treze

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Depois que Christian foi embora não tive cabeça pra mais nada. Eu tinha convicção que não sentia mais nada por ele, mas depois desse nosso beijo as coisas mudaram. Percebi que continuo completamente apaixonada por ele. No fundo sabia que nunca deixei de ama-lo. Porém recusava assumir isso pra mim mesma, Christian já me fez sofrer muito. Só queria poder tirar todo esse sentimento do meu coração. Saio dos meus pensamentos com o gritinho de Angel.

-Mamã.

-Já vou meu amor. Digo me sentando no sofá e a puxando pro meu colo. -Te amo tanto minha princesa.

Passo a manhã inteira em casa, ligo para minha advogada e informo sobre Christian pra ela, que diz tudo que devemos fazer. Peço para que ela se encontre comigo e com os advogados de Christian em minha floricultura a tarde.

Assim que deu horário fiquei pronta para ir até a floricultura, deixei Angel com Glória e fui. Chegando lá todos já estavam me aguardando. Cumprimentei todos, pedi para que me acompanhassem até meu escritório para termos privacidade.

-Bom estamos aqui para decidir o melhor para a menor Angel Steel Grey. Diz o advogado de Christian, já usando o sobrenome Grey no nome da minha filha.

-Sim, tudo que acordarmos aqui será pensando no bem da menor em questão. Diz minha advogada.

Christian e eu ficamos calados a maior parte do tempo, os nossos advogados tinham tudo sobre controle, acordando tudo conforme eu e Christian concordarmos.

-Bom agora só falta a questão das visitas. Minha advogada fala.

-Quero ver minha filha sempre que eu quiser. Christian diz firme.

-Creio que isso não seja possível Christian. Digo calma.

-E por que não Anástacia? Ele pergunta petulante.

-Pois você mora na cidade, não vai poder vir sempre para o interior. Também tem a questão da rotina, não quero que essas suas visitas surpresas atrapalhem minha rotina com Angel.

-Os pais costumam ver os filhos duas vezes por mês senhor Grey. Minha advogada fala.

-Não vou ver minha filha só duas vezes por mês doutora, já perdi muito da vida dela. Quero vê-la pelo menos duas vezes na semana. Christian diz convencido a isso.

-Como você vai ter tempo de vir até aqui duas vezes por semana Christian?

-Isso é o que menos importa Anástacia, sempre terei tempo para minha filha, e outra você também poderá leva-la até minha casa. Ele diz como se tudo fosse tão simples.

-Você acha que tenho tempo pra isso Christian? Falo com raiva, só falta essa eu ter que ir pra cidade toda a semana por causa dele.

-Qual o problema? Ele diz com a sobrancelha arquiada.

-Eu trabalho. Digo com raiva.

-Que eu saiba você é a dona daqui, pode tirar muito bem um dia da semana para levar Angel a cidade para que eu possa vê-la.

-Não tem como. Digo com raiva, mas na verdade eu poderia fazer muito bem isso, mas não quero ter que ver Christian sempre.

-Senhores vamos nos acalmar. O advogado de Christian diz.

-Vamos fazer o seguinte. O senhor poderá ver a menor uma vez por semana e um final de semana do mês ela passará com o senhor. Minha advogada diz. Christian parece gostar da condição.

-Ele vai ficar sozinha com a Angel? Pergunto preocupada para minha advogada.

-Ele é pai, tem esse direito. Minha advogada me diz.

-Você poderá vir com a gente Ana. Christian diz com um sorriso.

-Estão todos de acordo com isso? O advogado de Christian pergunta.

-Sim. Respondemos juntos, mesmo me preocupando com essa idéia de Christian sozinho com Angel, não quero ficar longe da minha bebê.

Depois de tudo resolvido nossos advogados foram embora. Pensei que Christian também fosse, mas me enganei.

-Não está na hora de você ir embora?

-Não. Quero que você e Angel venham jantar comigo. Ele diz se aproximando de mim.

-E se eu não quiser? Falo pra irrita - lo

-Eu sei que você quer. Sei também que ainda está pensando no nosso beijo. Ele diz muito perto de mim, colocando suas mãos em minha cintura.

-Aquele beijo foi horrível Christian, você já foi bem melhor nisso. Minto, pois o beijo foi perfeito.

Christian pega em meus cabelos e me beija, passo minhas mãos em volta de seu pescoço e o beijo de volta. Por mim ficaria nesse beijo para sempre. Aqui é meu lugar nos braços de Christian, mas ainda estou muito magoada para falar isso a ele.

Continuamos nos beijando, Christian desse suas mãos até minha bunda e a aperta. Gemo quando ele me puxa em direção a sua ereção. Aproveito e passo minhas pernas em volta de sua cintura.

-Você tá mais gostosa que antes Ana. Eu te amo muito. Ele diz beijando meu pescoço.

-Eu senti tanta falta disso Christian, tanta falta de você. Digo segurando minhas lágrimas.

-Agora eu tô aqui com você meu amor. Você só precisa voltar pra mim. Ele diz me fazendo lembrar de tudo que passei de ruim por culpa dele.

-Não dá. Digo abaixando minhas pernas e saindo de perto dele. -Eu não consigo esquecer tudo que eu sofri por sua causa. Digo com lágrimas nos olhos.

-Ana por favor, vamos esquecer isso tudo. Vamos recomeçar do zero. Ele diz se aproximando de mim de novo.

-Preciso de tempo pra pensar. Digo cansada de tudo isso. -Só vai embora por favor. Peço exalta.

-Tudo bem eu vou. Não desisti de você Ana. As sete passo na sua casa para jantarmos. Ele diz saindo do meu escritório.

Me sento na cadeira totalmente perdida, será que posso confiar no Christian e dar a ele outra chance? Tenho medo que ele me magoe mais uma vez.

Melhor dar tempo ao tempo, não posso me jogar de cabeça nisso, pelo menos não ainda. Melhor eu ver primeiro se Christian está falando a verdade sobre me amar.

A dor de um amor Donde viven las historias. Descúbrelo ahora