Cap 41

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"É que, bom, ela precisava de um tempo

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"É que, bom, ela precisava de um tempo. E eu? Bom, eu só precisava dela, cara"

Pv Hr

-conseguiu alguma coisa? Pergunta l7 sentando na cadeira com seu cigarro de maconha

-to com cabeça pra caralho nenhum. Respiro fundo

-tá osso em, tu não para de pensar na Luara. Diz e logo dando um trago

-vai se fuder. Grito

Ele me ignora o pega o celular... respira fundo e vira a tela pra mim, era no facebook, uma foto dela dizendo que e preciso mudanças.

-que porra que ela quis dizer? Pergunto

-não sei. Da de ombros e se levanta pra sair.

Eu não acredito... não acredito que perdi ela, já faz quatro dias, quatro dias que eu não vejo ela, já foi mil vezes naquela caralho de apartamento e não acho ela, já cheguei até ir na casa do pai da mesma, Lúcia disse que ela também não estava lá, disse que não sabia por onde ela tava! Ela sumiu sem nem me deixar explicar... nesses últimos dias ninguém nem tá me encostando, eu to puto da vida! Uso droga dia e noite, não durmo já faz mais de dois dias, voltei o henri de antes, rancoroso, o mais odiado e o que as pessoas temem. Os moradores ultimamente nem olham de tanto medo, já matei muitos, a dois dias atrás o morro foi invadido, dei prejuízo pro morro inimigo.

Ouço alguém bater na porta

-entra. Grito

Vejo lele entrar

-eae patrão, o x9 tá aí.

Assinto me levantando e seguindo o mesmo até a sala que nós chamamos de "finalização" lá a gente leva devedor safado que não paga, x9, ratiador, todo mundo que merece morrer nessa porra.

Entro e vejo o mesmo sentado, em volta tava três dos meus caras apontando a arma pra ele e entre eles tava l7

-tem alguma coisa pra me dizer? Pergunto e pego a metralhadora da mão de lele

Antes que ele abrisse a boca, eu fuzilo o mesmo, metendo bala por todo o corpo dele.

-já chega. Diz l7

Respiro fundo, entrego a arma pro lele e saio da sala, indo direto pra minha. Entro, fecho a porta com força e caminho até o meu whisky. Vem ela na minha cabeca novamente, eu não ficava um minuto, um minuto sem pensar nela. Vejo em cima da mesa o papel do resulto do exame. Sim ela tinha deixado cair, vejo o positivo em negrito, Encho o copo até o topo e levo até minha boca, o ódio em mim sobe novamente e eu taco o copo com tudo na porta.

-porra. Grito -eu só quero ela. Digo dessa vez baixo, dando um soco no armário que estava do meu lado

-ei. Diz Lívia entrando

Já fazia tempo que ela nem me beirava, sabe que eu tava puto com ela

-você? Encaro a mesma

-eu vim te ver, percebi que não tá bem. Pausa -eu so queria te relaxar. Se aproxima de mim -você sabe que eu faço tudo por você.

Grudo o pescoço da mesma e a encosto na parede, batendo sua cabeça e vejo a mesma resmungar.

-tu tá querendo morrer Lívia? Por que eu acabei de matar um, e pra mim te matar não demora muito... e muita coragem vir até aqui depois de tudo, por sua causa, eu perdi o que mais me importava, por culpa sua ela foi embora com um filho meu. Aperto mais seu pescoço vendo a mesma ficar sem ar -sua vagabunda. Grito -eu só não te mato agora, por que tu tem que ter uma morte daquelas... te matar apenas com tiros não vai me dar gosto ainda... eu quero ver você sofrer, quero te ver sofrer muito. Solto a mesma que se joga no chão tentando encontrar seu ar novamente

Seu olhar transmitia medo... e era pra ficar mesmo! Ela me olha com os olhos transbordando de lágrimas, se levanta ainda com a mão em seu pescoço e sai sem me dizer nada.

Primeira Dama Donde viven las historias. Descúbrelo ahora