Depois de passar por um relacionamento que marcou o seu passado, Clara permanece de pé, não permitindo que nada e nem ninguém destrua seu coração novamente. Sexo casual e amizade é o que ela se permite. No comando da pensão da família juntamente com...
Agora o negócio começa a desenrolar. Haha... Aos poucos vcs irão saber do Alexandre. ♥
Ps. E essa é a Isadora. :)
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Clara
Ainda sem conseguir esboçar reação alguma depois da notícia bombástica que acabei de receber, estou parada, igual uma idiota, de pé e encarando a menina em busca de provas físicas de que isso tudo seja verdade.
— É... Isadora. — Solto o ar preso nos meus pulmões. — Filha?
— Sim, eu acho que ainda sou.
Seu olhar demonstra dor e sinceridade.
— Ele está aqui sim. Eu preciso ir lá. — Aponto para a escada. — Lá em cima, no caso.
Ela assente, jogando a bolsa na cadeira e se sentando.
— Ficarei esperando.
Subo a escada sentindo minhas pernas moles feito gelatinas. Tenho a impressão que acabaram de me atirar algo pesado, forte, e ainda não estou conseguindo me recuperar. Que loucura!
E se ele for casado e estiver em busca de uma aventura? Se tiver deixado a esposa em casa e largado tudo como um crápula? Alguém pode estar sofrendo e eu estou aproveitando disso.
Paro em frente à sua porta e bato. Não demora para ouvir o clique. Vestido com uma camisa justa no corpo e uma calça de moletom, eu sinto a excitação corroer pelas minhas veias.
— Parece que você viu um fantasma. — Sua voz rouca me tira do transe e eu sacudo a cabeça. — Fico feliz por saber que causo esse feito em você, um que te deixa muda.
Volto a mim, piscando diversas vezes como se isso fosse ajudar com minha confusão na mente.
— Tem uma garota lá embaixo. — Ele franze o cenho. — Ela disse que é sua filha.
Em segundos sua expressão muda. Ele parece assustado, nervoso, tenso. Seu rosto branco como uma vela. Agora é a vez de ele esboçar confusão.
— Tem certeza?
Parece em choque.
— Isadora Villela.
Alexandre sequer diz algo. Ele passa por mim feito um furacão e desce as escadas correndo. Eu vou atrás, curiosa para saber o que está acontecendo.
— Pai. Que alívio!
A garota pula nos seus braços em um gesto de carinho, mas ele... Jesus. Ele não se mexe. Não retribui. Ah não!
— O que diabos você está fazendo aqui, Isadora? — Uma maneira nada receptiva. — E como conseguiu viajar sem um responsável?
Ela o lança um sorriso travesso. Não tem nada do pai. Nada.
