempre deságuam num oceano
De doces lágrimas.
Também há um gotejar doce
No meu oceano sem fim.

Adriana Cristina Valderramas
11/07/2018

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