❝ 𝕀𝐧 𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐖𝐢𝐭𝐡 𝐀 𝐇𝐮𝐦𝐚𝐧 │ᴄᴏɴɴᴏʀ x ʜᴀɴᴋ ❞

Capítulo 9

^Hank On^

_ C-connor...eu - Ele me olhava confuso - Eu estava arrumando seu quarto e vi a mala aberta, eu só estava fechando e....me desculpe eu não devia ter mexido...

_ Tudo bem Hank, fiquei com medo de você ter ficado bravo comigo por ter guardado essas fotos - Ele se aproximou de mim e me mostrou um foto minha rindo.

_ Não estou bravo. Por que guardou essas fotos?

_ Porque...eu fiquei com medo de morrer e quando transferirem minhas memórias....eu esquecer os bons momentos que tivemos. - Ele abaixou a cabeça e fitou o chão.

_ Connor... - O abracei. Eu sei que não devia, que não posso, mas não consigo esconder a verdade; eu não consigo viver sem ele. Tudo que ele fez, que ele fala, tudo que faz para me proteger e cuidar de mim tudo isso me atrai e mesmo que queira esconder, no fundo eu o amo.

_ Hank?... - Ele estava me encarando e estávamos tão próximos que eu podia beijá-lo. - Hank eu...

_ O que? - Ele ainda estava me olhando

_ Desculpe por isso - Ele se aproximou seu rosto do meu. Eu devia impedi-lo, mas não consigo, seus olhos me prendem e eu apenas o deixo se aproximar.

Estávamos cada vez mais perto um do outro, senti sua respiração cruzar a minha, será que isso vai mesmo acontecer? Ouvimos a campainha tocar e nos afastamos rapidamente. Ele se levantou e foi atender e eu me deitei na sua cama. Eu ia mesmo deixar aquilo acontecer. Eu não entendo isso, não entendo o que estou sentindo, o que sinto por ele. Ouviu ele me chamando e descer para a sala. Markus estava abraçando-o.

_ Olá Markus

_ Ah Hank, que bom te ver - Ele sorriu, não sei porque, não gosto dele.

_ O que faz aqui Markus?

_ Eu vim visitar você. – Ele olhou para Connor, como se eu não estivesse lá - Gostou da casa Connor?

_ Sim, obrigado - Ele sorriu e Markus retribuiu o sorriso. eu fui para a cozinha e fiquei observando os dois do balcão.

_ Está precisando de alguma coisa? Para casa ou para você mesmo

_ Não, não vamos dar mais prejuízo para você

_ Não estão dando, eu faço questão de comprar os móveis e - Intrometi

_ A gente se vira, vamos comprar tudo.

_ Ah, bem, está bem então. Eu tenho que ir, só queria saber se gostou.

_ Gostamos, já pode ir - Connor olhou para mim e acompanhou Markus até a porta, pode ouvir a conversa dos dois.

_ Se precisar de qualquer coisa pode me pedir Connor

_ Eu não sei como agradecer Markus. - Ele foi embora e Connor voltou para a sala.

_ Por que falou daquele jeito com ele? Ele está nos ajudando tanto e - Interrompi ele.

_ Não Connor, ele não está nos ajudando, ele está te ajudando. Não percebeu como ele me ignorou e fingiu que eu não existia?

_ Hank...ele não...

_ Eu não quero discutir contigo Connor, essa conversa nunca existiu - Sai da cozinha e subi para meu quarto.

Deitei na cama e coloquei o travesseiro minha cara. Eu estou sendo burro, eu devia contar para ele. Não, não agora, as coisas estão tensas entre a gente não é uma boa hora, vou apenas ignorar e fingir que nada aconteceu e aquele quase beijo nunca ocorreu. Ouvi passos subindo a escada, deve ser Connor. Ele abre a porta e entra no quarto.

_ Hank eu - Não deixei ele falar

_ Me desculpe por falar daquele jeito com Markus, só não gosto dele fingir que eu não existo.

_ Não vim falar sobre isso, vim avisar que vou sair. Tem que começar o que vim fazer aqui o mais rápido possível, sei que não quer ficar aqui com Markus por perto.

_ Não é bem assim, eu me ofereci para vim, pode ficar o quanto precisar.

_ Obrigado - Ele saiu e eu fiquei sozinho no quarto.

_ Por que logo você Connor? Por que me deixa assim? Por que....

^Connor On^

Sai do quarto de Hank e escutei ele sussurrar algo que não consegui ouvir, mas não posso focar nisso agora. Eu não gosto de mentir para ele, mas não tive escolha, não podia dizer que ia encontrar Layla, ela me deu uma oportunidade única de ajudá-la e de entender o que aconteceu, não posso deixar passar. Sai de casa e andei até sua casa, ela estava me esperando na porta.

_ Tem certeza que quer se envolver nisso? - A olhei sério

_ Sim - Ela suspirou e me deu espaço para entrar. Me sentei no sofá e ela no outro, estava com uma xícara de café na mão, parecia ter acabado de acordar pela sua calça moletom e sua blusa larga cinza. Sua pele estava mais pálida que o normal e seus olhos pareciam cansados. Será que ela está bem? - Aconteceu alguma coisa? Você não parece bem.

_ É só uma gripe, vai passar - Ele forçou um sorriso mas depois fitou o chão triste, me sentei ao seu lado.

_ Não precisa ficar assim, eu estou aqui para te ajudar - Segurei sua mão

_ Estou com medo de você se machucar

_ Eu já disse que não vou, eu prometo, tem que confiar em mim - Ela soltou minha mão e segurou a xícara com as duas.

_ Eu tinha sete anos...