C:32- Talvez

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"Por favor..." minha voz falhou.

jungkook inspirou fundo, ele finalmente estava deixando a máscara cair, ficando sério e me olhando de um jeito diferente, eu senti que finalmente ele ia falar a verdade.

"eu... sou um policial, e como você já deve saber eu estava sim te investigando.

por um momento eu desejei que ele falasse que era tudo mentira. 

"eu fui encarregado de investigar o seu caso de ameaça contra kim seok jin e sua esposa, ela fez uma denúncia contra você, mas não tinha provas concretas, e como ela tem um grande poder aquisitivo, ela conseguiu que a polícia se mobilizasse contra você."

"por algum motivo ela odeia você"

"então tudo entre nós, sempre foi uma mentira?" eu perguntei com a voz baixa, eu sem perceber me abraçava numa tentativa de me confortar.

meus olhos se encheram de lágrimas.

"não sun" ele se aproximou. "eu realmente gosto de você, eu me arrisco a dizer que te amo."

eu olhei surpresa pra ele.

"é por isso que eu parei de te investigar. quando eu percebi e pude conhecer a mulher incrível que você é, eu não consegui mais seguir em frente"

"você abandonou o caso?"

"não exatamente, tecnicamente eu continuo no caso, mas a polícia não sabe que eu me envolvi com você, e que eu parei de te investigar, eu agora só passo informações vazias para eles."

meu corpo tremia, eu não sabia o que fazer ou como reagir.

as lágrimas finalmente caíra, e jungkook me puxou com força contra o seu peito. eu tentei rejeitar o abraço, o toque dele, mas não consegui.

"eu te amo, e é isso que mais dói" eu disse contra o peito dele, os soluços machucavam minha garganta.

"eu também te amo, você precisa acreditar em mim quando eu digo que eu parei de te investigar"

"prove" eu disse me livrando dos braços dele e finalmente encarando os seus olhos.

"como?"

"ligue para os seus amigos policiais na minha frente, apague todos os arquivos que você tem contra mim."

"e talvez assim eu possa voltar a confiar em você"

jungkook sorriu e tentou me abraçar novamente, mas eu o parei colocando minha mão no peito dele, impedindo que ele avançasse. 

"eu disse, talvez."

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