Prólogo

2.5K 203 44
                                    

"Existe luz na escuridão?"

Philip Daston trabalhava normalmente naquele dia, seu restaurante estava cheio, havia muito o que fazer

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Philip Daston trabalhava normalmente naquele dia, seu restaurante estava cheio, havia muito o que fazer. Mesmo com tantas ocupações ele se lembrou de sua linda esposa e seu filho, que esperavam por ele em casa. Philip pegou dois doces de seu restaurante antes de ir para a casa naquela quarta-feira chuvosa. Pegou seu carro, colocou os docês no banco do carona e foi para a casa, ao chegar pegou a sacola e entrou em casa.

- Querida! Cheguei! - Gritou, mas ninguém respondeu. - Querida? - Ele andou rapido até o quarto, mas não encontrou sua esposa. - Max!? Filho!? - Gritou indo em direção ao quarto de Max, mas não o encontrou.

Ele tirou seu celular do bolso e se deparou com muitas ligações perdidas, e na hora o mesmo numero estava ligando para ele, apreensivo ele atendeu o celular.

- Alô?
- Senhor, Philip Daston?
- Sim, é ele.
- Senhor, sua esposa e seu filho estão no hospital da cidade, sofreram um acidente de carro e a situação é grave.

Philip sentiu um choque elétrico percorrer todo o seu corpo, largou a sacola no chão, e suas pernas ficaram bambas.

- Senhor?
- Já estou indo ai, em 5 minutos chego.

Ele desligou o telefone e foi para o hospital o mais rápido que pode.

"Como isso foi acontecer? Minhas preciosidades!"

[...]

Ao chegar no hospital, foi correndo até a recepção.

- Oi! Sou o Philip Daston, como está minha mulher? E o meu filho? - Falou rápido e sem pensar.
- Aguarde um minuto, vou chamar o doutor. - Falou a recepsionista pegando o telefone. - Dr. Roberto, o senhor Philip Daston está aqui. - Ela desligou o telefone e o encarou. - O doutor já está vindo.
- Obrigado. - Falou saindo da recepção.

Passou eternos minutos até o doutor chegar, Philip andava de um lado para o outro.

- É o senhor Daston? - Perguntou o doutor.
- Sim!
- Me acompanhe, por favor.

Philip seguio o doutor, até chegarem ao seu escritório. O doutor se sentou atrás da mesa e encarou Philip.

- Sente-se. - Falou o doutor, e Philip o fez. - Sinto lhe dizer, que sua esposa não resistiu e morreu na hora. E o seu filho, veio para o hospital, e fizemos todo o possível, mas infelizmente não resistiu, e morreu.

Philip ficou sem chão, seu mundo havia acabado, se ele não tivesse colocado o celular no silêncioso, poderia ao menos ter se despedido de seu filho. Ao sair do escritório, lágrimas rolavam involuntáriamente pelo seu rosto, ele estava abalado.
Voltou para a casa, e foi no quarto de seu filho. Não conseguia parar de chorar, pegou o ursinho de seu filho e o abraçou com força.

"Por que?" - Se perguntava.

[...]

Ele preparou tudo para o funeral de sua família, ainda era difícil para ele, ainda não conseguia acreditar, seus tesouros haviam se ido para sempre. Colocou o ursinho no tumulo de seu filho, e sua aliança no tumulo de sua esposa, como forma de se despedir deles. Philip ainda estava abalado ao sair do enterro de suas preciosidades, pegou o carro e rumou para a sua casa, mas parou o carro ao notar algo estranho, no mato a beira da estrada. Saiu do carro para averiguar, e encontrou um garoto, sujo e estirado ali. Olhou para a direita e para a esquerda, não viu ninguém, ele não poderia deixar aquela inocente criança ali daquele jeito. O pegou e o levou para o hospital.

[...]

Philip se manteve ao lado daquele garoto no quarto, e ficou pensando em como aquele garoto se parecia com seu filho.

- Onde estou? - Perguntou o menino acordando, Philip ficou sem reação, ele deveria chamar um médico, mas resolveu acalmar o menino primeiro.
- No hospital. - Falou Philip Daston.

Nesse momento o doutor entrou.

- Olha, já acordou? - Falou sentando-se em um banquinho, ao lado da cama. - Poderia nos dar linçensa por um instante?
- Claro. - Falou o senhor Daston saindo do quarto.

Ficou esperando do lado de fora, até o médico sair.

- Então?
- Ele perdeu a memória, precisamos fazer alguns exames, deve ter batido a cabeça com força, se lembra apenas de seu nome. - Explicou o doutor.
- Mas, ele vai recuperar a memória?
- Talvez com o tempo, mas acho difícil. - Falou o doutor. - Você, é o responsavel por ele?

Philip olhou através da janela do quarto, e viu aquele menino com o olhar distante.

- Senhor?
- Eu, sou... o pai dele. - Falou ainda o encarando.

Estão gostando da história? Deixe seu voto, e o seu comentário! Irão me deixar muito felizinha :)

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


Estão gostando da história? Deixe seu voto, e o seu comentário! Irão me deixar muito felizinha :)

Memórias De Um Passado Real - Watts 2019Where stories live. Discover now